quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Netos do fundador da Riachuelo chegam à gestão do grupo


Herdeiros disputaram uma vaga entre os 30 mil inscritos no programa de trainees da companhia, que deve faturar mais de R$ 3 bi



Foto: Divulgação
Riachuelo: previsão de chegar a 205 lojas em 2013
Os primeiros netos do fundador da rede Riachuelo, Nevaldo Rocha, de 83 anos, começam a assumir cargos na administração do Grupo Guararapes, controlador da terceira maior cadeia de lojas de vestuário do País e a maior empresa confecção da América Latina.
Felipe Rocha, de 25 anos, filho de Flávio Rocha, atual presidente da Riachuelo e vice-presidente do grupo Guararapes, está à frente do departamento de moda jovem masculina da rede. Marcela Carvalho, de 29 anos, filha de Lisiane, membro do conselho de administração do grupo, trabalha no departamento de marketing da varejista.
Nevaldo Rocha possui 10 netos - filhos de seus três filhos, Flávio, Lisiane e Élvio Rocha. Mas boa parte deles ainda levará alguns anos para chegar à companhia. E uma das netas abriu mão de um emprego no grupo para seguir carreira em medicina.
A terceira geração chega à Riachuelo em um momento de expansão acelerada da varejista, que obteve pela primeira vez em sua história empréstimos do BNDES. Segundo Flávio Rocha, a rede prevê alcançar a marca de 175 filiais em 2012 e 205 unidades em 2013. Até dezembro, a Riachuelo deve abrir mais 19 lojas, encerrando o ano com 145 unidades e um faturamento em torno de R$ 3 bilhões.

Além das inaugurações, a Riachuelo está ampliando a área de venda de suas unidades e iniciou um projeto-piloto de lojas só de vestuário feminino, que ocupam espaços menores. O grupo abriu ainda um escritório em Xangai, para buscar fornecimento na China e na Ásia, embora as importações representem cerca de 8% das vendas da varejista. Em outras redes, esse percentual chega a 20%.
Para arrumar emprego no grupo, os herdeiros, porém, tiveram de se sujeitar a disputar uma vaga entre os milhares de candidatos ao programa de trainees da companhia e a se submeter ao mesmo curso de estágio. Neste ano, inscreveram-se para o programa de trainees da Riachuelo 30 mil pessoas, das quais 90 apenas foram selecionados, disse Rocha, que participou na última segunda-feira, em São Paulo, de um seminário sobre governança corporativa em empresas familiares, promovido pelo Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC).

DNA
Na indústria de vestuário, o DNA ainda fala mais alto, apesar da recente entrada nesse segmento de investidores, que enxergam lucrativas oportunidades de consolidação do mercado. A InBrands, dona da São Paulo Fashion Week, por exemplo, vem adquirindo marcas locais de moda, como Ellus, VR Menswear, VR Kids, Alexandre Herchcovitch e 2nd Floor.
Das grandes cadeias de vestuário do mercado brasileiro, porém, a Renner pode ser considerada a única de capital pulverizado e gestão 100% profissional. A C&A ainda é controlada e comandada pelos herdeiros da família Brenninkmeijer, que fundou a varejista na Holanda em 1841.



 Empreendedorismo
Na Guararapes, Nevaldo Rocha ainda é quem dá a última palavra. De origem humilde, Nevaldo chegou jovem a Natal, no Rio Grande do Norte, atraído pela efervescência com a instalação de uma base militar americana na cidade durante a 2º Guerra Mundial (1939-1945), e que trouxe muitos americanos à cidade. Aos 19 anos, em 1947, ele abriu com um sócio uma pequena loja de relógios, chamada “A Capital”, que daria origem mais tarde à rede Riachuelo e ao Grupo Guararapes, constituído em 1956. Nevaldo ocupa a presidência do conselho da companhia, do qual participam apenas dois filhos, Lisiane e Élvio, e ainda a presidência executiva do grupo. 

“Mas, há três anos, ele só fica no Rio Grande do Norte, nem vem mais a São Paulo”, afirma Flávio Rocha, que ocupa a vice-presidência executiva da Guararapes.
Pelo contato com os americanos, Nevaldo desenvolveu uma admiração pelos Estados Unidos, e abriu o capital da companhia ainda nos anos 70. No início dos anos 90, o grupo passou uma série crise financeira, assim como outros grupos nacionais, como o Pão de Açúcar, mas conseguiu sobreviver às turbulências. “Em 1993, tivemos de fechar metade das lojas”, disse Rocha.

Fast-fashion
Nos anos 90, a Guararapes aderiu integralmente ao modelo de negócio verticalizado, que se estende da produção do fio à venda de roupas para o consumidor final, passando a ser uma defensora desse formato. Esse modelo ficou conhecido mundialmente de “fast-fashion”, por inspiração na estratégia adotada pela Zara, do grupo espanhol Inditex, que se transformou em uma referência no varejo de moda.


FONTE: IG

sábado, 22 de outubro de 2011

Descrição da Simbologia de Lavagens

TINA INDICA O PROCESSO DE LAVAGEM

O X sobreposto ao Símbolo significa que: O tratamento não deva ser utilizado;

A Tina com Um TRAÇO abaixo do Símbolo significa que: O tratamento deva ser mais suave que o indicado;

Com Dois TRAÇOS abaixo do Símbolo significa que: O tratamento deva ser muito suave.

