Para produzir o que é considerado commodity não há segredo. Os fornecedores de matérias-primas e equipamentos lhe darão todas as dicas.
Encontrar consumidores também não é difícil. Basta bater “um pouco de perna” e visitar locais que fornecem essa commodity.
Financiamentos? Umas visitas aos bancos, algumas garantias, dicas dos fornecedores de materiais, apoio dos fornecedores de equipamentos, muita coisa ficará encaminhada. Um ou outro enrosco, que não puder contornar, profissionais experientes em consultoria podem dar um jeito.
Pronto, essa é a fórmula para desenvolvimento do projeto da commodity.
Hora dos lucros? Não, hora da avaliação!
Consumidores não significam clientes. Por que trocariam outras commodities pela sua?
Ah, seu preço será o menor da praça?
Será? Será que você é capaz dessa proeza?
É importante lembrar que preço é como casa de matuto: “Tem teto, mas não tem piso!”
Para cima há um limite no qual as pessoas podem ou aceitam pagar, para baixo depende do fôlego ou desespero dos concorrentes.
Veja que não concorremos mais com o vizinho do lado. Aquele sujeito que víamos todos os dias e não gostávamos muito.
Os chineses vivem na ponta das canetas e dos teclados das críticas, então não custa perguntar: que cara tem o chinês que tem tomado parte do seu mercado?
Você se deu conta que nunca viu a cara de nenhum deles, e seu vizinho, agora, até lhe parece mais simpático. E olha, se vocês tivessem trabalhado em coopetição, competindo e cooperando, poderiam ter construído muros e não pontes para a concorrência externa.
O mercado não tem mais fronteiras, portanto o bom desempenho não é suficiente quando os concorrentes alcançam a excelência.
Não podemos mais falar que temos muitos concorrentes. Temos que falar que temos todos, tamanho o universo criado pela globalização.
Para vencer no mercado é necessário criar diferenciais, que nos darão vantagens. Temporárias sim, mas que nos fornecerão fôlego e tempo para que possamos criar outras com imaginação e lucros gerados.
A vantagem competitiva está com a empresa que supera, ao mesmo tempo, as seguintes expectativas:
- Produtos e serviços;
- Reconhecimento de Marca;
- Organização da produção;
- Custos competitivos;
- Financiamentos vantajosos para as operações.
Isso permitirá angariar clientes e mantê-los interessados, e ainda ter custos competitivos para fazer frente ao embate de preços.
A grande lição deixada por Steve Jobs é a libertação da imaginação. Essa é a função principal dos gerentes que criam o futuro.
Identificar e colocar o capital intelectual residente à serviço da organização, voltando-a para o mercado, trabalhando para encantar os clientes, é a única forma de superar a concorrência.
A grande arma da globalização no mundo dos negócios é a obsolescência. Para eliminar concorrentes, empreendedores não tornam apenas seus produtos obsoletos, mas toda a organização.
A rotina, sem nos darmos conta, provoca o adormecimento da motivação e impede a ação transformadora e inovadora das equipes.
Essa é uma lição que você não precisa aprender se não se incomodar em perecer!
Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Articulista, Escritor, Palestrante
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
Twitter: @ivanpostigo
Skype: ivan.postigo
Autor dos trabalhos
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