Kenzo Takada em palestra na sede da ABIT, em São Paulo
O estilista japonês Kenzo Takada está no Brasil esta semana para uma série de encontros com estilistas e possíveis parceiros para novos negócios e nesta terça-feira (24/8) deu uma palestra a convidados e jornalistas, na sede da ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil), em São Paulo, sobre sua carreira na moda. Kenzo relembrou seu início como estilista – foi por meio das revistas de corte e costura de suas irmãs que ele começou a se interessar pelo assunto – e a primeira vez em que vendeu um croqui de suas criações, por apenas cinco dólares, logo que chegou a Paris, em meados dos anos 60.
Desse episódio à primeira vez em que um vestido seu apareceu em uma capa de revista, a ELLE Francesa, foi um pulo, e o restante da história todo mundo conhece. Kenzo virou um dos maiores nomes da moda japonesa e um dos primeiros a sacar o lado business dessa arte, ao licenciar produtos com seu nome e criar fragrâncias de perfumes que são referências até hoje.
Agora, afastado de sua marca desde 1999, quando a vendeu para a holding francesa LVMH, dona também de marcas como Louis Vuitton e Marc Jacobs, o estilista dedica-se a bolar novos projetos, e um deles é um possível intercâmbio entre novos talentos brasileiros e japoneses. “Devo isso à sociedade e é algo que tenho muita vontade em fazer”, disse em coletiva à imprensa. Um dos encontros da agenda de Kenzo nesses dias foi com André Hidalgo, o organizador da Casa de Criadores, evento conhecido por ser um celeiro de novos nomes da moda. No entanto, ainda não há nada fechado.
Durante a conversa com a imprensa, Kenzo também declarou achar a moda brasileira sensual sem ser vulgar e ser fascinado pelo conceito de fast-fashion. “Gostaria de poder contribuir com isso, de poder aliar minha moda autoral a esse processo”. Questionado sobre se acha possível que as duas linhas de criação possam coexistir, ou se a tendência é o fast-fashion ganhar cada vez mais espaço, Kenzo disse acreditar que a costura autoral terá de mudar, sim, para se alinhar com essa novidade. “Acredito que os designers terão de deixar um pouco de lado o processo artesanal, que demanda tempo, e acho também que os novos criadores já estão sensíveis a essa realidade”, disse.
A estada de Kenzo por aqui termina nesta quinta-feira (26/8) e inclui mais encontros com estilistas e empresas brasileiras de moda.
O estilista japonês Kenzo Takada está no Brasil esta semana para uma série de encontros com estilistas e possíveis parceiros para novos negócios e nesta terça-feira (24/8) deu uma palestra a convidados e jornalistas, na sede da ABIT (Associação Brasileira da Indústria Têxtil), em São Paulo, sobre sua carreira na moda. Kenzo relembrou seu início como estilista – foi por meio das revistas de corte e costura de suas irmãs que ele começou a se interessar pelo assunto – e a primeira vez em que vendeu um croqui de suas criações, por apenas cinco dólares, logo que chegou a Paris, em meados dos anos 60.
Desse episódio à primeira vez em que um vestido seu apareceu em uma capa de revista, a ELLE Francesa, foi um pulo, e o restante da história todo mundo conhece. Kenzo virou um dos maiores nomes da moda japonesa e um dos primeiros a sacar o lado business dessa arte, ao licenciar produtos com seu nome e criar fragrâncias de perfumes que são referências até hoje.
Agora, afastado de sua marca desde 1999, quando a vendeu para a holding francesa LVMH, dona também de marcas como Louis Vuitton e Marc Jacobs, o estilista dedica-se a bolar novos projetos, e um deles é um possível intercâmbio entre novos talentos brasileiros e japoneses. “Devo isso à sociedade e é algo que tenho muita vontade em fazer”, disse em coletiva à imprensa. Um dos encontros da agenda de Kenzo nesses dias foi com André Hidalgo, o organizador da Casa de Criadores, evento conhecido por ser um celeiro de novos nomes da moda. No entanto, ainda não há nada fechado.
Durante a conversa com a imprensa, Kenzo também declarou achar a moda brasileira sensual sem ser vulgar e ser fascinado pelo conceito de fast-fashion. “Gostaria de poder contribuir com isso, de poder aliar minha moda autoral a esse processo”. Questionado sobre se acha possível que as duas linhas de criação possam coexistir, ou se a tendência é o fast-fashion ganhar cada vez mais espaço, Kenzo disse acreditar que a costura autoral terá de mudar, sim, para se alinhar com essa novidade. “Acredito que os designers terão de deixar um pouco de lado o processo artesanal, que demanda tempo, e acho também que os novos criadores já estão sensíveis a essa realidade”, disse.
A estada de Kenzo por aqui termina nesta quinta-feira (26/8) e inclui mais encontros com estilistas e empresas brasileiras de moda.
Fonte:revistamarieclaire.globo.com
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