UMA AULA DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
O Noticenter disponibiliza abaixo o download do balanço da Cia. Hering na íntegra. O material traz informações completas sobre o desempenho da empresa, detalhando resultados e mostrando como a implantação de estratégias corretas pode proporcionar um forte crescimento dos negócios. A leitura do balanço da Cia. Hering é uma verdadeira lição de gestão empresarial.
Alguns computadores não permitem que o arquivo seja baixado com sucesso. Se você não conseguiu acessar o material, clique aqui e solicite uma cópia.
Carlos Tavares D'Amaral, diretor administrativo da Cia. Hering: empresa não sentiu os efeitos da crise
FATURAMENTO DA CIA. HERING
Ano
Faturamento
(R$ milhões)
Variação
(%)
2005
376,0
-
2006
390,0
+4
2007
442,6
+13,4
2008
629,1
+42,1
2009
876,9
+39,4
Fonte: Arquivo Noticenter
A CIA. HERING EM NÚMEROS
Faturamento de R$ 877 milhões (2009)
Lucro líquido de R$ 114,5 milhões (2009)
5.725 colaboradores
375 lojas no Brasil e no exterior
63,5 mil cartões Hering Store
39,7 milhões de peças produzidas
6,8 milhões de peças adquiridas por outsourcing
15.304 clientes
8 unidades de produção
“Não sentimos a turbulência da crise”. Em um primeiro momento, a afirmação do diretor administrativo Carlos Tavares D’Amaral sugere que, ao contrário de centenas de outras empresas, a Cia. Hering não contabilizou grandes prejuízos durante o período que abalou a economia global. Basta olhar os números de 2009 da companhia, divulgados na semana passada, para comprovar que a crise, de fato, passou longe da indústria blumenauense, uma das mais tradicionais do setor têxtil no Brasil. Pelo contrário. O desempenho da Cia. Hering ao longo dos últimos anos pode ser visto como um grande case de sucesso na área de planejamento estratégico. Perto de faturar R$ 1 bilhão, a empresa vem colhendo frutos de um plano de reestruturação que engloba diferentes ações em várias áreas. Todas as informações sobre essas conquistas estão detalhadas no balanço da companhia, que o Noticenter disponibiliza para download nesta edição.
O balanço consolidado das atividades mostra que a Cia. Hering registrou, em 2009, um faturamento em torno de R$ 877 milhões, crescimento de cerca de 40% em relação ao ano anterior. Há apenas dois anos, o montante correspondia a pouco mais da metade deste valor – por volta de R$ 442 milhões. O lucro líquido somou R$ 114,5 milhões, um acréscimo superior a 200% em comparação com o acumulado de 2008 – R$ 37,7 milhões. Os expressivos resultados só comprovam que, com um bom planejamento estratégico, é possível alcançar o sucesso mesmo em meio às adversidades do mercado.
CRESCIMENTO ANUNCIADO
Em outubro de 2007, Amaral concedeu uma entrevista exclusiva ao Noticenter sobre os projetos que a Cia. Hering planejava pôr em prática para aumentar a produção em 30%. Na época, ele anunciava: “a empresa foi reestruturada e está preparada para crescer”. Passados dois anos, o planejamento estratégico implantado continua a alavancar as vendas da companhia. Em 2009, foram abertas 46 lojas Hering Store no país, três a mais do que o previsto – já são 276 no total. Outras 33 foram reformadas para se enquadrar no novo projeto arquitetônico da rede, que contempla uma arquitetura contemporânea e melhor estrutura para atender um alto fluxo de clientes.
Graças a esses investimentos, que totalizaram R$ 9,3 milhões, as vendas da rede subiram 47,2% no período. “Nós tínhamos um plano de negócios sólido, voltado para o mercado interno”, explica o dirigente. “E o mercado interno reagiu muito bem”, acrescenta. A Cia. Hering encerrou o ano com presença em 15,3 mil pontos de venda, oito unidades de produção e quase 40 milhões de peças produzidas.
MUDANÇA DE FOCO NO MERCADO EXTERNO
Nos últimos anos, as exportações têm representado uma fatia cada vez menor no faturamento da Cia. Hering. Em 2009, as vendas externas responderam por apenas 1,8% da receita, cerca de R$ 15,4 milhões. Além dos problemas com o câmbio, Amaral destaca que os números estão reduzidos porque a companhia decidiu parar de atender marcas de terceiros através do processo de private label. “Acabamos percebendo que isso não agregava valor ao nosso produto”, diz o dirigente.
