domingo, 14 de março de 2010

FERIADOS NÃO DÃO PREJUÍZO. ISTO É UMA MENTIRA


Senhores(as), por acidente eu estava presente aqui com dois registros. O que estou cancelando, havia esse texto postado por mim em 14 de janeiro de 2009, quando haviam salvo engando meu, pouco mais de 300 inscritos. Agora somos um grupo de quase 1.500.

Então, como diz a Globo, "vale a pena ler de novo" ou para aqueles que chegaram depois daquela data e ainda não leram:

Óbvio que adaptei o texto para os dias de hoje. OK?

Todos os jornais do Brasil e entidades de classe produtoras, do comércio e de serviços, reclamam injustamente dos feriados. A Firjan (Federação das indústrias do Rio de Janeiro) chegou a jogar na imprensa nota desastrosa e mentirosa de que o Brasil em 2009 iria arcar com um prejuízo de 155 bilhões de reais, por causa dos feriados que provocaram (ou teriam provocado) em 2009, períodos mais longos de ociosidade. Dentro desse raciocinio 2010 seria uma catástrofe, pois os feriados deslocaram-se para os chamados meios de semana. Na inciativa privada tudo se arranja e nada sai de graça, no serviço público claro, posso até concordar que seremos prejudicados pois eles sempre dão um jeitinho de emendar a semana toda. Não perdem os dias, não perdem sabados e domingos e não são, na prática, obrigados a compensar.


De qualquer forma, se não fosse por esse quesito setor publico, a Firjan alegou de forma irresponsável, que se não houvessem feriados, "a carga tributária poderia ser menor", "e o nosso Pais, poderia arrecadar mais impostos" e assim, os percentuais poderiam ser reduzidos.


Ora, todos nós sabemos que o combate à sonegação é a única maneira de se arrecadar mais impostos e, consequentemente um item preponderante nos anseios de redução de percentuais,portanto, conseqüentemente, se poder pensar em diminuição das taxas de incidência para calculo dos tributos com mais arrecadação e não com redução de feriados.


É burrice imaginar que se num determinado dia do mês for feriado, no dia seguinte, estaríamos desistindo de comprar nosso remédio, nossa calça ou mais uma camisa nova, ou aquela colheitadeira que tanto sonhou o agricultor, um barco, um carro novo, ou um simples telefone celular.


Se não for hoje, pode ser amanhã ou depois de amanhã.

A cifra de R$155 bilhões, por exemplo, tem que ser bem explicada para se possa entendê-la. Jogar um valor desses, assim no ar, sem mais nem menos, parece mais uma piada.


Além disso, existe atualmente um aparato muito grande de atividades que funcionam independentemente de feriados, onde todos nós podemos ou poderemos viajar tranquilamente, por exemplo, sem a menor preocupação de que por ser um recesso, não tenhamos condições de consumir numa emergência, como remédios, combustíveis, roupas, locadoras de vídeos, cinemas, parques de diversões, casas noturnas, bares, restaurantes, hotéis, motéis, clubes, hospitais, corpo de bombeiros, caixas eletrônicos de bancos, enfim, uma série de atividades essenciais e comerciais que praticamente o cidadão não altera a sua rotina.


No que tange ao recesso em si, o que chamamos de feriado, nada melhor que uma folga para não pensar em trabalhar, não pensar em patrão, não pensar em empregados, não pensar em duplicatas pra pagar, em atender representantes, não pensar em gerentes de bancos, em cheques sem fundos ou no caso dos técnicos têxteis o feriado vai arejar a cuca, para resolver aquele problema sério na fiação, na tecelagem ou no acabamento.


E quem garante que não é exatamente nas férias, sentado numa cadeira à beira de uma praia é que a solução para fixar aquele corante da cor que mais vende naquela tricoline cor prata (por exemplo) pode ser encontrada, pois aqueles que são realmente responsáveis e dedicados à empresa que trabalha, sua ou não, a rigor, nunca para de trabalhar. O representante comercial (meu caso) está constantemente preocupado em agendar o dia, a semana seguinte, para não deixar o volume de vendas cair, etc.


Claro que ninguém vai conseguir apagar todos os problemas que tem, porque é feriado, mas que dá um alivio muito grande, isso dá, e ninguém pode negar.


Portanto, a semana santa vem aí e o meu conselho é: Programe-se, divirta-se, porque ninguém é de ferro e a vida é muito curta.


Então usando o refrão da bebida alcoolica: "Enquanto estiver bebendo, não dirija", vai um outro:

Enquanto estiver de férias, não trabalhe.


Pra quem entende, um pingo é letra (rsss)

Nenhum comentário:

Postar um comentário