Projecto de "spin-off" de Guimarães desenvolve modelo revolucionário para tratamento.
Casos de dermite atópica foram resolvidos com o uso de... roupa interior. Uma empresa sediada nas Taipas, Guimarães desenvolveu a técnica e está a alcançar reconhecimento junto da comunidade científica.
No futuro, para tomar uma aspirina, apenas terá que vestir uma s-shirt. Os têxteis inteligentes já apresentam resultados muito positivos ao nível do tratamento de dermite atópica, uma doença que mais afecta o quotidiano das crianças. Em média, os pais gastam 100 euros por mês em cremes e medicação. Assim, o que a New Textiles fez foi combinar matérias-primas a tecnologias existentes, alcançando elevada eficácia no tratamento.
O estudo clínico centrou-se em pessoas que sofrem de dermite atópica e que têm de usar produtos de uma forma continuada. Com este projecto de têxteis inteligentes, o simples uso de uma peça de roupa na zona mais afectada pode prevenir e adjuvar no tratamento.
"São todos os produtos fabricados no nosso país, cujo desenvolvimento foi alcançado através parcerias técnicas com o serviço de Dermatologia do Hospital de S. Marcos e Universidade do Minho. Assim, à composição de roupa interior, em algodão, junta-se 30% de algas e sais de prata são impregnados, para exercer o seu poder anti-séptico e antimicrobiano, pois produz um efeito de íman que atrai a bactéria", explica Cláudio Carvalheira, um dos três sócios desta Spin-Off sediada no Ave Park e que no mercado assume a marca Skintoskin.
Pedro Pinto (que idealizou o produto) explica a parte teórica do projecto: "As fibras de algas são feitas a partir de uma base celulósica cuja matéria prima é a madeira. A celulose é dissolvida num solvente à qual se junta as algas previamente dissolvidas bem como os iões de prata que se ligam quimicamente. A pasta resultante é 'extrudida' através de fieiras, resultando assim em fibras que serão misturadas ao algodão. A percentagem de prata no material é de 0,04 grs/kg".
Esta empresa tem duas áreas de excelência: a inovação e desenvolvimento; e sendo produtos novos, requer uma comunicação cuidadosa com os intervenientes da cadeia de valor. Os produtos avançados pela New Textiles foram notificados para registo como dispositivo médico da "classe 1" e já tem atribuídos códigos nacionais de produto para poderem ser comercializados nas farmácias.
"O objectivo será o de lançar dois novos produtos por ano no mercado. Temos um projecto dirigido à terceira idade, visando a dermoprotecção e a gestão de humidade e temperatura do corpo e um outro de luvas, destinado a profissionais da saúde e cabeleireiros que evita problemas de dermite de contacto, pois isola a molécula do químico", sustenta Cláudio Carvalheira. Em suma, os produtos desenvolvidos por esta empresa estão direcionados para a saúde e conforto e estarão à venda em Espanha a partir de 2010.
Casos de dermite atópica foram resolvidos com o uso de... roupa interior. Uma empresa sediada nas Taipas, Guimarães desenvolveu a técnica e está a alcançar reconhecimento junto da comunidade científica.
No futuro, para tomar uma aspirina, apenas terá que vestir uma s-shirt. Os têxteis inteligentes já apresentam resultados muito positivos ao nível do tratamento de dermite atópica, uma doença que mais afecta o quotidiano das crianças. Em média, os pais gastam 100 euros por mês em cremes e medicação. Assim, o que a New Textiles fez foi combinar matérias-primas a tecnologias existentes, alcançando elevada eficácia no tratamento.
O estudo clínico centrou-se em pessoas que sofrem de dermite atópica e que têm de usar produtos de uma forma continuada. Com este projecto de têxteis inteligentes, o simples uso de uma peça de roupa na zona mais afectada pode prevenir e adjuvar no tratamento.
"São todos os produtos fabricados no nosso país, cujo desenvolvimento foi alcançado através parcerias técnicas com o serviço de Dermatologia do Hospital de S. Marcos e Universidade do Minho. Assim, à composição de roupa interior, em algodão, junta-se 30% de algas e sais de prata são impregnados, para exercer o seu poder anti-séptico e antimicrobiano, pois produz um efeito de íman que atrai a bactéria", explica Cláudio Carvalheira, um dos três sócios desta Spin-Off sediada no Ave Park e que no mercado assume a marca Skintoskin.
Pedro Pinto (que idealizou o produto) explica a parte teórica do projecto: "As fibras de algas são feitas a partir de uma base celulósica cuja matéria prima é a madeira. A celulose é dissolvida num solvente à qual se junta as algas previamente dissolvidas bem como os iões de prata que se ligam quimicamente. A pasta resultante é 'extrudida' através de fieiras, resultando assim em fibras que serão misturadas ao algodão. A percentagem de prata no material é de 0,04 grs/kg".
Esta empresa tem duas áreas de excelência: a inovação e desenvolvimento; e sendo produtos novos, requer uma comunicação cuidadosa com os intervenientes da cadeia de valor. Os produtos avançados pela New Textiles foram notificados para registo como dispositivo médico da "classe 1" e já tem atribuídos códigos nacionais de produto para poderem ser comercializados nas farmácias.
"O objectivo será o de lançar dois novos produtos por ano no mercado. Temos um projecto dirigido à terceira idade, visando a dermoprotecção e a gestão de humidade e temperatura do corpo e um outro de luvas, destinado a profissionais da saúde e cabeleireiros que evita problemas de dermite de contacto, pois isola a molécula do químico", sustenta Cláudio Carvalheira. Em suma, os produtos desenvolvidos por esta empresa estão direcionados para a saúde e conforto e estarão à venda em Espanha a partir de 2010.
Fonte:Eivaldo José Cavalcanti
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