Apesar de redefinir seu foco de atuação no mercado externo para a comercialização das marcas próprias principalmente na América Latina, o que levou à descontinuação das atividades em franquias localizadas na Arábia Saudita e na Espanha, a Cia. Hering não descarta, no futuro, voltar a aproveitar o potencial exportador. “Antes disso pretendemos sedimentar nossa presença no mercado latino”, antecipa Amaral.
MARCAS QUE MARCAM
As três principais marcas comercializadas pela Cia. Hering apresentaram bons resultados comerciais em 2009. O destaque fica por conta da marca Hering, que registrou crescimento de 50,1% nas vendas graças a uma conjugação de fatores, entre eles o desenvolvimento de seis coleções e o fato de os produtos da etiqueta terem boa aceitação em todas as classes e faixas etárias. Além disso, a realização de campanhas de marketing que exploraram o conceito “Eu uso Hering desde sempre”, com a participação de celebridades, também influenciaram o resultado das vendas.
Já a marca PUC, focada no público infantil das classes A e B, contabilizou crescimento nas vendas de 26,5%. O incremento se explica, em parte, à abertura de 15 lojas e à veiculação de uma campanha de marketing na mídia que destacou os principais atributos das peças PUC. A terceira marca, a dzarm., relançada em agosto e com foco em jovens das classes A e B entre 18 e 28 anos, teve um acréscimo de 14% nas vendas no ano.
PERSPECTIVAS
As expectativas da Cia. Hering para 2010 são otimistas, principalmente pelo fato do cenário macroeconômico estar mais favorável para o segmento de varejo em geral e pela estratégia, que já mostrou ser bem sucedida, de explorar o potencial de crescimento das suas três principais marcas. A companhia pretende encerrar o ano com 325 lojas na rede Hering Store e 76 lojas PUC. Entre 2011 e 2012, a meta é inaugurar pelo menos mais 80 lojas Hering Store no Brasil.
O Noticenter disponibiliza abaixo o download do balanço da Cia. Hering na íntegra. O material traz informações completas sobre o desempenho da empresa, detalhando resultados e mostrando como a implantação de estratégias corretas pode proporcionar um forte crescimento dos negócios. A leitura do balanço da Cia. Hering é uma verdadeira lição de gestão empresarial.
Alguns computadores não permitem que o arquivo seja baixado com sucesso. Se você não conseguiu acessar o material, clique aqui e solicite uma cópia.
Carlos Tavares D'Amaral, diretor administrativo da Cia. Hering: empresa não sentiu os efeitos da crise
FATURAMENTO DA CIA. HERING
Ano
Faturamento
(R$ milhões)
Variação
(%)
2005
376,0
-
2006
390,0
+4
2007
442,6
+13,4
2008
629,1
+42,1
2009
876,9
+39,4
Fonte: Arquivo Noticenter
A CIA. HERING EM NÚMEROS
Faturamento de R$ 877 milhões (2009)
Lucro líquido de R$ 114,5 milhões (2009)
5.725 colaboradores
375 lojas no Brasil e no exterior
63,5 mil cartões Hering Store
39,7 milhões de peças produzidas
6,8 milhões de peças adquiridas por outsourcing
15.304 clientes
8 unidades de produção
“Não sentimos a turbulência da crise”. Em um primeiro momento, a afirmação do diretor administrativo Carlos Tavares D’Amaral sugere que, ao contrário de centenas de outras empresas, a Cia. Hering não contabilizou grandes prejuízos durante o período que abalou a economia global. Basta olhar os números de 2009 da companhia, divulgados na semana passada, para comprovar que a crise, de fato, passou longe da indústria blumenauense, uma das mais tradicionais do setor têxtil no Brasil. Pelo contrário. O desempenho da Cia. Hering ao longo dos últimos anos pode ser visto como um grande case de sucesso na área de planejamento estratégico. Perto de faturar R$ 1 bilhão, a empresa vem colhendo frutos de um plano de reestruturação que engloba diferentes ações em várias áreas. Todas as informações sobre essas conquistas estão detalhadas no balanço da companhia, que o Noticenter disponibiliza para download nesta edição.