A Mão por fora da TINA significa que: que o produto têxtil deva ser lavado somente a MÃO e com cuidado máximo.

E com os numeral 95 , 70, 60, 50 , 40, 30, ou 95, 60, 50, 40, 30, com um traço embaixo da Tina, e ainda 40, e 30 com dois traços, esses significam que o tratamento deva ser suave ou muito suave conforme acima.



TRIÂNGULO INDICA O PROCESSO DE ALVEJAMENTO



Com x sobreposto ao Símbolo, ou com X e este todo Fechado significa que: O tratamento não deva ser utilizado.

O Triângulo todo branco permite qualquer agente de alvejamento oxidante.

Triângulo com Dois Traços Dentro, permite alvejamento somente com oxigenada / não usar alvejante clorado.



QUADRADO INDICA O PROCESSO DE SECAGEM EM TAMBOR, E AINDA REPRESENTA TAMBÉM SECAGEM NATURAL, e este são ADICIONAIS.

O quadrado com um círculo dentro e dois ponto significa: secagem em tambor e temperatura normal.

O quadrado com um círculo dentro e um ponto: significa a secagem em tambor é possível e secagem a baixa temperatura.

O quadrado com um círculo dentro e o X sobreposto significa: não secar em tambor.



Ainda temos 04 SIMBOLOS representado pelo QUADRADO que significam: Secagem em Varal, Secagem por Gotejamento, Secagem na Horizontal, e Secagem à Sombra. Quando usados devam ficar embaixo do Símbolo do Tambor.





FERRO INDICA O PROCESSO DE PASSADORIA

O Ferro com um ponto dentro significa: Temperatura máxima da base do ferro a 110º C, e vapor pode causar danos irreversíveis.

O Ferro com dois pontos dentro significa: Temperatura máxima da base do ferro a 150º C.

O Ferro com três pontos dentro significa: Temperatura máxima da base do ferro a 200º C.

O Ferro com X sobreposto significa: Não passar.



O CIRCULO INDICA O PROCESSO PROFISSIONAL DE LIMPEZA A SECO LAVAGEM A ÚMIDO.

As Letras “P”, e “F” dentro do CIRCULO significa: Limpeza a seco profissional, e processo Normal.

As Letras “P” e “F” dentro do CIRCULO com UM TRAÇO abaixo deste significa: Limpeza a seco profissional, e processo suave.

O CIRCULO com um X sobreposto, significa: Não limpar a seco.

O CIRCULO com um W significa : Limpeza a Úmido Profissional, e Processo Normal.

O CIRCULO com um W e Um Traço Abaixo significa : Limpeza a Úmido Profissional e Processo Suave.

O CIRCULO com um W e dois Traço Abaixo significa: Limpeza a Úmido Profissional, e processo muito suave.







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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Padronização da Roupa Pode Causar Revolução no Setor

O setor de vestuário prepara-se literalmente para uma revolução na maneira como as peças são fabricadas e vendidas no País. Com base no levantamento das medidas médias do corpo da população brasileira estão sendo estabelecidas referências para o tamanho das roupas infantil, masculina e feminina. Segundo o presidente da Associação Brasileira do Vestuário (Abravest), Roberto Chadad, a expectativa é de que nos próximos dois anos ao menos metade da produção nacional de vestuário, atualmente em 5,5 bilhões de peças anualmente, possa estar padronizada.



"Para a indústria, a padronização das medidas poderá gerar uma economia de até 8% na compra das matérias-primas (tecidos). Já no varejo cairão os custos para conferência interna do tamanho das peças e as trocas de roupas por parte do consumidor final", afirmou Chadad. Outro canal que poderá ser desenvolvido é o de vendas por meio da internet, que ainda engatinha no Brasil. "Em virtude das diversas grades de numerações existentes, a venda de vestuário na internet enfrenta o desafio do alto volume de solicitações de trocas e devoluções", disse.



No caso masculino, as novas normas sugerem medidas diferenciadas para homens a partir dos biotipos "normal", "atlético" e "obeso", que deverão gerar mais de vinte referências de tamanho. "Os tamanhos P, M e G deixarão de ser medidas de referência", destacou Chadad. As calças, por exemplo, contarão com especificações como "perímetro de cintura", "comprimento entrepernas" e "estatura" para as quais foram confeccionadas. Já as camisas terão informações do "perímetro de cintura", "perímetro de tórax", "comprimento do braço" e "estatura".



Segundo a Abravest, as padronizações masculinas estão na fase final de consulta pública, processo que deverá ser encerrado entre o final de outubro e início de novembro. A homologação das medidas, na sequência, seguirá os padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), com o instituto Totum - credenciado pelo Inmetro - encarregado pela qualificação e auditoria das empresas. A Associação Brasileira do Varejo Têxtil também participa das discussões.



Dessa forma, as confecções que aderirem à padronização deverão oferecer roupas com a respectiva numeração e medidas adequadas a cada perfil de consumidor. Além disso, serão criadas novas etiquetas - adicionalmente à obrigatória costurada na roupa, com a origem do produto e CNPJ do fabricante - penduradas com informações mais detalhadas, como a composição dos tecidos e as orientações sobre lavagem e conservação, "que não encontram espaço" nas peças atualmente, disse Chadad.



