quinta-feira, 21 de abril de 2011

Falta de trabalhador qualificado reduz competitividade dos produtos brasileiros


A retomada do crescimento após a crise econômica reacendeu um velho problema da indústria brasileira: a falta de trabalhador qualificado. A Sondagem Industrial da CNI mostra a crescente preocupação da indústria com a dificuldade de se encontrar trabalhadores qualificados, o que motivou a realização desta Sondagem Especial. Os resultados aqui apresentados apontam que o principal impacto recai sobre a produtividade e qualidade dos produtos das empresas industriais, e que a maior dificuldade para se vencer o problema é a baixa qualidade da educação básica.

A falta de trabalhador qualificado atinge todas as áreas e categorias profissionais das empresas, mas afeta com mais intensidade a área de produção, sobretudo operadores e técnicos. Toda a indústria é afetada, independente de porte, setor ou região.

A escassez de profissionais qualificados impacta diretamente a competitividade da indústria brasileira, afetando a produtividade e a qualidade. Para as empresas, a falta de trabalhador qualificado prejudica, em primeiro lugar, a busca da eficiência e a redução de desperdícios (ou seja, o aumento de produtividade) e, em segundo lugar, a garantia e melhoria dos produtos ou serviços oferecidos. Enfrentam pelo menos um dos dois problemas 76% das empresas da indústria brasileira (transformação e extrativa).

Dentre as empresas consultadas, 85% enfrentam dificuldades para investir em qualificação. A má qualidade da educação básica é o principal obstáculo para a qualificação dos trabalhadores, como apontado por mais da metade da indústria.

O País precisa melhorar sua educação básica para aumentar a competitividade da indústria brasileira. A incorporação de novas tecnologias no processo produtivo e de novos produtos requer uma força de trabalho apta a aprender e a desenvolver novas técnicas. A educação básica é a base do processo da formação de profissionais qualificados.

A análise econômica foi realizada e publicada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Para acessar o documento completo, clique
 
 
 



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