O balanço consolidado das atividades mostra que a Cia. Hering registrou, em 2009, um faturamento em torno de R$ 877 milhões, crescimento de cerca de 40% em relação ao ano anterior. Há apenas dois anos, o montante correspondia a pouco mais da metade deste valor – por volta de R$ 442 milhões. O lucro líquido somou R$ 114,5 milhões, um acréscimo superior a 200% em comparação com o acumulado de 2008 – R$ 37,7 milhões. Os expressivos resultados só comprovam que, com um bom planejamento estratégico, é possível alcançar o sucesso mesmo em meio às adversidades do mercado.
CRESCIMENTO ANUNCIADO
Em outubro de 2007, Amaral concedeu uma entrevista exclusiva ao Noticenter sobre os projetos que a Cia. Hering planejava pôr em prática para aumentar a produção em 30%. Na época, ele anunciava: “a empresa foi reestruturada e está preparada para crescer”. Passados dois anos, o planejamento estratégico implantado continua a alavancar as vendas da companhia. Em 2009, foram abertas 46 lojas Hering Store no país, três a mais do que o previsto – já são 276 no total. Outras 33 foram reformadas para se enquadrar no novo projeto arquitetônico da rede, que contempla uma arquitetura contemporânea e melhor estrutura para atender um alto fluxo de clientes.
Graças a esses investimentos, que totalizaram R$ 9,3 milhões, as vendas da rede subiram 47,2% no período. “Nós tínhamos um plano de negócios sólido, voltado para o mercado interno”, explica o dirigente. “E o mercado interno reagiu muito bem”, acrescenta. A Cia. Hering encerrou o ano com presença em 15,3 mil pontos de venda, oito unidades de produção e quase 40 milhões de peças produzidas.
MUDANÇA DE FOCO NO MERCADO EXTERNO
Nos últimos anos, as exportações têm representado uma fatia cada vez menor no faturamento da Cia. Hering. Em 2009, as vendas externas responderam por apenas 1,8% da receita, cerca de R$ 15,4 milhões. Além dos problemas com o câmbio, Amaral destaca que os números estão reduzidos porque a companhia decidiu parar de atender marcas de terceiros através do processo de private label. “Acabamos percebendo que isso não agregava valor ao nosso produto”, diz o dirigente.
Apesar de redefinir seu foco de atuação no mercado externo para a comercialização das marcas próprias principalmente na América Latina, o que levou à descontinuação das atividades em franquias localizadas na Arábia Saudita e na Espanha, a Cia. Hering não descarta, no futuro, voltar a aproveitar o potencial exportador. “Antes disso pretendemos sedimentar nossa presença no mercado latino”, antecipa Amaral.
MARCAS QUE MARCAM
As três principais marcas comercializadas pela Cia. Hering apresentaram bons resultados comerciais em 2009. O destaque fica por conta da marca Hering, que registrou crescimento de 50,1% nas vendas graças a uma conjugação de fatores, entre eles o desenvolvimento de seis coleções e o fato de os produtos da etiqueta terem boa aceitação em todas as classes e faixas etárias. Além disso, a realização de campanhas de marketing que exploraram o conceito “Eu uso Hering desde sempre”, com a participação de celebridades, também influenciaram o resultado das vendas.
Já a marca PUC, focada no público infantil das classes A e B, contabilizou crescimento nas vendas de 26,5%. O incremento se explica, em parte, à abertura de 15 lojas e à veiculação de uma campanha de marketing na mídia que destacou os principais atributos das peças PUC. A terceira marca, a dzarm., relançada em agosto e com foco em jovens das classes A e B entre 18 e 28 anos, teve um acréscimo de 14% nas vendas no ano.
PERSPECTIVAS
As expectativas da Cia. Hering para 2010 são otimistas, principalmente pelo fato do cenário macroeconômico estar mais favorável para o segmento de varejo em geral e pela estratégia, que já mostrou ser bem sucedida, de explorar o potencial de crescimento das suas três principais marcas. A companhia pretende encerrar o ano com 325 lojas na rede Hering Store e 76 lojas PUC. Entre 2011 e 2012, a meta é inaugurar pelo menos mais 80 lojas Hering Store no Brasil.
Fonte:http://www.noticenter.com.br
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