Após a finalização das padronizações das vestimentas masculinas, será a vez das femininas. "Isso deverá ser finalizado até abril do próximo ano", destacou o presidente da Abravest. Nas roupas femininas, as etiquetas vão indicar a "estatura", "medida ombro a ombro" (no caso dos casacos), "busto", "cintura", "quadril" e "comprimento", conjuntamente aos biotipos "normal", "atlético" e "obeso". A expectativa da entidade é de que as roupas femininas também contenham mais de vinte referências de tamanho.



Desde o início deste ano, as roupas infantis já contam com a padronização dos tamanhos, num total de 22 referências de medidas. Segundo Chadad, as indústrias estão reestruturando sua produção com as novas normas. "Por enquanto, apenas 5% das fábricas, principalmente as de uniformes escolares, já se adequaram", disse. Mas esse número deve subir. "Mais de 100 fábricas em São Paulo devem se adequar até o final deste ano, porque os colégios estão passando a exigir as novas padronizações."



O dirigente da Abravest destacou que as padronizações são apenas uma referência, e não uma obrigação prevista na legislação. Segundo ele, a entidade investiu mais R$ 400 mil na elaboração e nos estudos das medidas, que contaram com mais de cem reuniões com representantes da indústria, varejo, matéria-prima e consumidores, por meio da ABNT. A entidade vai disponibilizar, gratuitamente, aos fabricantes assessoria técnica para que as empresas se adaptem às padronizações. "Ninguém vai pagar pelas normas."



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Fonte:http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/70096_PADRONIZACAO+DA+ROUP...







Mercado.etc Abre Shopping Virtual para Área de Moda

Paulo Humberg, sócio-investidor (à esquerda), e Chico Lowndes, da Mercado.etc: foco em mercado de R$ 380 bi


Empreendedores dos  dos segmentos de design, moda e artes plásticas terão um espaço na internet para apresentar suas criações e tornar suas grifes reconhecidas. Chico Lowndes, um dos idealizadores do Mercado Mundo Mix, fundou a empresa de comércio eletrônico Mercado.etc, para atender empresas que atuam nesses nichos. O Mercado Mundo Mix é uma feira anual que deu publicidade para estilistas iniciantes, incluindo Alexandre Herchcovitch, Thais Gusmão, André Lima, Mário Queiroz e Marcelo Sommer.



A empresa de Lowndes tem como sócio investidor a A5 Investimentos, de Paulo Humberg, investidor-anjo já conhecido no mercado de tecnologia por suas apostas em negócios bem-sucedidos, como ClickOn, BrandsClub e Lokau. O capital investido é mantido em sigilo pelos sócios.



O site, que levará o mesmo nome da empresa e será lançado oficialmente em novembro, seguirá o modelo do Mercado Livre, em que vendedores e consumidores se cadastram e recebem avaliações dos internautas com os quais negociaram. "Existe um grande número de empreendedores da economia criativa que não se sentem à vontade para vender em sites convencionais, como o Mercado Livre", afirma Lowndes.



É chamada de economia criativa uma área da economia formada por empresas que fazem uso da criatividade e da inovação para desenvolver produtos de nicho. No Brasil, esse mercado movimenta por ano R$ 380 bilhões, em média. Os setores mais representativos são os de moda, arquitetura e design, de acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. No país, 52 mil empresas dedicam-se à economia criativa, das quais 87,6% são de pequeno porte. Desse total, 30 mil são dedicados à indústria da moda, que fatura R$ 110 bilhões por ano no país.



Esse mercado atraiu a atenção de Humberg, experiente em avaliar negócios com grande potencial de expansão. "Nos Estados Unidos, uma empresa semelhante à Mercado.etc tem giro anual US$ 1 bilhão", afirma o sócio da A5 Investimentos. Muitos pequenos empreendedores procuravam o BrandsClub para negociar produtos, diz Humberg, mas como o clube de compras só opera com grandes volumes, os pedidos eram recusados. "O site de nicho surge como uma opção para esses empreendedores", diz Humberg.



A Mercado.etc conta com 10 mil artesãos cadastrados, que estão em fase de inclusão de produtos e de informações de suas lojas no site de comércio eletrônico. Para se ter uma base de comparação, a feira Mercado Mundo Mix reunia 30 mil empreendedores por ano. Como casos de empreendedorismo bem-sucedidos, a feira lançou o estilista Alexandre Herchcovitch e a rede de lojas de óculos Chilli Beans, que começaram com estandes no evento. "A expectativa é de que outros Herchcovitch se beneficiem do site", afirma Lowndes.



Para participar do site, o empreendedor paga uma quantia anual, além de 1% do valor das vendas que realizar. Lowndes observa que o site também incluirá funções hoje não disponíveis no Mercado Livre, como aplicativos para controle e análise da performance de vendas e também para acesso de smartphones e tablets.



A expectativa dos empresários é atrair 3 milhões de usuários no primeiro ano de operação. Esse número equivale a 15% do total de consumidores que compram na internet e foi o número alcançado pelo BrandsClub em seu primeiro ano de operação. A empresa não apresentou previsão de receita.



