As empresas costumam agir de forma reativa, umas acompanham as outras.
Empregam o discurso da diferenciação, enquanto copiam modos, formas e modelos. Um aspecto que, como nos dizia nosso amigo Elias, “em termos líquidos gruda, mas não cola”.
Refrescos com os mesmo sabores, cores e padrões, mudam as caixas e latas.
A rua dos restaurantes, das picanhas nas chapas, alterna as cores das paredes e dos logos, apenas.
Jeans, cujas diferenças em tonalidades confundem os próprios criadores e dificultam identificá-los, não só entre os competidores, mas eventuais concorrentes.
Carros? Quadrados ou quase redondos. Todos!
Está se esquecendo das tribos, hoje são muitas?
Não, não me esqueci. As amarelas são amarelas, as verdes, verdes. Quando não iguais, precisam se parecer.
No mundo de iguais, os parecidos pensam ser diferentes!
O mundo das zebras, entre listras brancas sob fundo negro ou seriam listas negras sob fundo branco?
Talvez estas se reconheçam, ou quem sabe não…
E o consumidor, em busca de alternativas, com as vêm?
Iguais, se marcas não as destacarem!
O homem estaria carente de criatividade, por essa razão estaria clonando?
Não, jamais subestime sua criatividade e poder renovação, mas questione sua imaginação. Esta, conduzida por desejos prementes, bloqueia sua disposição para desenvolver a inventividade.
A cópia é mais rápida, barata e promete retorno imediato.
E o futuro? O futuro é o futuro…
Para o condenado, o futuro é passado no presente. O amanhã é reservado ao carrasco…
E para aquele que tem a pena comutada?
Resta cometer novo ato, seu comportamento é vicioso e viciado.
A luta para sair do vício é complexa quando o retorno parece fácil.
Todos têm 100 páginas, acompanhemos!
Entregam em dois dias, façamos como eles?
Ora, porque não em um?
Simples, se fosse bom já teria gente fazendo!
Façamos nós!
Melhor não arriscar. Não vamos mexer no que está dando certo.
Está sabendo que a moda é rosa e está fazendo o maior sucesso?
Aguardemos, prudência e caldo de galinha não fazem mal a ninguém.
Quem chega antes bebe água limpa, sabia?
É, mas e se não tiver? Morre de sede?
Inovação, renovação revolução, mais do que ideias, dependem de comportamento.
Pudéssemos ler mentes veríamos que aquelas que revolucionaram momentos na história, passaram por muitas cabeças, mas alcançaram poucos braços.
O motivo é um segredo que só pode ser revelado pelos sonhadores.
Estes, como portadores da Pedra Filosofal, sonham e transformam materiais inferiores em ouro, cunhando suas marcas como testemunho.
Lá vem um alquimista procurando pessoas que o ajudem a materializar seus sonhos!
Fonte:ogerente.com.br
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