quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A ABIT, o Sinditêxtil – SP e a ABRAFAS realizaram, em agosto, a segunda pesquisa de Sondagem Industrial. O estudo, elaborado pelas entidades, tem como objetivo apresentar um panorama do setor têxtil e de confecção brasileiro.
“Obtivemos respostas de empresas associadas de diversos segmentos, tais como
tecelagem, malharia, beneficiamento e confecção”, comenta o economista Haroldo
Silva, que coordenou o trabalho.
A amostragem traz que 40% das empresas consideram que houve aumento no volume de produção em julho, na comparação com o mês anterior. Outras 30% registraram estabilidade, enquanto 30% constataram queda na produção e 10%,
queda acentuada. No entanto, a pesquisa identificou que o nível de utilização da
capacidade instalada de metade das empresas ouvidas ficou abaixo do usual, com
relação ao normal para meses de julho; 30% se mantiveram igual e 20% ficaram
acima do usual. Ao fim de julho, os estoques de produtos finais das empresas
consultadas, ao fim de julho, com relação ao planejado mostrou-se igual ao
planejado para 40% das empresas e acima do esperado para 30% delas. Outras 30%
responderam que não operam com estoques.
A sondagem também investigou o índice de confiança do empresário industrial. Os resultados mostram que, em comparação com os últimos seis meses, as condições gerais da economia brasileira não se alteraram para 50% dos
entrevistados, melhoraram para 30% e pioraram para 20% deles. Já as condições
gerais da própria empresa melhoraram para 40% dos empresários, não se alteraram
para 50% e pioraram para 10%.
A pesquisa mostrou que 10% dos empresários estão pessimistas em relação à economia brasileira nos próximos seis meses, enquanto 40% estão confiantes e 50% acreditam que deve permanecer nas mesmas condições. No que se refere à própria
empresa, no mesmo período, 50% mostraram que estão confiantes, 40% disseram que
deve permanecer igual e apenas 10% mostraram pessimismo.
Ainda sobre os próximos seis meses, a amostragem revelou que 20% dos empresários esperam um aumento na demanda por seus produtos, 50% estimam
estabilidade e 30% acreditam que haverá queda. No que se refere ao número de
empregados, 60% dos entrevistados acreditam que haverá estabilidade, 10%
apontaram para aumento, 20% sinalizaram queda e outros 10% indicaram queda
acentuada. No item compras de matérias primas, 40% dos empresários afirmaram que
haverá queda, enquanto 30% defendem estabilidade e 30%, aumento. A quantidade
exportada deverá permanecer estável para 20% dos industriais e queda para outros
20%. O restante informou que não exporta.


Fonte:abit.org.br

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