Fonte:http://www.valor.com.br/empresas/1057776/mercadoetc-abre-shopping-v...

domingo, 16 de outubro de 2011

Mercado de moda pela internet deve atingir 32 mi de pessoas


Com o aumento das vendas, consumidores devem estar atentos sobre seus direitos
De acordo com o E-Bit, consultoria especializada em comércio online, roupas e acessórios já estão em entre os cinco produtos mais vendidos pela internet no Brasil. Segundo a empresa, até o final deste ano, o mercado de moda virtual deve atingir mais de 32 milhões de consumidores.

O estudante Yago Correa Santili, de 18 anos, é um dos muitos adeptos do segmento. Nos últimos meses, passou a comprar até bonés e agasalhos em shoppings virtuais. “Muitas pessoas têm medo de perder dinheiro. Por isso, eu comprava coisas de pouco valor até confiar no serviço”, diz Santili.

O advogado Ricardo Dosso afirma que, nesses casos, os consumidores podem se proteger utilizando o Código de Defesa do Consumidor. Dosso explica que a lei garante ao cliente, o direito de desfazer a compra realizada fora do estabelecimento comercial. "Ele tem um prazo de até sete dias, depois da entrega, para realizar a devolução do produto, sem nenhuma justificativa”, diz.

Ainda de acordo com o advogado, os consumidores devem estar atentos, para realizar compras em sites que sejam conhecidos e confiáveis. “Uma simples pesquisa na internet já fornece informações importantes para prevenir algumas fraudes”, afirma Dosso.

A fisioterapeuta Karine Saba também é uma cliente virtual convicta, mas a última encomenda não vestiu tão bem. Karine não pensou duas vezes: fez valer os seus direitos. “Comprei uma calça e ela não serviu. Então mandei de volta e o site trocou. Não tive problema algum”, conta.

sábado, 15 de outubro de 2011

Copa: Fashion Brands 2014 movimenta setor têxtil e de confecção no Ceará


Objetivo é conscientizar o empreendedor para a importância da construção de marca 

Com foco nas oportunidades para as micro e pequenas empresas que a Copa do mundo pode atrair para o estado, o Sebrae no Ceará realiza o Fashion Brands 2014, conjunto de ações para preparar os pequenos negócios do estado para a gestão estratégica e criativa de suas marcas.

Até o final de 2013, haverá seminários, palestras, workshops e consultorias voltados às MPE da cadeia têxtil-confecção, com referência nas oportunidades e transformações que ocorrerão no país antes, durante e depois do mundial de futebol. A ideia, segundo a gestora do projeto, Diva Mercedes, é despertar e conscientizar o empreendedor para a importância da construção de marca (branding) e o valor dela como diferencial competitivo para os negócios.

“As micro e pequenas empresas precisam fugir da tentação de direcionar esforços apenas para sua sobrevivência e procurar sair do imediatismo por meio de um trabalho contínuo e permanente de crescimento. Trabalhar a gestão da marca é uma ação inovadora, uma vez que leva à busca por um diferencial competitivo, gerando o desenvolvimento sustentável”, justifica Diva.

As ações do Fashion Brands fazem parte do Polo Moda, projeto coordenado pelo Sebrae no Ceará, desenvolvido em parceria com o governo do estado, por meio da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado (Adece), Federação das Indústrias do Ceará (Fiec) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), com apoio de instituições ligadas ao setor.


Inbrands Compra a Grife Bobstore, com 57 Lojas


A Inbrands, holding de moda do fundo de investimento PCP, fechou ontem a aquisição da rede de lojas Bobstore. O investimento traz novamente para o portfólio do grupo uma marca feminina, depois da saída da grife Isabela Capeto. "A compra tem o objetivo de complementar o portfólio de marcas líderes no mercado. Precisávamos de alguém neste segmento", explica Bruno Medeiros, diretor-executivo da holding. O executivo não quis revelar a quantia paga, mas o Valor apurou que gira em torno de R$ 50 milhões.

A Bobstore possui 57 lojas, das quais dez são próprias. A grife faturou R$ 52 milhões em 2010 e projeta crescer 34% em 2011, com receita de R$ 70 milhões. Segundo Raphael Sahyoun, fundador da grife, o aumento de vendas tem se dado principalmente no setor de multimarcas. "O crescimento das vendas nessas lojas é de mais de 60%", conta. Pelo acordo fechado com a InBrands, Sahyoun continuará como estilista da marca por pelo menos cinco anos.

A grife, que foi criada há 15 anos em São Paulo e hoje tem lojas nas principais capitais do país, produz moda para o público feminino de classe AB que tem entre 20 e 50 anos. O preço médio das roupas varia entre R$ 250 e R$ 350, dependendo da estação. "Não somos uma grife de moda fashion. Fazemos peça para o dia-a-dia. A mulher pode usá-la para levar as crianças à escola, no trabalho e até no happy hour", define o estilista.

Bruno Medeiros conta que a estratégia agora é de expansão de lojas próprias. "Temos que mostrar a força da marca mantendo o padrão". A expansão deve ocorrer primeiro em lojas de rua. "Em São Paulo, temos dez lojas, das quais seis são de rua. Elas são espaçosas, podemos prestar um serviço melhor, com espaço para sentar, beber um café, um suco ou até um espumante", conta Sahyoun. "Além disso, elas ficam próximas das residências das pessoas".

