Com menos de uma em cada três consumidoras no Reino Unido a receber o tamanho correcto e o aconselhamento adequado na compra de um sutiã, retalhistas e marcas partilham os seus conhecimentos sobre algumas das questões essenciais em torno das normas para lingerie e roupa de banho.
Retalhistas e marcas, incluindo M&S, Next, Tesco, George, Playtex e Wonderbra, uniram-se numa tentativa de melhorar as normas de ajuste dos sutiãs e reduzir o volume de negócios perdido com as devoluções das clientes. Os retalhistas foram levados a partilhar os seus conhecimentos, depois de um recente relatório da organização de consumidores Which? ter descoberto que menos de uma em cada três consumidoras no Reino Unido recebeu o tamanho correcto e o aconselhamento adequado quando comprou um sutiã.
A pesquisa “Bra Fitting? No it isn't” descobriu que, de um total de 70 provas numa equipa de voluntárias, avaliadas em relação a um conjunto de critérios mensuráveis como ajuste correcto da base do sutiã e da copa, 18 receberam nota zero.
A resposta da indústria foi um seminário para procurar formas de se envolver num debate mais amplo para alcançar uma norma adequada, que dê às clientes o que elas querem. «Não só o tamanho médio do busto das mulheres no Reino Unido aumentou 30% desde 2003, de um tamanho padrão 34B para uma copa actual 36D, mas 80% das mulheres estão a usar o tamanho errado de sutiã», revelou Julie King, directora do departamento de moda e têxteis na De Montfort University.
Presidindo ao seminário “'Shaping up for lingerie & swimwear - defining the challenges, exploring the solutions”, Julie King observou que o aumento nos seios maiores e um aumento de 31% nos procedimentos cirúrgicos de implantes mamários nos últimos anos «representam um verdadeiro desafio para os fornecedores de lingerie darem às mulheres o suporte fundamental e certo que elas precisam»
Ed Gribbin, presidente da Alvainsight, uma divisão da Alvanon e uma autoridade mundial em tamanho e vestir, concorda que «85% das consumidoras queixam-se de que não conseguem encontrar um sutiã que se ajuste correctamente». Mas alertou que o “servir” é uma questão complexa quando se trata de sutiãs e roupa de banho com copa.
Os grupos de foco de consumidores têm mostrado que o conforto, suporte e funcionalidade são responsáveis por apenas 30% da percepção de “servir” das mulheres, enquanto 70% acham que “servia” se tornasse a sua aparência mais atraente. «As consumidoras vão aguentar a dor se lhes der boa aparência», afirmou Gribbin. Segundo o presidente da Alvainsight, o dimensionamento não é uma questão linear e aumentar um tamanho padrão 34B linearmente não vai funcionar – na realidade é aqui que se origina muita incoerência no dimensionamento, na medida em que diferentes fornecedores usam diferentes regras de classificação.
Existem também dificuldades comerciais na produção de um sutiã para tamanhos maiores, num clima económico onde o custo relativo do vestuário está a diminuir. «Isso não corresponde à quantidade de conhecimentos, trabalho e recursos que são necessários para produzir um sutiã até ao tamanho de copa K», explicou Pat Conway, especialista em estilos grandes na Acestyle, um dos maiores produtores de vestuário íntimo em Hong Kong. Os projectos de sutiãs bem sucedidos para pessoas mais fortes dependem da compreensão dos problemas encontrados pelas mulheres com busto maior e «o que fica bonito num 34B pode parecer incongruente numa copa G».
Conway pediu aos designers para irem às compras com uma amiga ou modelo com copa G+ e participarem em diversas sessões de prova, para ser possível determinar o que funciona e o que não. A criatividade pode ser alcançada através da escolha certa de tecido e acessórios, evitando «um monstro acolchoado». No final, Conway sublinhou que «queremos conseguir “firmeza” e não “tensão” com um ajuste consistente».
O fabricante de vestuário íntimo DB Apparel UK baseia todo o design e desenvolvimento dos seus sutiãs para marcas como Playtex, Wonderbra e Shock Absorber no feedback que recebe dos seus grupos de foco de consumidores. Linda Bentley, gerente de contas nacionais para encomendas postais na empresa, disse que a sua pesquisa mostra que, para além de possuir 15 sutiãs em média, as senhoras em geral compram sutiãs para diferentes necessidades.
«Mas, apesar do design estar correcto», considera Jochen Balzulat, director de digitalização corporal em 3D na Human Solutions, parceira de tecnologia da Assyst Bullmer, «ao fim e ao cabo, o lucro é a razão pela qual fazemos o que fazemos». Usando os dados de medição de scanners corporais e integrando-os com as tecnologias CAD e CAM, as empresas de lingerie podem melhorar a velocidade, eficiência, vestir e a comunicação em toda a cadeia de aprovisionamento.
