Esta crônica (para que não me acusem de repetitivo) foi inspirada num comentário que fiz no ultimo texto do meu Amigo Rodolfo Delazzari do site provedor - www.pontenet.com.br, hoje, do qual já fui colunista e me retirei espontaneamente há pouco mais de um ano, por causa de “diferenças” (rsss). Pegando carona num parágrafo, aproveitei para dissertar sobre o assunto de forma mais abrangente
Conviver com diferenças é uma imposição do destino ou da natureza. Parece até uma obviedade, mas por incrível que pareça muita gente faz desse assunto um campo de batalha, entrando na perigosa area do preconceito o que não procede.
Depende da diferença ou das diferenças (rssss).
O mais difícil mesmo não é conviver, mas administrar algumas situações inéditas.
Diferenças - depende muito, senão vejamos: Diferenças de caixa por acidente ou por corrupção, diferentes classes sociais por uma questão de berço ou pela quantidade de dinheiro, diferentes posturas por conveniências momentâneas ou por prática rotineira, diferentes níveis de educação, diferentes visões de limites por egoísmo nato ou por ganância incontrolável, diferentes acomodações por falta de recursos ou mesmo por desorganização e falta de higiene, diferentes barrigas de aluguel ou de Mc Donalds (rss). Diferenças entre pais e filhos principalmente quando os primeiros não se deixam superar no nível intelectual e cultural ou até mesmo financeiro e econômico. Diferenças enormes entre aqueles que economizam e outros que gastam tudo que possuem sem pensar no dia de amanhã. Diferenças entre aqueles que preferem uma musica erudita de bom gosto contra outros que seguem os amotinados do tempo na boquinha da garrafa. Diferenças gritantes entre aqueles que estão no comando do trio elétrico e outros que seguem a rabeira da loucura extrema para dizerem cantando que ainda não morreram.
Diferentes posições no sexo. Enfim as diferenças fazem a diferença, e nem sempre são uma orquestra de harmonia e nem sempre se justificam.
Enfim é bom salientar também a diferença e confrontos entre aqueles que têm fé e aqueles que são livres pensadores.
Diferentes comentários irônicos, sarcásticos, exagerados. Diferentes olhares com semblantes carregados que dizem tudo, acusam, agradecem ou demonstram inveja ou revolta.
Diferentes colunistas pagos, remunerados, burros, politicamente atrasados conservadores outros que não dizem nada e mesmo em poucas palavras, mostram a todos porque não precisariam estar ali escrevendo coisas sem nexo, sem sentido. Diferenças entre aqueles que possuem a coragem para dizer a verdade ou abordar um tema polemico e outro que recita arroz com feijão e prosperidade para todos.
Diferentes na presença e na ausência, diferentes rosas, diferentes cravos, diferentes perfumes, diferentes espinhos (ops), aqui não são diferentes, são os mesmos de sempre, mas se não existissem o que seria do meu laboratório de diferenças?
Falemos de diferenças toleráveis e intoleráveis, falemos dos efeitos e das causas, falemos de diferenças nos diversos níveis de pontos de partida e pontos de chegada. Falemos das diferenças que interessam: Ser o primeiro sempre e dos diferentes níveis de frustrações e revoltas de todos aqueles que não chegam em primeiro.
Falemos dos diferentes consoladores de vitimas de diferenças que se alternam em igrejas e em consultórios psiquiátricos.
Falemos de defensores de bolas verdes cuja cultura recente já derrubou imensas matas verdes e virgens para plantar e cultivar cana de açúcar e se batem e se debatem em falácias, em exageros. Elegem-se políticos, se dizem políticos, para defender o verde como se defendessem a própria vida. Mentira. Demagogia pura. Pessoas assim estão apenas em busca de holofotes e exploram obviedades.
Falemos de pessoas que montam blogs defendendo ardentemente o meio ambiente, a camada de ozônio, etc e tal e que não possuem um mínimo de identidade com as práticas mínimas de higiene dentro de casa e falam pelos cotovelos defendendo a natureza sem saber que existe uma diferença enorme entre usar um saco plástico e fabricar bilhões deles. São os chamados fiscais bolas verdes que implicam com um saquinho de plástico e ignoram seringas plásticas com doenças hospitalares, ignoram caixas de isopor, ignoram tudo mais. Ignoram até aquilo que é, ou deveria ser o mais sagrado de todos os códigos de ética, a honestidade.
Falemos de diferentes estágios de solidão. Falemos finalmente de diferentes predadores, sob todos os aspectos no vasto e imenso campo dos jardins do comportamento humano. Não é tão simples assim conviver com diferenças e traduzir simplesmente num gesto de amor. Conviver com diferenças é ter competência para administrar e vigor para discipliná-las. Não é tão simples como amar, pois definitivamente não tem sido um gesto de amor, mas de tolerância. E tolerância não é amor. Tolerância em muitos casos é medo e submissão. Com a data vênia e todo respeito a todos aqueles que pensam que o mundo está acabando. E está mesmo, pois até a imprensa está cautelosa ao se referir a times de futebol, ao invès de dizer ou escrever "grandes", ela diz: "chamados grandes". Ao invès de dizer favelas, diz: comunidades e assim por diante.