No Rio, a Bobstore tem apenas um loja no Rio Design Barra. Bruno revela que o grupo deve abrir nova loja de rua no Leblon ou em Ipanema.

A compra da Bobstore pela Inbrands, intermediada pela Target Advisor, foi feita com o dinheiro da própria holding. Hoje o grupo possui em seu portfólio marcas como Ellus, Richards, Alexandre Herchcovitch e Salinas. Medeiros conta que a empresa vem mantendo seus objetivos, mesmo depois de ter desistido de fazer seu IPO, em função da crise no mercado mundial que vem afetando as bolsa de valores. Quando planejava lançar ações no mercado, em meados de 2011, o objetivo era pagar parte da aquisição da marca VR, comprada em fevereiro, abrir novas lojas, adquirir novas empresas, criar lojas on-line, desenvolver um centro de distribuição em Piraí, município do Sul Fluminense. O diretor explica que os planos foram mantidos e a empresa está adequando o investimento ao caixa atual. "Seguimos com a estratégia proposta", diz.

No primeiro semestre de 2011, a Inbrands registrou uma receita líquida de R$ 144,2 milhões, um crescimento de 44,8% em relação aos R$ 99,5 milhões do mesmo período de 2010. O Ebtida (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado subiu 2,1%, para R$ 19,3 milhões. O lucro líquido ajustado caiu de R$ 17,9 milhões para R$ 13,6 milhões.Eccotêxtil – Consultoria TêxtilErivaldo José CavalcantiEstamos habilitados a examinar seu sistema de custos, promover otimizição, ou desenvolver um específico para sua empresa.erivaldo@gestaotextil.com11 – 64460647
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Herdeiros vendem R$ 2,7 milhões em ações da Hering em setembro


Grupo controlador da empresa se desfez de 76,4 mil papéis da companhia, mas posição familiar praticamente não se alterou


A diretoria e a família de fundadores da companhia de varejo têxtil Hering seguem vendendo ações da empresa na BM&FBovespa. Em setembro, o grupo controlador (herdeiros da família fundadora) obteve R$ 2,7 milhões com a venda de 76,4 mil ações da empresa.
Porém, a posição da família praticamente não se alterou, teve um leve ajuste passando de 23,26% para 23,20%. No ano, o bloco controlador já vendeu R$ 5,2 milhões em ações. Já a diretoria acumula vendas de R$ 6,5 milhões em ações da empresa neste ano, especialmente a partir de maio. Somente em setembro, os executivos venderam 40,9 mil papéis, num total de R$ 1,5 milhão.
Em setembro, o diretor de relações com investidores da companhia, Frederico Oldani, explicou ao Valor que em todos os meses de maio, desde 2008, os executivos podem exercer o plano de opções a que têm direito. Além disso, nesse mesmo mês, uma parte do pacote - 25% - fica disponível para ser vendida no mercado. Em 2010, a atividade de venda de ações pelos administradores também se intensificou a partir de maio.
Todas as informações são públicas e constam do formulário enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mensalmente, para atender à Instrução n 358 da autarquia. Na entrevista, Oldani disse ainda que a tendência era de crescimento no volume das vendas. Isso porque os beneficiados pelo plano de opções já têm três anos acumulados em papéis para vender na bolsa.
No total, são sete executivos que têm direito ao plano de opções de ações. Em maio deste ano, os executivos exerceram R$ 1,6 milhão dos planos de opções, num total de 338,4 mil ações. Já o grupo controlador adquiriu 369,6 mil papéis, num total de R$ 1,9 milhão. Os papéis referem-se aos planos de 2008, 2009 e 2010 - e foram concedidos por R$ 3,79, R$ 2,69 e R$ 13,06, respectivamente.
Os preços, de acordo com Oldani, não sofrem nenhum desconto e representam a média de mercado do mês anterior à concessão (abril de 2008, 2009 e 2010). Tanto os administradores como a família do grupo dos fundadores foram beneficiados pela forte valorização da companhia desde que decidiu remodelar a estratégia de negócios e migrar para o Novo Mercado.
O valor de mercado da empresa passou de cerca de R$ 450 milhões, ao fim de 2008, para os atuais R$ 5 bilhões. Cerca de um ano antes de decidir converter as ações preferenciais (sem direito a voto) em ordinárias (com voto), a companhia colocou em marcha um plano que a transformou de uma indústria têxtil numa marca de varejo de moda.
Atualmente, fabrica cerca de metade do que vende. A receita líquida acumulada no primeiro semestre deste ano foi de R$ 624,6 milhões, com expansão de quase 40%. A empresa tinha 375 lojas da marca Hering ao fim de junho. A meta é chegar ao fim deste ano com 418 lojas. A administração da companhia já declarou que vê espaço para que o país tenha um total de 604 unidades da marca.
Há pouco, as ações eram negociadas na bolsa a R$ 32,30, com valorização de 5,9%. Segundo dados da Bloomberg, a média dos preços-alvo projetados para a empresa por 15 analistas é de R$ 40,28. 