Fonte:.portugaltextil.com
Retalhistas e marcas, incluindo M&S, Next, Tesco, George, Playtex e Wonderbra, uniram-se numa tentativa de melhorar as normas de ajuste dos sutiãs e reduzir o volume de negócios perdido com as devoluções das clientes. Os retalhistas foram levados a partilhar os seus conhecimentos, depois de um recente relatório da organização de consumidores Which? ter descoberto que menos de uma em cada três consumidoras no Reino Unido recebeu o tamanho correcto e o aconselhamento adequado quando comprou um sutiã.
A pesquisa “Bra Fitting? No it isn't” descobriu que, de um total de 70 provas numa equipa de voluntárias, avaliadas em relação a um conjunto de critérios mensuráveis como ajuste correcto da base do sutiã e da copa, 18 receberam nota zero.
A resposta da indústria foi um seminário para procurar formas de se envolver num debate mais amplo para alcançar uma norma adequada, que dê às clientes o que elas querem. «Não só o tamanho médio do busto das mulheres no Reino Unido aumentou 30% desde 2003, de um tamanho padrão 34B para uma copa actual 36D, mas 80% das mulheres estão a usar o tamanho errado de sutiã», revelou Julie King, directora do departamento de moda e têxteis na De Montfort University.
Presidindo ao seminário “'Shaping up for lingerie & swimwear - defining the challenges, exploring the solutions”, Julie King observou que o aumento nos seios maiores e um aumento de 31% nos procedimentos cirúrgicos de implantes mamários nos últimos anos «representam um verdadeiro desafio para os fornecedores de lingerie darem às mulheres o suporte fundamental e certo que elas precisam»
Ed Gribbin, presidente da Alvainsight, uma divisão da Alvanon e uma autoridade mundial em tamanho e vestir, concorda que «85% das consumidoras queixam-se de que não conseguem encontrar um sutiã que se ajuste correctamente». Mas alertou que o “servir” é uma questão complexa quando se trata de sutiãs e roupa de banho com copa.
Os grupos de foco de consumidores têm mostrado que o conforto, suporte e funcionalidade são responsáveis por apenas 30% da percepção de “servir” das mulheres, enquanto 70% acham que “servia” se tornasse a sua aparência mais atraente. «As consumidoras vão aguentar a dor se lhes der boa aparência», afirmou Gribbin. Segundo o presidente da Alvainsight, o dimensionamento não é uma questão linear e aumentar um tamanho padrão 34B linearmente não vai funcionar – na realidade é aqui que se origina muita incoerência no dimensionamento, na medida em que diferentes fornecedores usam diferentes regras de classificação.
Existem também dificuldades comerciais na produção de um sutiã para tamanhos maiores, num clima económico onde o custo relativo do vestuário está a diminuir. «Isso não corresponde à quantidade de conhecimentos, trabalho e recursos que são necessários para produzir um sutiã até ao tamanho de copa K», explicou Pat Conway, especialista em estilos grandes na Acestyle, um dos maiores produtores de vestuário íntimo em Hong Kong. Os projectos de sutiãs bem sucedidos para pessoas mais fortes dependem da compreensão dos problemas encontrados pelas mulheres com busto maior e «o que fica bonito num 34B pode parecer incongruente numa copa G».
Conway pediu aos designers para irem às compras com uma amiga ou modelo com copa G+ e participarem em diversas sessões de prova, para ser possível determinar o que funciona e o que não. A criatividade pode ser alcançada através da escolha certa de tecido e acessórios, evitando «um monstro acolchoado». No final, Conway sublinhou que «queremos conseguir “firmeza” e não “tensão” com um ajuste consistente».
O fabricante de vestuário íntimo DB Apparel UK baseia todo o design e desenvolvimento dos seus sutiãs para marcas como Playtex, Wonderbra e Shock Absorber no feedback que recebe dos seus grupos de foco de consumidores. Linda Bentley, gerente de contas nacionais para encomendas postais na empresa, disse que a sua pesquisa mostra que, para além de possuir 15 sutiãs em média, as senhoras em geral compram sutiãs para diferentes necessidades.
«Mas, apesar do design estar correcto», considera Jochen Balzulat, director de digitalização corporal em 3D na Human Solutions, parceira de tecnologia da Assyst Bullmer, «ao fim e ao cabo, o lucro é a razão pela qual fazemos o que fazemos». Usando os dados de medição de scanners corporais e integrando-os com as tecnologias CAD e CAM, as empresas de lingerie podem melhorar a velocidade, eficiência, vestir e a comunicação em toda a cadeia de aprovisionamento.
Fonte:.portugaltextil.com
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