"Minha equipe rendia, estava conseguindo concluir as metas mensais, mas de repente a produtividade está em queda. O que será que aconteceu? O que devo fazer quando percebo que a produtividade da minha equipe diminuiu"?
Não é difícil encontrar exemplos de gestores e chefes que passam por essa situação. Às vezes, apenas um membro desmotivado ou desinteressado na equipe é responsável pela queda de rendimento do grupo todo. Outras vezes, algumas restrições impostas pela empresas atrapalham o desenvolvimento das tarefas. Mas em muitos casos, a culpa da queda de produtividade está relacionada como o chefe lida com as atividades e até como lida com sua própria equipe.
De acordo com Fernando Montero, diretor de operações da Human Brasil, empresa especializada na seleção e recrutamento de talentos, essa lista de insatisfação dos colaboradores pelos chefes podem constar, por exemplo, ausência de objetivos, falta de planejamento e prioridades, reuniões mal planejadas, ausência de delegação, não saber dizer 'não' e erros de comunicação.
Já para a especialista em psicologia comportamental e automotivação, Sueli Brusco, o principal vilão é a falta de reconhecimento por parte dos líderes. "Manter equipes motivadas, comprometidas e com foco em resultados é uma tarefa que demanda bastante empenho dos líderes. Ao não se sentir reconhecido o profissional se desmotiva, e com essa realidade outros vilões acabam potencializando a falta de rendimento".
A ausência de soluções que ocasionam a queda de rendimento pode gerar novos problemas, transformando-se em uma verdadeira "bola de neve" de transtornos. Nesse contexto, modificar essa postura que está acarretando o mau desempenho entre os profissionais torna-se uma prioridade. "Por isso, quando a produtividade cai, deve-se avaliar as razões que levaram a essa queda", avalia Daniela Lago, consultora em Recursos Humanos e professora em cursos de MBA da FGV. Para ela, "o líder é o principal responsável em fornecer apoio à sua equipe para superar os problemas da queda no rendimento".
Valorize o profissional com quem trabalha
Um dos papéis de uma boa liderança é desenvolver alternativas que não só incentivem, mas também reforcem o reconhecimento pelo empenho do profissional. Nessa hora, algumas orientações do chefe aos subordinados podem colaborar na motivação dos funcionários.
Antes de tudo, recomenda-se ao chefe orientar sua equipe quanto ao planejamento e a delegação das tarefas. É preciso também escutar novas ideias e propostas da equipe, orientar diretrizes, reconhecer bons trabalhos e tentar extrair as melhores virtudes dos membros do grupo nas atividades realizadas.
Já quando há queda de rendimento, o consultor Carlos Contar, da Business Partners Consulting, relata que o gestor deve trazer o profissional para o foco no trabalho, entendendo e trabalhando nos motivos que ocasionaram essa queda de produtividade. "O bom gestor tem que estar sempre do lado do profissional para apoiá-lo".
Bonificações dão resultados?
Muitos líderes e chefes utilizam de medidas alternativas para incentivar e melhorar o rendimento dos funcionários dentro da empresa. Incentivam com bonificações, destacam o funcionário do mês, oferecem novos treinamentos. Mas será que isso traz resultado?
De acordo com a especialista Sueli Brusco traz sim, pois a motivação é uma energia psicológica que atualiza o desempenho humano. "Qualquer forma de motivação é capaz de determinar o comportamento e promover mudanças. A bonificação, além de incentivar, transforma o empenho em reconhecimento".
O especialista Fernando Montero também acredita nessa corrente. Para ele, o incentivo por meio de bonificações e benefícios pode melhorar o rendimento dos funcionários dentro da empresa. Porém, antes disto, é preciso que eles sejam orientados e treinados a trabalharem por metas e resultados antes mesmo de se estabelecer incentivos.
Entretanto, quando falamos em motivação devemos lembrar que as expectativas são diferentes para os funcionários. A especialista em RH, Daniela Lago, adverte sobre "o que funciona para uma pessoa, nem sempre funciona para os outros. Por isso, não pense que uma única ação de estímulo motivacional vai funcionar para toda sua equipe. O líder deve ouvir atentamente o que estimula sua equipe e oferecer estímulos diferentes para as pessoas. Como por exemplo: um elogio, propor desafios no trabalho, projetos novos, valorizar bons trabalhos e etc".
O que faz mais efeito: Falar mais ou ouvir mais?
Uma grande premissa da comunicação é: primeiro compreender para depois ser compreendido. E de acordo com a especialista, Daniela Lago, essa é uma característica que compõe um bom perfil de liderança. "É importante ouvir ativamente o que está acontecendo com a equipe, só assim o líder poderá gerar os estímulos corretos para que sua equipe se motive".
A especialista indica que cada caso merece uma ação diferenciada por parte do líder e dá uma dica. "No que tange à conversa, as críticas sempre devem ser feitas em particular. O elogio, sim, é público! Nunca o contrário. Entretanto, dependendo da situação da empresa o líder deve avaliar a melhor estratégia a ser adotada. Há casos em que é necessário que se faça uma comunicação geral. Para corrigir comportamentos específicos, no entanto, é imperativo que se converse em particular", afirma Daniela.