FONTE: O VALOR

sábado, 8 de outubro de 2011

ASPECTOS CRÍTICOS DA TERCEIRIZAÇÃO DE COSTURA EM CONFECÇÕES DO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

Adicionar legenda
Muitos se falam da Terceirização,e digo no aspecto positivo,porque quando foi inserida esta ideía foi para reduzir os encargos sociais.Anos mais tarde para Downswing(redução de cargos).

Enfim várias vertentes e linha de pensamentos odem ser explorados para quem milita em Confecção de Vestuário.Pois hohe é uma realidade aqui no Rio de Janeiro,com cerca de 87% das empreas terceirizam seus processos de costura.Fazendo com que se atenta para aquilo que faz uito bem como atividade fim.

Estou colocando em anexo a minha Monografia.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

O difícil caminho para uma vida fácil

Pensativo, um aluno perguntou ao professor de planejamento estratégico: - Professor, o senhor como um grande estudioso do assunto e que leciona porque gosta, afinal também é sócio de empresas bem sucedidas, qual é o segredo para uma vida fácil?

O mestre não precisou pensar para responder: - É muito simples. Você é um aluno estudioso, está sempre questionando e refletindo. Não há momentos em que não nos brinde com sua atenção. Vou contar este segredo sem cobrar nada. Considere a descoberta um presente seu para a classe.

O segredo para uma vida fácil reside em fazer muito sucesso e ganhar muito dinheiro.

Claro que a contestação foi geral. O mestre pediu calma, silêncio e disse: - Alguém duvida do que eu disse?

Todos queriam falar ao mesmo tempo. Insistiu o mestre: - Um por vez! Vou repetir o que eu disse e só quero ouvir aqueles que não concordarem, assim estabelecemos um diálogo.

Silêncio...

E seguiu; - Marcelo o que você tem a dizer?

Marcelo respondeu: - Assim, claro que é fácil.

O mestre olhou a classe e disparou: - Alguém discorda do Marcelo?

Todos concordavam.

Clara levantou a mão e o mestre dando-lhe atenção falou: - Diga Clara.

E, Clara: - Professor, assim fica fácil, mas como fazer sucesso e ganhar muito dinheiro?

O mestre rindo comentou: - O André queria saber qual é o segredo para uma vida fácil. Aqui na escola você pode ter uma vida fácil, basta tirar boas notas. A questão é o que fazer para tirar boas notas e como ganhar muito dinheiro. Toda caminhada para gerar resultados tem que ter um propósito e movimento. Sem dar os passos necessários você não chegará ao seu destino e a base de todos os passos está no primeiro.

Pedro, incomodado, questionou: - Professor, como vou saber o que dará dinheiro?

Respondeu o mestre: - Pedro, com estudo, conhecimento, pesquisas, consultas, planos, ação e avaliação de resultados.

O mestre, ainda, lembrou de uma história. O petróleo, durante muitos anos, foi considerado apenas um óleo que sujava as águas dos rios, e que algumas tribos os recolhiam com tapetes, sabendo que com ele poderiam manter o fogo acesso.

Insistia o mestre que não basta ter a chama, é necessário ter a fonte que a alimenta.

Sonhos, sem planos e ação, são apenas sonhos. Sonhos não realizados podem ser fantasmas liberados.

Nesse debate, alguém chamou a atenção para o fato de que muitas pessoas, hoje bem sucedidas e que no passado nada tinham, arriscaram tudo numa idéia.

Na verdade, poucas acertaram na primeira vez, a maioria apostou tudo mais de uma vez.

- Ora, se não tinham nada apostaram tudo o quê?- Questionava o grupo.
-A fé- dizia o professor.
- A esperança - disseram alguns, mas foram corrigidos pelo mestre – Não, a esperança só pode ser apostada depois da fé, pois fé é fazer por crer! Sonhos se concretizam pela fé, ainda que para isso não exista explicação. Fé é algo que o coração sente e a mente não explica. Dessa forma, sonhos são interpretados como visão, que são transformados em missão, que geram os planos, que conduzem a ação. Lembram quando falamos no alimento da chama? Neste caso ele é extremamente poderoso.

Ria e dizia o mestre: - A vida fácil está no fim de um longo e acidentado caminho, esperando por todos nós. Duas coisas precisam ser feitas. A primeira é achá-lo e a segunda é trilhá-lo. Esses são os únicos aspectos que tornam difícil o caminho para uma vida fácil!

 
Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Autor dos simuladores
Simulador de resultados adotando premissas
Cálculo de Prospecção de Clientes para Metas e Cotas de Vendas
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652



Twitter: @ivanpostigo









Controle de qualidade é barreira eficiente contra os importados

* escrito por Fábio Campos Fatalla, engenheiro e diretor da Interface Engenharia Aduaneira

Aprimorar o controle de qualidade dos produtos importados que entram no Brasil é fundamental para garantir a segurança dos brasileiros e dotar o País de maior competitividade diante do concorrido mercado internacional.

O fator qualidade, no entanto, foi poucas vezes levado a sério no Brasil, o que felizmente parece estar mudando. A reportagem veiculada abaixo, publicada no Jornal do Comércio (RS), mostra que o Governo Federal finalmente acordou para esta questão.

