Luigui Bertorello destaca que depois dos alimentos, esses produtos ocupam 2º lugar em termos de necessidade humana
Luigi Bertorello, especialista da União Européia, (centro) no Seminário Internacional Brasil-União Européia: Inovação em APLs. Foto: Bernardo Rebello
“Vestuário é o segundo produto mais importante da vida humana, depois da alimentação. A indústria têxtil e de confecção vai evoluir muito no futuro, pois a riqueza do mundo vai aumentar e as pessoas vão se vestir de acordo com clima, religião, origem étnica”, afirmou Luigi Bertorello, especialista da União Européia, um dos palestrantes do sexto painel do Seminário Internacional Brasil-União Européia: Inovação em APLs, nesta quinta-feira (1º).
Não basta montar escolas de design para promover inovações no setor têxtil e vestuário, segundo Bertorello. Mesmo que a mão de obra seja farta em algum país ou região, é preciso investir em pesquisa de tecidos e na área têxtil em geral.
“Essa indústria é intensa de capital e tecnologia em geral. Estamos falando de milhões de dólares”, afirmou o especialista. Se fosse falar de fibras e novos tecidos, a referência saltaria para bilhões de euros, de acordo com Bertorello. Os investimentos do setor têxtil e confecção estão sempre buscando qualidade, enfatizou o especialista.
“Temos sistema na Itália e Europa, que, acredito, pode ser replicado em qualquer parte do mundo. Contrato do tipo ‘você produz e eu pago’ viabiliza clusters da indústria têxtil”, explicou. Noventa por cento das fábricas estão fechando na Europa e as máquinas estão indo para Bangladesh, Índia, China, etc. “Os investimentos estão caindo na Europa, por causa da crise financeira internacional”, justificou.
O custo da mão de obra afeta a decisão sobre onde produzir, mas não é o problema principal do setor têxtil e confecção, segundo o especialista da União Européia. A atomização da produção do vestuário via internet é uma tendência e deverá abranger diferentes fornecedores de diversas regiões do planeta, simultâneamente. “Hoje é possível controlar da Itália uma mesa de corte eletrônico na China”, exemplificou.
A capacitação e treinamento de mão de obra é a principal questão da indústria têxtil, especialmente em relação aos novos maquinários. “ Eles são muito computadorizados e automatizados”, esclareceu Bertorello. O problema é que não é fácil transferir esse conhecimento, sem saber operar essas máquinas”, justificou. Trabalhadores qualificados são cada vez mais importantes, diante de futuro em que a produção de tecidos e roupas tende a aumentar exponencialmente.
Para promover inovação nesse setor, o especialista sugeriu a criação e implantação de um plano de modernização têxtil, em várias regiões. “A inovação não está tão relacionada com altos preços, mas com qualidade, produção e distribuição”, enfatizou Bertorello.
Fonte:tendenciasemercado.com.br
Luigi Bertorello, especialista da União Européia, (centro) no Seminário Internacional Brasil-União Européia: Inovação em APLs. Foto: Bernardo Rebello
“Vestuário é o segundo produto mais importante da vida humana, depois da alimentação. A indústria têxtil e de confecção vai evoluir muito no futuro, pois a riqueza do mundo vai aumentar e as pessoas vão se vestir de acordo com clima, religião, origem étnica”, afirmou Luigi Bertorello, especialista da União Européia, um dos palestrantes do sexto painel do Seminário Internacional Brasil-União Européia: Inovação em APLs, nesta quinta-feira (1º).
Não basta montar escolas de design para promover inovações no setor têxtil e vestuário, segundo Bertorello. Mesmo que a mão de obra seja farta em algum país ou região, é preciso investir em pesquisa de tecidos e na área têxtil em geral.
“Essa indústria é intensa de capital e tecnologia em geral. Estamos falando de milhões de dólares”, afirmou o especialista. Se fosse falar de fibras e novos tecidos, a referência saltaria para bilhões de euros, de acordo com Bertorello. Os investimentos do setor têxtil e confecção estão sempre buscando qualidade, enfatizou o especialista.
“Temos sistema na Itália e Europa, que, acredito, pode ser replicado em qualquer parte do mundo. Contrato do tipo ‘você produz e eu pago’ viabiliza clusters da indústria têxtil”, explicou. Noventa por cento das fábricas estão fechando na Europa e as máquinas estão indo para Bangladesh, Índia, China, etc. “Os investimentos estão caindo na Europa, por causa da crise financeira internacional”, justificou.
O custo da mão de obra afeta a decisão sobre onde produzir, mas não é o problema principal do setor têxtil e confecção, segundo o especialista da União Européia. A atomização da produção do vestuário via internet é uma tendência e deverá abranger diferentes fornecedores de diversas regiões do planeta, simultâneamente. “Hoje é possível controlar da Itália uma mesa de corte eletrônico na China”, exemplificou.
A capacitação e treinamento de mão de obra é a principal questão da indústria têxtil, especialmente em relação aos novos maquinários. “ Eles são muito computadorizados e automatizados”, esclareceu Bertorello. O problema é que não é fácil transferir esse conhecimento, sem saber operar essas máquinas”, justificou. Trabalhadores qualificados são cada vez mais importantes, diante de futuro em que a produção de tecidos e roupas tende a aumentar exponencialmente.
Para promover inovação nesse setor, o especialista sugeriu a criação e implantação de um plano de modernização têxtil, em várias regiões. “A inovação não está tão relacionada com altos preços, mas com qualidade, produção e distribuição”, enfatizou Bertorello.
Fonte:tendenciasemercado.com.br
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