"O mala da empresa"
Infelizmente, é comum encontrar nas empresas aquele funcionário ocioso ou "reclamão," na qual, sua produtividade é bem abaixo do esperado. Esse profissional pode acabar gerando problemas em cadeia e atrapalhar o rendimento de toda a equipe.
A razão pode ser falta de interesse no trabalho, pois muitas pessoas não sabem exatamente o que querem e acabam culpando a empresa por sua insatisfação. Outra situação é a falta de vontade em aprender novas atividades ou ausência de persistência ao enfrentar obstáculos na empresa.
Nesses casos, o líder deve intervir para modificar esse comportamento do profissional e, de preferência, motivá-lo na realização das tarefas. Isso pode ocorrer através de uma conversa franca, reconhecimento no trabalho feito, variar as atividades realizadas, novos treinamentos ou até mesmo na transferência do profissional de setor. Em casos extremos, a demissão do funcionário pode ser até a melhor solução para ambas as partes.
Rede Social vilão da produtividade?
Mas não há dúvidas, um dos campeões de reclamação dos chefes quando o assunto é produtividade, está na utilização das redes sociais no trabalho pelos funcionários. De acordo com o consultor Fernando Montero, interrupções no Twitter, Orkut e Facebook geralemte interferem no ritmo do trabalho e na concentração. "Na medida em que gera interrupções e provoca desvio de prioridades, essas redes atuam não apenas como "vilões de produtividade", mas como também verdadeiros "ladrões de tempo."
Para a consultora em motivação, Sueli Brusco, é preciso ter bom senso na utilização. "Se o funcionário fica três horas no Facebook, foram três horas perdidas de trabalho. Se ele continuar com esse ritmo dia-a-dia, no final do mês a falha no plano de meta pode estar nela. Por isso deve saber utilizar com discernimento".
A especialista Daniela Lago também acredita que é preciso ter controle ao utilizar as redes de relacionamento. "O uso excessivo das redes sociais e a navegação na internet fazem as pessoas se distanciarem do foco principal da empresa: os resultados! Vale ressaltar que sou a favor de que os funcionários tenham acesso às redes sociais, pois elas são importantes para momentos de 'descompressão' no dia-a-dia corporativo".
Encarar os problemas
É comum que chefes encontrem dificuldades e problemas no ambiente de trabalho. E o importante nesses momentos é que o líder não se omita de que realmente existe uma situação para ser resolvida. A tarefa do líder, não é apenas buscar o melhor resultado para a organização, mas também encarar e superar os obstáculos e dificuldades que podem surgir no trabalho.
Fonte:administradores.com.br
Não é difícil encontrar exemplos de gestores e chefes que passam por essa situação. Às vezes, apenas um membro desmotivado ou desinteressado na equipe é responsável pela queda de rendimento do grupo todo. Outras vezes, algumas restrições impostas pela empresas atrapalham o desenvolvimento das tarefas. Mas em muitos casos, a culpa da queda de produtividade está relacionada como o chefe lida com as atividades e até como lida com sua própria equipe.
De acordo com Fernando Montero, diretor de operações da Human Brasil, empresa especializada na seleção e recrutamento de talentos, essa lista de insatisfação dos colaboradores pelos chefes podem constar, por exemplo, ausência de objetivos, falta de planejamento e prioridades, reuniões mal planejadas, ausência de delegação, não saber dizer 'não' e erros de comunicação.
Já para a especialista em psicologia comportamental e automotivação, Sueli Brusco, o principal vilão é a falta de reconhecimento por parte dos líderes. "Manter equipes motivadas, comprometidas e com foco em resultados é uma tarefa que demanda bastante empenho dos líderes. Ao não se sentir reconhecido o profissional se desmotiva, e com essa realidade outros vilões acabam potencializando a falta de rendimento".
A ausência de soluções que ocasionam a queda de rendimento pode gerar novos problemas, transformando-se em uma verdadeira "bola de neve" de transtornos. Nesse contexto, modificar essa postura que está acarretando o mau desempenho entre os profissionais torna-se uma prioridade. "Por isso, quando a produtividade cai, deve-se avaliar as razões que levaram a essa queda", avalia Daniela Lago, consultora em Recursos Humanos e professora em cursos de MBA da FGV. Para ela, "o líder é o principal responsável em fornecer apoio à sua equipe para superar os problemas da queda no rendimento".
Valorize o profissional com quem trabalha
Um dos papéis de uma boa liderança é desenvolver alternativas que não só incentivem, mas também reforcem o reconhecimento pelo empenho do profissional. Nessa hora, algumas orientações do chefe aos subordinados podem colaborar na motivação dos funcionários.
Antes de tudo, recomenda-se ao chefe orientar sua equipe quanto ao planejamento e a delegação das tarefas. É preciso também escutar novas ideias e propostas da equipe, orientar diretrizes, reconhecer bons trabalhos e tentar extrair as melhores virtudes dos membros do grupo nas atividades realizadas.