Se levar a sério as especificações técnicas para barrar o ingresso de produtos de baixa qualidade produzidos no exterior, o Brasil verá que uma das maneiras mais eficientes de criar barreiras contra a invasão de importados é por meio da criação de critérios técnicos que atendam as exigências do mercado interno.

Esta é uma forma bastante inteligente de lidar com a enxurrada de importados que vem entrando no País, pois tem base em um discurso que agrada ao consumidor final, que será protegido de produtos de baixa qualidade. O fabricante nacional também é beneficiado pelo controle de qualidade, já que desta forma poderá encarar a concorrência, especialmente dos países asiáticos.

Confira abaixo detalhes sobre a regulamentação do Inmetro, que poderá resultar em sobretaxa para produtos que não atenderem a especificações técnicas.

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Inmetro é novo aliado contra os importados

Sem assegurar ainda medidas práticas para contrapor a invasão chinesa de panelas e talheres, a maior fabricante no País deste segmento em aço inox, a gaúcha Tramontina, de Carlos Barbosa, poderá ser beneficiada por uma regulamentação do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Um estudo em curso deve lançar nos próximos meses especificações para panelas metálicas, principalmente com relação ao impacto ambiental e na saúde. O Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) já apontou indícios de danos da concorrência dos itens oriundos da China à produção nacional, mas a sentença do processo, que pode resultar em sobretaxa, ainda depende da análise de respostas de importadores e da indústria do país asiático.

A empresa não comenta a investigação, instaurada em dezembro de 2010. Já a de talheres, também pedida pela fabricante gaúcha e aceita em junho passado pelo Departamento de Defesa Comercial (Decom) do Mdic, está na fase inicial de instrução. O alarme tem motivo de sobra. Parte da escalada do consumo aparente do metal no mercado interno entre 2009 e 2010 (nos dois anos, a demanda saltou de 260 mil toneladas para 364 mil) foi alimentada pela concorrência asiática. Na investigação do Decom, o saldo das importações de 2005 a 2009 é revelador. Após pagar o imposto de importação de 18%, as panelas chinesas ingressaram com valor 127,8% menor que o considerado adequado para cobrir custos. Na gôndola, um conjunto de panelas chinesas vale um terço do preço de uma da Tramontina.

Vendedores como Dóris Sâmia Batista, de uma rede de varejo de Porto Alegre, atestam que muitos clientes percebem a diferença de qualidade e não compram a marca importada. "Eles pagam mais, pois sabem que não é o mesmo produto", justifica a vendedora. Mas em um estabelecimento concorrente, outro vendedor atesta um comportamento oposto. "Um conjunto da China com mesmo número de itens vale a metade da marca gaúcha. O consumidor opta pelo importado e não olha se a panela é mais fininha."

A China virou a dor de cabeça da indústria nacional desde 2006, quando se intensificaram as importações e explodiram os pedidos de investigação. Dos 353 instaurados pelo Mdic entre 1988 e 2010, 73 foram contra o tigre asiático. Na Fiergs, há um grupo dedicado a instrumentalizar a defesa comercial. Mais que um regulador de olho em critérios técnicos e com foco no ponto de venda, o Inmetro poderá barrar produtos na entrada, nas aduanas, caso identifique práticas enganosas de mercado. A ação integra o novo papel que o organismo assumiu desde o lançamento do Plano Brasil Maior. O presidente da Fiergs, Heitor José Müller, espera que o Decom adote uma ação antidumping, seguindo o exemplo dos calçados, em vigor desde março de 2010. A federação teve papel decisivo na geração de subsídios para o departamento indicar a ofensa comercial das panelas.

O procurador federal do Inmetro Marcelo Martins trata de acelerar a contratação de 150 servidores, que se dedicarão a estudos para estipular padrões a mercadorias e no apoio a fiscais da Receita Federal e da área sanitária em aeroportos, portos e estradas. Segundo Martins, o órgão deixa de atuar só com metrologia legal, para agir em prol do desenvolvimento industrial. Para isso, 100 programas devem ser formatados nos próximos meses, como o das panelas e autopeças, também alvo de análise para formar critérios de qualidade. "As regras valerão para itens nacionais e importados, quem não tiver certificação não vende", adianta.

Para os utensílios feitos com aço inox, a atuação do Inmetro demarcará especificações dos produtos e êxito esperado no uso pelos consumidores, opina o diretor-executivo da Associação Brasileira do Aço Inoxidável (Abinox), Arturo Chão Maceiras. "Há uma infinidade de tipos de aço. O da panela brasileira segue um padrão, o das chinesas e indianas, outro", alerta Maceiras, que integra um grupo que está revisando normas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

Especialistas esperam intensificação de defesa comercial da produção nacional

A guerra contra o dumping tende a ganhar mais adeptos na indústria brasileira e fortalecer a defesa comercial brasileira. O País, com isso, se equipararia a outras grandes economias, que têm equipes sempre prontas a combater a prática de preços abaixo do custo no país de origem das mercadorias, que configura o dumping comercial. A previsão é de especialistas, que defendem maior agilidade no reforço da equipe do Mdic para investigar e neutralizar a concorrência desleal. O Decom deve triplicar a área técnica, medida embutida no Plano Brasil Maior. De 20 servidores para atuar nos processos deve passar a 60.

