É possível que você já tenha observado inúmeros desentendimentos por problemas de comunicação. Um diz: não foi nada disso que eu disse. Você está ficando maluco? E o outro responde: maluco é você. Diz uma coisa e depois quer passar a borracha para apagar as asneiras que falou.
O curioso dessa história é que todos estão certos. Foi exatamente o que um falou e exatamente o que o outro ouviu. E a explicação é simples: a mensagem não é formada apenas pelo que é falado, nem somente pelo que é ouvido. A mensagem é o que resulta do encontro do que é falado e do que é ouvido. Por isso, tanta confusão.
Quando você fala, se vale de palavras e conceitos desenvolvidos com sua formação, experiência, preconceitos, medos. Quem ouve o que você diz, interpreta as palavras e conceitos a partir da formação e experiência dele. O encontro dessas duas experiências produz uma mensagem que pode ser distinta de acordo com o ponto de vista de cada um.
Mesmo tendo consciência desse processo da comunicação de vez em quando me surpreendo com o resultado de alguns textos que escrevo. Há pouco tempo fiz uma análise da comunicação do presidente Lula. Como sei que a política desperta sentimentos fortes nas pessoas tive o cuidado de fazer uma análise bem técnica. Deu confusão do mesmo jeito.
Recebi grande quantidade de e-mails me censurando porque elogiei o presidente Lula. E praticamente o mesmo número de mensagens indignadas porque falei mal dele. Quando as minhas palavras se encontraram com a história de vida, crenças e valores dos leitores produziram mensagens diferentes.
Parodiando Nelson Rodrigues, querer unanimidade na opinião dos leitores é desejar o aplauso da burrice. Quem se dispõe a escrever deve ter em mente que as pessoas são diferentes, pensam de maneira diversa, reagem de forma distinta umas das outras.
O processo da comunicação oral pode ir além da escrita dependendo do local, da época, de quem está presente, do que ocorreu antes, do tom de voz e da expressão corporal do orador. Pois temos de considerar que os objetos, ruídos, imagens, cheiros provocam lembranças e reações próprios de cada ambiente.
Ao expor suas ideias tenha sempre o cuidado de levar em conta a formação, a experiência e expectativas dos ouvintes. Avalie o impacto que suas palavras provocarão nessas pessoas e que tipo de mensagem irá prevalecer. É uma cautela que evitará equívocos e proporcionará bons resultados nas apresentações.
Fonte:economia.uol.com.br
O curioso dessa história é que todos estão certos. Foi exatamente o que um falou e exatamente o que o outro ouviu. E a explicação é simples: a mensagem não é formada apenas pelo que é falado, nem somente pelo que é ouvido. A mensagem é o que resulta do encontro do que é falado e do que é ouvido. Por isso, tanta confusão.
Quando você fala, se vale de palavras e conceitos desenvolvidos com sua formação, experiência, preconceitos, medos. Quem ouve o que você diz, interpreta as palavras e conceitos a partir da formação e experiência dele. O encontro dessas duas experiências produz uma mensagem que pode ser distinta de acordo com o ponto de vista de cada um.
Mesmo tendo consciência desse processo da comunicação de vez em quando me surpreendo com o resultado de alguns textos que escrevo. Há pouco tempo fiz uma análise da comunicação do presidente Lula. Como sei que a política desperta sentimentos fortes nas pessoas tive o cuidado de fazer uma análise bem técnica. Deu confusão do mesmo jeito.
Recebi grande quantidade de e-mails me censurando porque elogiei o presidente Lula. E praticamente o mesmo número de mensagens indignadas porque falei mal dele. Quando as minhas palavras se encontraram com a história de vida, crenças e valores dos leitores produziram mensagens diferentes.
Parodiando Nelson Rodrigues, querer unanimidade na opinião dos leitores é desejar o aplauso da burrice. Quem se dispõe a escrever deve ter em mente que as pessoas são diferentes, pensam de maneira diversa, reagem de forma distinta umas das outras.
O processo da comunicação oral pode ir além da escrita dependendo do local, da época, de quem está presente, do que ocorreu antes, do tom de voz e da expressão corporal do orador. Pois temos de considerar que os objetos, ruídos, imagens, cheiros provocam lembranças e reações próprios de cada ambiente.
Ao expor suas ideias tenha sempre o cuidado de levar em conta a formação, a experiência e expectativas dos ouvintes. Avalie o impacto que suas palavras provocarão nessas pessoas e que tipo de mensagem irá prevalecer. É uma cautela que evitará equívocos e proporcionará bons resultados nas apresentações.
Fonte:economia.uol.com.br
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