Já quando há queda de rendimento, o consultor Carlos Contar, da Business Partners Consulting, relata que o gestor deve trazer o profissional para o foco no trabalho, entendendo e trabalhando nos motivos que ocasionaram essa queda de produtividade. "O bom gestor tem que estar sempre do lado do profissional para apoiá-lo".
Bonificações dão resultados?
Muitos líderes e chefes utilizam de medidas alternativas para incentivar e melhorar o rendimento dos funcionários dentro da empresa. Incentivam com bonificações, destacam o funcionário do mês, oferecem novos treinamentos. Mas será que isso traz resultado?
De acordo com a especialista Sueli Brusco traz sim, pois a motivação é uma energia psicológica que atualiza o desempenho humano. "Qualquer forma de motivação é capaz de determinar o comportamento e promover mudanças. A bonificação, além de incentivar, transforma o empenho em reconhecimento".
O especialista Fernando Montero também acredita nessa corrente. Para ele, o incentivo por meio de bonificações e benefícios pode melhorar o rendimento dos funcionários dentro da empresa. Porém, antes disto, é preciso que eles sejam orientados e treinados a trabalharem por metas e resultados antes mesmo de se estabelecer incentivos.
Entretanto, quando falamos em motivação devemos lembrar que as expectativas são diferentes para os funcionários. A especialista em RH, Daniela Lago, adverte sobre "o que funciona para uma pessoa, nem sempre funciona para os outros. Por isso, não pense que uma única ação de estímulo motivacional vai funcionar para toda sua equipe. O líder deve ouvir atentamente o que estimula sua equipe e oferecer estímulos diferentes para as pessoas. Como por exemplo: um elogio, propor desafios no trabalho, projetos novos, valorizar bons trabalhos e etc".
O que faz mais efeito: Falar mais ou ouvir mais?
Uma grande premissa da comunicação é: primeiro compreender para depois ser compreendido. E de acordo com a especialista, Daniela Lago, essa é uma característica que compõe um bom perfil de liderança. "É importante ouvir ativamente o que está acontecendo com a equipe, só assim o líder poderá gerar os estímulos corretos para que sua equipe se motive".
A especialista indica que cada caso merece uma ação diferenciada por parte do líder e dá uma dica. "No que tange à conversa, as críticas sempre devem ser feitas em particular. O elogio, sim, é público! Nunca o contrário. Entretanto, dependendo da situação da empresa o líder deve avaliar a melhor estratégia a ser adotada. Há casos em que é necessário que se faça uma comunicação geral. Para corrigir comportamentos específicos, no entanto, é imperativo que se converse em particular", afirma Daniela.
"O mala da empresa"
Infelizmente, é comum encontrar nas empresas aquele funcionário ocioso ou "reclamão," na qual, sua produtividade é bem abaixo do esperado. Esse profissional pode acabar gerando problemas em cadeia e atrapalhar o rendimento de toda a equipe.
A razão pode ser falta de interesse no trabalho, pois muitas pessoas não sabem exatamente o que querem e acabam culpando a empresa por sua insatisfação. Outra situação é a falta de vontade em aprender novas atividades ou ausência de persistência ao enfrentar obstáculos na empresa.
Nesses casos, o líder deve intervir para modificar esse comportamento do profissional e, de preferência, motivá-lo na realização das tarefas. Isso pode ocorrer através de uma conversa franca, reconhecimento no trabalho feito, variar as atividades realizadas, novos treinamentos ou até mesmo na transferência do profissional de setor. Em casos extremos, a demissão do funcionário pode ser até a melhor solução para ambas as partes.
Rede Social vilão da produtividade?
Mas não há dúvidas, um dos campeões de reclamação dos chefes quando o assunto é produtividade, está na utilização das redes sociais no trabalho pelos funcionários. De acordo com o consultor Fernando Montero, interrupções no Twitter, Orkut e Facebook geralemte interferem no ritmo do trabalho e na concentração. "Na medida em que gera interrupções e provoca desvio de prioridades, essas redes atuam não apenas como "vilões de produtividade", mas como também verdadeiros "ladrões de tempo."
Para a consultora em motivação, Sueli Brusco, é preciso ter bom senso na utilização. "Se o funcionário fica três horas no Facebook, foram três horas perdidas de trabalho. Se ele continuar com esse ritmo dia-a-dia, no final do mês a falha no plano de meta pode estar nela. Por isso deve saber utilizar com discernimento".
A especialista Daniela Lago também acredita que é preciso ter controle ao utilizar as redes de relacionamento. "O uso excessivo das redes sociais e a navegação na internet fazem as pessoas se distanciarem do foco principal da empresa: os resultados! Vale ressaltar que sou a favor de que os funcionários tenham acesso às redes sociais, pois elas são importantes para momentos de 'descompressão' no dia-a-dia corporativo".
Encarar os problemas
É comum que chefes encontrem dificuldades e problemas no ambiente de trabalho. E o importante nesses momentos é que o líder não se omita de que realmente existe uma situação para ser resolvida. A tarefa do líder, não é apenas buscar o melhor resultado para a organização, mas também encarar e superar os obstáculos e dificuldades que podem surgir no trabalho.
Fonte:administradores.com.br
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