No primeiro dia de desfile da 16ª edição do Fashion Rio, quatro marcas abriram a temporada do calendário da moda nacional com as tendências de outono/inverno’2010: Aüslander, Melk Z-Da, Giulia Borges e o mineiro Victor Dzenk, que encerrou a noite nas passarelas montadas nos armazéns do Píer Mauá, no Cais do Porto. Querido das celebridades, desta vez Victor levou para a passarela Yasmin Brunet, filha de Luiza Brunet e que segue os passos da mãe, famosa top dos anos 1980.
Um dos estilistas mais aguardados da semana de moda, adorado pelas cariocas, a identidade criativa de Victor tem muito a ver com o estilo do Rio de Janeiro. Ele adora a cidade e tem uma legião de fãs e, melhor, clientes. O inverno apresentado pelo designer buscou inspiração na mitologia, com destaque para a festa de Dionísio, deus do vinho, para as ninfas, representadas em tecidos leves e transparentes, e as ruínas arqueológicas gregas que apareceram em estampas.
Ao lado de Fernando Silva, colaborador especial, e da artista plástica e historiadora Yara Tupinambá, Victor Dzenk fez uma pesquisa minuciosa sobre esse universo e criou uma moda com a sua marca, sem abrir mão do que acredita. Quem conhece a trajetória do estilista sabe o que esperar na passarela. Ele confirmou isso mais uma vez. Imprimiu seu DNA sem esquecer de buscar o frescor da criação. No inverno, a homenagem a Madame Grés, precursora dos drapeados, o fez abusar desse recurso nos vestidos com shape coluna. Assim, além do rico trabalho de estampas, tecidos nobres, muita seda pura, shantung, chiffon, jérsei, jacquards, lã, peles e couros.
Na cartela de cores, off-white, nude, bege, rosê, púrpura, verde, azul, preto, dourado e grafite. Destaque para as peças de tule, que mais pareciam uma segunda pele com efeito de tatuagem. E peças-desejo como tops, macacões, bodies e leggings. O vestido-tulipa, decotes assimétricos e tomara-que-caia certamente vão sumir das araras.
Punk-rock
A Aüslander, de Ricardo Bräuntigam, apostou numa moda elegante e detonada inspirada no movimento underground de Berlim. Muito preto, branco e cinza em looks que brincam na mesma peça formas largas e justas. A estamparia é roqueira e gótica e teve o ator Rodrigo Santoro na passarela. O pernambucano Melk Z-Da escolheu a carpintaria para criar seu inverno em formas amplas e estruturadas. Os vestidos inspirados na camisaria masculina sobressaíram. Enxuto nas cores, ele trabalhou basicamente com o bege, marrom e tons de vermelho. Já Giulia Borges mostrou criações que retrataram o medo do escuro.
Cinema
Antes das estreias na passarela, o primeiro compromisso da turma fashion foi o lançamento da marca do projeto Rio, eu te amo, de autoria de Oskar Metsavaht, da Osklen. Ele é o responsável pela identidade visual do filme de mesmo nome, da série Cities of love, que já teve Paris, jet’aime e New York, I love you. Oskar desenvolverá o conceito e o estilo carioca para o filme em parceria com a agência Om.art. Foram desenvolvidas 12 ícones com a logomarca Rio, eu te amo, um mantra e camisetas.
Um dos estilistas mais aguardados da semana de moda, adorado pelas cariocas, a identidade criativa de Victor tem muito a ver com o estilo do Rio de Janeiro. Ele adora a cidade e tem uma legião de fãs e, melhor, clientes. O inverno apresentado pelo designer buscou inspiração na mitologia, com destaque para a festa de Dionísio, deus do vinho, para as ninfas, representadas em tecidos leves e transparentes, e as ruínas arqueológicas gregas que apareceram em estampas.
Ao lado de Fernando Silva, colaborador especial, e da artista plástica e historiadora Yara Tupinambá, Victor Dzenk fez uma pesquisa minuciosa sobre esse universo e criou uma moda com a sua marca, sem abrir mão do que acredita. Quem conhece a trajetória do estilista sabe o que esperar na passarela. Ele confirmou isso mais uma vez. Imprimiu seu DNA sem esquecer de buscar o frescor da criação. No inverno, a homenagem a Madame Grés, precursora dos drapeados, o fez abusar desse recurso nos vestidos com shape coluna. Assim, além do rico trabalho de estampas, tecidos nobres, muita seda pura, shantung, chiffon, jérsei, jacquards, lã, peles e couros.
Na cartela de cores, off-white, nude, bege, rosê, púrpura, verde, azul, preto, dourado e grafite. Destaque para as peças de tule, que mais pareciam uma segunda pele com efeito de tatuagem. E peças-desejo como tops, macacões, bodies e leggings. O vestido-tulipa, decotes assimétricos e tomara-que-caia certamente vão sumir das araras.
Punk-rock
A Aüslander, de Ricardo Bräuntigam, apostou numa moda elegante e detonada inspirada no movimento underground de Berlim. Muito preto, branco e cinza em looks que brincam na mesma peça formas largas e justas. A estamparia é roqueira e gótica e teve o ator Rodrigo Santoro na passarela. O pernambucano Melk Z-Da escolheu a carpintaria para criar seu inverno em formas amplas e estruturadas. Os vestidos inspirados na camisaria masculina sobressaíram. Enxuto nas cores, ele trabalhou basicamente com o bege, marrom e tons de vermelho. Já Giulia Borges mostrou criações que retrataram o medo do escuro.
Cinema
Antes das estreias na passarela, o primeiro compromisso da turma fashion foi o lançamento da marca do projeto Rio, eu te amo, de autoria de Oskar Metsavaht, da Osklen. Ele é o responsável pela identidade visual do filme de mesmo nome, da série Cities of love, que já teve Paris, jet’aime e New York, I love you. Oskar desenvolverá o conceito e o estilo carioca para o filme em parceria com a agência Om.art. Foram desenvolvidas 12 ícones com a logomarca Rio, eu te amo, um mantra e camisetas.
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