As autoridades chinesas de Zhejiang confiscaram importações de vestuário da Zara, Versace e Hugo Boss, entre outras marcas ocidentais, argumentando que estas não cumpriam os seus requisitos de qualidade e segurança. As empresas em causa discordam e garantem que os produtos cumprem todos os padrões de qualidade.
As autoridades chinesas da província de Zhejiang confiscaram diversos lotes de vestuário de marcas ocidentais com o argumento de que os artigos falharam os testes de qualidade e de segurança realizados pelas autoridades locais. A Administração de Indústria e Comércio de Zhejiang, realizou testes em 85 lotes de artigos de vestuário importados, chegando à conclusão que apenas 44% da mercadoria cumpria os seus padrões de qualidade.
O anúncio efectuado via o site da autoridade chinesa referia que estes artigos não cumpriram os requisitos quer em termos de instruções de utilização, quer em termos da informação sobre as fibras utilizadas. Outros artigos não cumpriam com os padrões de qualidade ou continham químicos tóxicos, refere o comunicado.
As empresas ocidentais de artigos de luxo e de moda estão a reforçar a sua aposta no mercado chinês para que o crescimento neste país os ajude a sair da crise. O consumo mundial de artigos de luxo e de vestuário deverá crescer 6% este ano, motivado essencialmente pela China, onde os super-ricos e a classe média utilizam este tipo de artigos para demonstrar o seu sucesso e status na sociedade. Para os analistas, 25% do crescimento esperado deverá vir directamente do mercado chinês.
Para além das marcas referenciadas, H&M, Dolce & Gabanna, Roberto Cavalli e um conjunto de outras marcas também falharam nos testes. Segundo o comunicado das autoridades chinesas, estes artigos provinham maioritariamente de fábricas localizadas em França, Itália, Roménia e Turquia.
«É absolutamente normal que determinados artigos de vestuário, como é o caso de jeans escuros, desbotem um pouco quando são sujeitos a lavagem», afirmou Hjoerdis Kettenbach, porta-voz da Hugo Boss. «A Hugo Boss entrega os mesmos produtos em qualquer parte do mundo», acrescentou Kettenbach, referindo também que os testes não encontraram evidências de produtos tóxicos nos lotes da marca germânica.
As outras marcas envolvidas foram prudentes nas suas explicações sobre o sucedido, realçando sempre os elevados padrões de qualidade das suas produções e o escrupuloso cumprimento das normas de segurança, composição e identificação dos seus artigos.
A Zara, através de Jesus Echevarria, recusou comentar o comunicado das autoridades chinesas que acusam a empresa galega de não cumprir as instruções de lavagem numa linha de calças e em outros dois tipos de vestuário. Já a H&M referiu que o problema dos seus artigos se prendia com um erro de tradução da designação do poliéster. Dolce & Gabanna, Roberto Cavalli e Versace não emitiram qualquer resposta ao comunicado das autoridades chinesas.
Fonte:portugaltextil.com
As autoridades chinesas da província de Zhejiang confiscaram diversos lotes de vestuário de marcas ocidentais com o argumento de que os artigos falharam os testes de qualidade e de segurança realizados pelas autoridades locais. A Administração de Indústria e Comércio de Zhejiang, realizou testes em 85 lotes de artigos de vestuário importados, chegando à conclusão que apenas 44% da mercadoria cumpria os seus padrões de qualidade.
O anúncio efectuado via o site da autoridade chinesa referia que estes artigos não cumpriram os requisitos quer em termos de instruções de utilização, quer em termos da informação sobre as fibras utilizadas. Outros artigos não cumpriam com os padrões de qualidade ou continham químicos tóxicos, refere o comunicado.
As empresas ocidentais de artigos de luxo e de moda estão a reforçar a sua aposta no mercado chinês para que o crescimento neste país os ajude a sair da crise. O consumo mundial de artigos de luxo e de vestuário deverá crescer 6% este ano, motivado essencialmente pela China, onde os super-ricos e a classe média utilizam este tipo de artigos para demonstrar o seu sucesso e status na sociedade. Para os analistas, 25% do crescimento esperado deverá vir directamente do mercado chinês.
Para além das marcas referenciadas, H&M, Dolce & Gabanna, Roberto Cavalli e um conjunto de outras marcas também falharam nos testes. Segundo o comunicado das autoridades chinesas, estes artigos provinham maioritariamente de fábricas localizadas em França, Itália, Roménia e Turquia.
«É absolutamente normal que determinados artigos de vestuário, como é o caso de jeans escuros, desbotem um pouco quando são sujeitos a lavagem», afirmou Hjoerdis Kettenbach, porta-voz da Hugo Boss. «A Hugo Boss entrega os mesmos produtos em qualquer parte do mundo», acrescentou Kettenbach, referindo também que os testes não encontraram evidências de produtos tóxicos nos lotes da marca germânica.
As outras marcas envolvidas foram prudentes nas suas explicações sobre o sucedido, realçando sempre os elevados padrões de qualidade das suas produções e o escrupuloso cumprimento das normas de segurança, composição e identificação dos seus artigos.
A Zara, através de Jesus Echevarria, recusou comentar o comunicado das autoridades chinesas que acusam a empresa galega de não cumprir as instruções de lavagem numa linha de calças e em outros dois tipos de vestuário. Já a H&M referiu que o problema dos seus artigos se prendia com um erro de tradução da designação do poliéster. Dolce & Gabanna, Roberto Cavalli e Versace não emitiram qualquer resposta ao comunicado das autoridades chinesas.
Fonte:portugaltextil.com
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