João Villaverde, Júlia Pitthan e Paola de Moura, de São Paulo, Joinville e do Rio
8 mil vagas abertas no mês passado, janeiro foi o mês com maior número de contratações líquidas da história
O mercado interno se transformou no melhor antídoto do setor têxtil contra a concorrência chinesa e a valorização cambial. Contratações fortes em janeiro e um volume recorde de intenções de investimento indicam um 2010 promissor. O setor têxtil abriu 8 mil vagas no mês passado, fazendo deste janeiro o de maior número de contratações líquidas da história. Embaladas pela melhora do mercado interno, que se acelerou a partir do segundo semestre do ano passado, as fábricas de tecidos e confecções apostam na manutenção do crescimento econômico registrado nos últimos meses.
No ano passado, as empresas do setor têxtil e de confecções apresentaram ao BNDES um valor recorde de projetos de investimentos. As consultas levadas ao banco somaram R$ 1,61 bilhão, 35% mais do que em 2008. Parte expressiva desses projetos foram aceitos e as aprovações alcançaram R$ 1,9 bilhão, valor também recorde. O aumento expressivo no número de projetos deve ser acompanhado pelo aumento dos desembolsos neste ano, depois da queda 50% registrada em 2009.
A Lepper, de Santa Catarina, é uma das empresas que contrataram em janeiro e desengavetou projeto de investimento de R$ 40 milhões. No auge do período recessivo, a Darling, fabricante de lingeries, demitiu 15% de seus 350 funcionários. A partir do segundo semestre, recontratou metade do contingente perdido e agora esbarra na falta de mão de obra especializada, uma dificuldade partilhada pela Teka, em Blumenau.
Parte da recuperação do setor está associada à indústria da moda - o segmento se reorganizou, investiu em qualidade e design e, em consequência, movimentou todo setor têxtil brasileiro, do fio aos acabamentos. O resultado foi positivo e o preço médio por quilo de roupa exportada pelo Brasil subiu de US$ 16,7 em 2004 para US$ 34,8, em 2009, alta de 108%. Se o valor por quilo subiu, o mesmo não ocorre no conjunto das exportações, onde o Brasil continua perdendo mercado e ganhando concorrência. Em janeiro, o déficit comercial foi de US$ 210 milhões, quase o dobro de janeiro de 2009.
Fonte:Valoronline
8 mil vagas abertas no mês passado, janeiro foi o mês com maior número de contratações líquidas da história
O mercado interno se transformou no melhor antídoto do setor têxtil contra a concorrência chinesa e a valorização cambial. Contratações fortes em janeiro e um volume recorde de intenções de investimento indicam um 2010 promissor. O setor têxtil abriu 8 mil vagas no mês passado, fazendo deste janeiro o de maior número de contratações líquidas da história. Embaladas pela melhora do mercado interno, que se acelerou a partir do segundo semestre do ano passado, as fábricas de tecidos e confecções apostam na manutenção do crescimento econômico registrado nos últimos meses.
No ano passado, as empresas do setor têxtil e de confecções apresentaram ao BNDES um valor recorde de projetos de investimentos. As consultas levadas ao banco somaram R$ 1,61 bilhão, 35% mais do que em 2008. Parte expressiva desses projetos foram aceitos e as aprovações alcançaram R$ 1,9 bilhão, valor também recorde. O aumento expressivo no número de projetos deve ser acompanhado pelo aumento dos desembolsos neste ano, depois da queda 50% registrada em 2009.
A Lepper, de Santa Catarina, é uma das empresas que contrataram em janeiro e desengavetou projeto de investimento de R$ 40 milhões. No auge do período recessivo, a Darling, fabricante de lingeries, demitiu 15% de seus 350 funcionários. A partir do segundo semestre, recontratou metade do contingente perdido e agora esbarra na falta de mão de obra especializada, uma dificuldade partilhada pela Teka, em Blumenau.
Parte da recuperação do setor está associada à indústria da moda - o segmento se reorganizou, investiu em qualidade e design e, em consequência, movimentou todo setor têxtil brasileiro, do fio aos acabamentos. O resultado foi positivo e o preço médio por quilo de roupa exportada pelo Brasil subiu de US$ 16,7 em 2004 para US$ 34,8, em 2009, alta de 108%. Se o valor por quilo subiu, o mesmo não ocorre no conjunto das exportações, onde o Brasil continua perdendo mercado e ganhando concorrência. Em janeiro, o déficit comercial foi de US$ 210 milhões, quase o dobro de janeiro de 2009.
Fonte:Valoronline
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