Antes de tudo, colaborador deve avaliar se é pertinente ou não levar tal questão ao conhecimento da chefia
Problemas conjugais, doenças na família, morte de um ente querido. Um dia todos podem passar por um desses ou outros problemas pessoais, o que pode gerar a seguinte questão: o que deve ser reportado ou não ao chefe?
De acordo com o diretor da Monster Brasil, empresa especializada em carreira e recrutamento, Rodolfo Ohl, o colaborador que porventura estiver passando por um problema pessoal deve antes de tudo avaliar se é pertinente ou não levar tal questão ao conhecimento do chefe, sendo também importante que a pessoa observe o seu histórico dentro da empresa.
“Se a pessoa não tem um bom histórico, o problema pode servir como uma justificativa para o desligamento. Porém, independentemente disso, a pessoa deve saber justificar a importância dela estar expondo tal assunto”, diz ele.
Além disso, completa o especialista, na hora de decidir ou não pela conversa, o profissional deve ter em mente qual é a cultura da empresa e saber avaliar o perfil do gestor.
E se impacta no trabalho?
Por outro lado, na opinião da consultora de Recursos Humanos do Grupo Soma, Jane Souza, problemas pessoais que podem afetar o desempenho do profissional ou alterar a rotina no ambiente de trabalho devem ser reportados à chefia ou ao departamento de Recursos Humanos da empresa.
Nestes casos, diz ela, a pessoa deve conversar e verificar, por exemplo, se é possível se afastar por um período da empresa ou mesmo tirar uns dias de férias para resolver o problema. Em outros casos, segundo a psicóloga e consultora de planejamento de carreira da Manager, Juliana Barros, pode ser necessário que o colaborador precise da ajuda de um profissional.
Seja qual for o caminho para resolver o assunto, Jane alerta que algumas atitudes nunca devem ser tomadas. A principal delas, diz a consultora, é a exposição da questão para toda a equipe.
“Em toda a empresa há uma ou duas pessoas que se tornam mais próximas e podem até vir a ser um apoio para quem está passando por um divórcio, uma doença na família, enfim, por algum problema pessoal. Porém, não é prudente expor o problema a toda a equipe, pois o funcionário pode se tornar vulnerável”.
E o líder?
No que diz respeito ao líder, os especialistas consultados são unânimes ao afirmar que este deve ter sensibilidade e procurar conversar ao notar que um membro de sua equipe está rendendo menos ou se comportando diferentemente do habitual.
Na medida do possível, dizem, pode ser uma alternativa conceder afastamento ou adiantar o período de férias para que a pessoa tente resolver seus problemas, especialmente se foi um bom funcionário com um cargo estratégico na empresa.
“Como líder, é essencial que ele esteja interessado no seu funcionário”, finaliza o consultor da Laerte Cordeiro Consultores em Recursos Humanos, Laerte Cordeiro.
Fonte:administradores.com.br
Problemas conjugais, doenças na família, morte de um ente querido. Um dia todos podem passar por um desses ou outros problemas pessoais, o que pode gerar a seguinte questão: o que deve ser reportado ou não ao chefe?
De acordo com o diretor da Monster Brasil, empresa especializada em carreira e recrutamento, Rodolfo Ohl, o colaborador que porventura estiver passando por um problema pessoal deve antes de tudo avaliar se é pertinente ou não levar tal questão ao conhecimento do chefe, sendo também importante que a pessoa observe o seu histórico dentro da empresa.
“Se a pessoa não tem um bom histórico, o problema pode servir como uma justificativa para o desligamento. Porém, independentemente disso, a pessoa deve saber justificar a importância dela estar expondo tal assunto”, diz ele.
Além disso, completa o especialista, na hora de decidir ou não pela conversa, o profissional deve ter em mente qual é a cultura da empresa e saber avaliar o perfil do gestor.
E se impacta no trabalho?
Por outro lado, na opinião da consultora de Recursos Humanos do Grupo Soma, Jane Souza, problemas pessoais que podem afetar o desempenho do profissional ou alterar a rotina no ambiente de trabalho devem ser reportados à chefia ou ao departamento de Recursos Humanos da empresa.
Nestes casos, diz ela, a pessoa deve conversar e verificar, por exemplo, se é possível se afastar por um período da empresa ou mesmo tirar uns dias de férias para resolver o problema. Em outros casos, segundo a psicóloga e consultora de planejamento de carreira da Manager, Juliana Barros, pode ser necessário que o colaborador precise da ajuda de um profissional.
Seja qual for o caminho para resolver o assunto, Jane alerta que algumas atitudes nunca devem ser tomadas. A principal delas, diz a consultora, é a exposição da questão para toda a equipe.
“Em toda a empresa há uma ou duas pessoas que se tornam mais próximas e podem até vir a ser um apoio para quem está passando por um divórcio, uma doença na família, enfim, por algum problema pessoal. Porém, não é prudente expor o problema a toda a equipe, pois o funcionário pode se tornar vulnerável”.
E o líder?
No que diz respeito ao líder, os especialistas consultados são unânimes ao afirmar que este deve ter sensibilidade e procurar conversar ao notar que um membro de sua equipe está rendendo menos ou se comportando diferentemente do habitual.
Na medida do possível, dizem, pode ser uma alternativa conceder afastamento ou adiantar o período de férias para que a pessoa tente resolver seus problemas, especialmente se foi um bom funcionário com um cargo estratégico na empresa.
“Como líder, é essencial que ele esteja interessado no seu funcionário”, finaliza o consultor da Laerte Cordeiro Consultores em Recursos Humanos, Laerte Cordeiro.
Fonte:administradores.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário