Adotada por renomadas multinacionais, entre elas o Google, a gestão descentralizada muda a forma dos profissionais atuarem e a maneira como se responsabilizam pelas tomadas de decisões e resultados
Durante séculos o mundo corporativo teve de se adaptar às inúmeras mudanças para continuar em pé diante de vários cenários. A diferença com que o empregador passou a enxergar o colaborador também contou pontos às empresas que desejavam se perpetuar. Entretanto, valorizar o profissional e permitir que ele atue com independência e responsabilidade, respondendo por suas decisões, não é possível sem uma pessoa para orientá-los, em determinadas situações. E este papel não é exercido por nenhum chefe, mas sim, por um líder.
Para Tatsumi Roberto Ebina, sócio-diretor e fundador da Muttare, consultoria de gestão, "a função de líder, dentro das organizações que adotaram a gestão descentralizada, é conduzir as pessoas e dar significado ao trabalho desenvolvido por elas. Oferecer aos liderados uma causa e incentivá-los a defender com unhas e dentes suas ações, trará mais confiança ao profissional, que passará a enxergar o trabalho de um modo diferenciado. Contribuindo cada vez mais para o crescimento da empresa".
Exercer a liderança dentro de um grupo vai muito além de manter a reputação e o prestígio com seus liderados. Estimular a equipe a buscar alternativas rápidas para solucionar conflitos e problemas torna a empresa menos vulnerável a crises internas e externas. Ebina acredita "que o tradicional modelo de gestão centralizado adotado pelas empresas, indústrias e organizações nos dias de hoje, afasta o tomador de decisões dos fatos. Com isso, o ambiente interno fica 'distante' e, muitas vezes, prejudica os negócios realizados. Criando certo desconforto ou desmotivando as pessoas envolvidas, além de frustrar os níveis mais baixos que buscam ascensão e motivação, os resultados podem se tornar preocupantes num cenário cada vez mais acirrado".
Muitas empresas multinacionais, como Dell (USA), Google (USA), Novartis (Alemanha) e Toyota (Japão) melhoraram suas performances após mudarem o clássico modelo de 'comando e controle' pela descentralização de gestão. Para o consultor, "este sistema valoriza as pessoas envolvidas, atrai os melhores profissionais da área e dá condições para aprimorarem os desempenhos futuros, já que para se destacar cada vez mais será necessário aprender a trabalhar num cenário de incertezas, assumir riscos e dar respostas rápidas, eficientes e criativas aos desafios de um mundo em permanente mutação".
Substituir burocracia por liderança
Ebina alerta também para um fator que há muitos anos preocupa e aliena muitos jovens que optam pela escolha da profissão na área administrativa, "os conceitos ensinados nas escolas e universidades são baseados em teorias de gestão de mais de um século. Isso prejudica a óptica e a forma com que os futuros profissionais enxergarão as futuras oportunidades. Basta pensarmos na rápida evolução que o mercado exige do profissional e a necessidade que ele se adapte a novos conceitos, teorias, evoluções e modelos de comando".
Alterar uma estrutura organizacional, além de iniciativa, necessita de um conceito fundamental: confiança. "O modelo de gestão descentralizado passa a privilegiar a participação dos colaboradores nas decisões, além de focar no seu aperfeiçoamento e desenvolvimento profissional. Permite atuar com autonomia e responder por suas decisões", conclui o consultor.
Tatsumi Roberto Ebina - sócio-diretor e fundador da Muttare, consultoria de gestão fundada em 2002. Formado em Ciências Sociais e Pedagogia, com pós-graduação em Administração de RH, acumula mais de 30 anos de experiência na área de Gestão e Liderança. Atuou também como executivo em empresas dos setores siderúrgicos, químico, papel e celulose e consultoria.
Fonte:administradores.com.br
Durante séculos o mundo corporativo teve de se adaptar às inúmeras mudanças para continuar em pé diante de vários cenários. A diferença com que o empregador passou a enxergar o colaborador também contou pontos às empresas que desejavam se perpetuar. Entretanto, valorizar o profissional e permitir que ele atue com independência e responsabilidade, respondendo por suas decisões, não é possível sem uma pessoa para orientá-los, em determinadas situações. E este papel não é exercido por nenhum chefe, mas sim, por um líder.
Para Tatsumi Roberto Ebina, sócio-diretor e fundador da Muttare, consultoria de gestão, "a função de líder, dentro das organizações que adotaram a gestão descentralizada, é conduzir as pessoas e dar significado ao trabalho desenvolvido por elas. Oferecer aos liderados uma causa e incentivá-los a defender com unhas e dentes suas ações, trará mais confiança ao profissional, que passará a enxergar o trabalho de um modo diferenciado. Contribuindo cada vez mais para o crescimento da empresa".
Exercer a liderança dentro de um grupo vai muito além de manter a reputação e o prestígio com seus liderados. Estimular a equipe a buscar alternativas rápidas para solucionar conflitos e problemas torna a empresa menos vulnerável a crises internas e externas. Ebina acredita "que o tradicional modelo de gestão centralizado adotado pelas empresas, indústrias e organizações nos dias de hoje, afasta o tomador de decisões dos fatos. Com isso, o ambiente interno fica 'distante' e, muitas vezes, prejudica os negócios realizados. Criando certo desconforto ou desmotivando as pessoas envolvidas, além de frustrar os níveis mais baixos que buscam ascensão e motivação, os resultados podem se tornar preocupantes num cenário cada vez mais acirrado".
Muitas empresas multinacionais, como Dell (USA), Google (USA), Novartis (Alemanha) e Toyota (Japão) melhoraram suas performances após mudarem o clássico modelo de 'comando e controle' pela descentralização de gestão. Para o consultor, "este sistema valoriza as pessoas envolvidas, atrai os melhores profissionais da área e dá condições para aprimorarem os desempenhos futuros, já que para se destacar cada vez mais será necessário aprender a trabalhar num cenário de incertezas, assumir riscos e dar respostas rápidas, eficientes e criativas aos desafios de um mundo em permanente mutação".
Substituir burocracia por liderança
Ebina alerta também para um fator que há muitos anos preocupa e aliena muitos jovens que optam pela escolha da profissão na área administrativa, "os conceitos ensinados nas escolas e universidades são baseados em teorias de gestão de mais de um século. Isso prejudica a óptica e a forma com que os futuros profissionais enxergarão as futuras oportunidades. Basta pensarmos na rápida evolução que o mercado exige do profissional e a necessidade que ele se adapte a novos conceitos, teorias, evoluções e modelos de comando".
Alterar uma estrutura organizacional, além de iniciativa, necessita de um conceito fundamental: confiança. "O modelo de gestão descentralizado passa a privilegiar a participação dos colaboradores nas decisões, além de focar no seu aperfeiçoamento e desenvolvimento profissional. Permite atuar com autonomia e responder por suas decisões", conclui o consultor.
Tatsumi Roberto Ebina - sócio-diretor e fundador da Muttare, consultoria de gestão fundada em 2002. Formado em Ciências Sociais e Pedagogia, com pós-graduação em Administração de RH, acumula mais de 30 anos de experiência na área de Gestão e Liderança. Atuou também como executivo em empresas dos setores siderúrgicos, químico, papel e celulose e consultoria.
Fonte:administradores.com.br
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