Donde se conclui que, nem todas as diferenças podem ser misturadas e trituradas à força para gerar ou produzir um pensamento único. Isso é coisa de arruaceiro, subversivo e bêbado.
Fonte:Luiz Bento Pereira
Conviver com diferenças é uma imposição do destino ou da natureza. Parece até uma obviedade, mas por incrível que pareça muita gente faz desse assunto um campo de batalha, entrando na perigosa area do preconceito o que não procede.
Depende da diferença ou das diferenças (rssss).
O mais difícil mesmo não é conviver, mas administrar algumas situações inéditas.
Diferenças - depende muito, senão vejamos: Diferenças de caixa por acidente ou por corrupção, diferentes classes sociais por uma questão de berço ou pela quantidade de dinheiro, diferentes posturas por conveniências momentâneas ou por prática rotineira, diferentes níveis de educação, diferentes visões de limites por egoísmo nato ou por ganância incontrolável, diferentes acomodações por falta de recursos ou mesmo por desorganização e falta de higiene, diferentes barrigas de aluguel ou de Mc Donalds (rss). Diferenças entre pais e filhos principalmente quando os primeiros não se deixam superar no nível intelectual e cultural ou até mesmo financeiro e econômico. Diferenças enormes entre aqueles que economizam e outros que gastam tudo que possuem sem pensar no dia de amanhã. Diferenças entre aqueles que preferem uma musica erudita de bom gosto contra outros que seguem os amotinados do tempo na boquinha da garrafa. Diferenças gritantes entre aqueles que estão no comando do trio elétrico e outros que seguem a rabeira da loucura extrema para dizerem cantando que ainda não morreram.
Diferentes posições no sexo. Enfim as diferenças fazem a diferença, e nem sempre são uma orquestra de harmonia e nem sempre se justificam.
Enfim é bom salientar também a diferença e confrontos entre aqueles que têm fé e aqueles que são livres pensadores.
Diferentes comentários irônicos, sarcásticos, exagerados. Diferentes olhares com semblantes carregados que dizem tudo, acusam, agradecem ou demonstram inveja ou revolta.
Diferentes colunistas pagos, remunerados, burros, politicamente atrasados conservadores outros que não dizem nada e mesmo em poucas palavras, mostram a todos porque não precisariam estar ali escrevendo coisas sem nexo, sem sentido. Diferenças entre aqueles que possuem a coragem para dizer a verdade ou abordar um tema polemico e outro que recita arroz com feijão e prosperidade para todos.
Diferentes na presença e na ausência, diferentes rosas, diferentes cravos, diferentes perfumes, diferentes espinhos (ops), aqui não são diferentes, são os mesmos de sempre, mas se não existissem o que seria do meu laboratório de diferenças?
Falemos de diferenças toleráveis e intoleráveis, falemos dos efeitos e das causas, falemos de diferenças nos diversos níveis de pontos de partida e pontos de chegada. Falemos das diferenças que interessam: Ser o primeiro sempre e dos diferentes níveis de frustrações e revoltas de todos aqueles que não chegam em primeiro.
Falemos dos diferentes consoladores de vitimas de diferenças que se alternam em igrejas e em consultórios psiquiátricos.
Falemos de defensores de bolas verdes cuja cultura recente já derrubou imensas matas verdes e virgens para plantar e cultivar cana de açúcar e se batem e se debatem em falácias, em exageros. Elegem-se políticos, se dizem políticos, para defender o verde como se defendessem a própria vida. Mentira. Demagogia pura. Pessoas assim estão apenas em busca de holofotes e exploram obviedades.
Falemos de pessoas que montam blogs defendendo ardentemente o meio ambiente, a camada de ozônio, etc e tal e que não possuem um mínimo de identidade com as práticas mínimas de higiene dentro de casa e falam pelos cotovelos defendendo a natureza sem saber que existe uma diferença enorme entre usar um saco plástico e fabricar bilhões deles. São os chamados fiscais bolas verdes que implicam com um saquinho de plástico e ignoram seringas plásticas com doenças hospitalares, ignoram caixas de isopor, ignoram tudo mais. Ignoram até aquilo que é, ou deveria ser o mais sagrado de todos os códigos de ética, a honestidade.
Falemos de diferentes estágios de solidão. Falemos finalmente de diferentes predadores, sob todos os aspectos no vasto e imenso campo dos jardins do comportamento humano. Não é tão simples assim conviver com diferenças e traduzir simplesmente num gesto de amor. Conviver com diferenças é ter competência para administrar e vigor para discipliná-las. Não é tão simples como amar, pois definitivamente não tem sido um gesto de amor, mas de tolerância. E tolerância não é amor. Tolerância em muitos casos é medo e submissão. Com a data vênia e todo respeito a todos aqueles que pensam que o mundo está acabando. E está mesmo, pois até a imprensa está cautelosa ao se referir a times de futebol, ao invès de dizer ou escrever "grandes", ela diz: "chamados grandes". Ao invès de dizer favelas, diz: comunidades e assim por diante.
Donde se conclui que, nem todas as diferenças podem ser misturadas e trituradas à força para gerar ou produzir um pensamento único. Isso é coisa de arruaceiro, subversivo e bêbado.
Fonte:Luiz Bento Pereira
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