A reformulação da atuação Inmetro também se ajusta ao que já é regra nas economias desenvolvidas, valoriza o procurador-geral do órgão, Marcelo Martins. "O problema é que o volume de investigações cresceu exponencialmente, mas a equipe de análise não", contrasta Adimar Schievelbein, sócio da AS Consultoria, que atuou no processo dos calçados, movido pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), o maior que já passou pelo Decom. Foram 14 meses para provar a prática e um calhamaço de 40 mil páginas.

Pior é que após a definição de sobretaxa de US$ 13,85, o escritório de Schieveldbein flagrou nova ilegalidade. Os chineses passaram a triangular, enviando seus produtos por meio de outros irmãos asiáticos. "A China é o câncer comercial do mundo", define. A Abicalçados pediu em janeiro que o Decom enquadre as operações como elisão fiscal, devido à falsificação de certificados de origem. "Os chineses colocam na testa do brasileiro que somos bobos da corte", lamenta.

O economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) Julio Gomes de Almeida enquadra a prática desleal como efeito da atração que o mercado consumidor brasileiro exerce sobre grandes produtores como os asiáticos. "No mundo em crise, o Brasil virou atração", ilustra Almeida, que não vê anjinhos entre os concorrentes estrangeiros. "Eles estão dispostos sim a fazer dumping de entrada", acredita. Para combater essa disposição, o economista do Iedi elenca como medida eficiente a defesa comercial aguerrida, com reforço na estrutura técnica e que pode contar com elevação de taxas. "Não é protecionismo, mas igualdade de condições." No médio e longo prazos, Almeida previne que a melhor defesa é elevar a produtividade e reduzir custos.

FONTE: JORNAL DO COMÉRCIO (RS)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Quais destes 40 motivos impedem sua empresa de obter sucesso na área comercial?

Nas empresas não faltam planos, mas efetivas ações de implementação.

A condução de um projeto comercial de forma precária pode provocar grandes estragos, com clientes fechando portas, “queimando” a marca e a empresa.

Consumidores e revendedores são extremamente resistentes em voltar atrás de uma decisão tomada, e temos que considerar que recuperar um cliente custa substancialmente muito mais do que conquistar um novo.

Na área comercial  a insistência no erro provoca rejeição e com esta vem o temido “NÃO”.

Não existe “NÃO” sem motivos. A busca das razões permite aprender sobre os revendedores, consumidores e concorrentes. São opiniões que, além de importantes, são determinantes. Nas raízes das razões  estão os motivos que podem conduzir ao  “SIM”.

Veja 40 barreiras para sucesso:

  1. Manter ativos os clientes;
  2. Prospectar clientes;
  3. Prospectar negócios;
  4. Restrição de crédito aos clientes
  5. Adequação logística para atendimento de pedidos na data;
  6. Mercado tem baixa aceitação de alguns produtos;
  7. Problemas com equacionamento da produção para atender a carteira de pedidos;
  8. Fragilidade da marca;
  9. Ruídos na comunicação com o mercado;
  10. Conflitos com o departamento de administração de vendas;
  11. Equipe de vendas sem sintonia com os objetivos da organização;
  12. Dificuldades para estabelecimento de metas de vendas;
  13. Oscilação demasiada no atendimento dos objetivos mercadológicos;
  14. A empresa tem pouca identificação com os consumidores;
  15. Insucesso no resgate de clientes inativos;
  16. Morosidade nas respostas ao mercado;
  17. Atendimentos parciais de pedidos, com cancelamento de saldos;
  18. Altos gastos com frete devido a fracionamento de pedidos;
  19. Morosidade na recepção de pedidos, provocando desorganização no processo produtivo;
  20. Fragilidade de comando e liderança no gerenciamento de equipes;
  21. Pouca dedicação e comprometimento dos representantes comerciais;
  22. Acomodação e morosidade dos vendedores em regime CLT;
  23. Ausência de Programa de Incentivo às equipes de campo;
  24. Falta de Incentivo aos revendedores;
  25. Produtos mal expostos e sem visibilidade no mercado;
  26. Escassez de material de propaganda nos pontos de vendas;
  27. Dificuldade para recrutamento de vendedores e representantes comerciais;  
  28. Pouco conhecimento de mercado para abertura de novas áreas de vendas;
  29. Vendas demasiadamente concentradas em poucos clientes;
  30. Linha estreita de produtos, dificultando visitas e argumentações;
  31. Dificuldade em agendar visitas e fazer apresentações;
  32. Fragilidade no trabalho pós-venda;
  33. Relatórios de desempenho não fornecem informações suficientes para tomada de decisões;
  34. Taxa de sucesso nas propostas e apresentações de vendas é baixa;
  35. Quantidade de propostas de vendas é baixa;
  36. Imagem do produto e da marca, apesar do trabalho de mídia, não consegue notoriedade entre clientes e revendedores;
  37. A rotatividade de vendedores e representantes leva a significativa perda de clientes;
  38. Carência de desenvolvimento de uma matriz de características e benefícios para estruturação de argumentação de vendas;
  39. Fragilidade na refutação das objeções;
  40. Deficiência no planejamento de roteiros e contatos.

 Absorvidos por alguns problemas, cujas soluções se mostram complexas, gestores acabam não se dando conta de outras questões que corroem seus resultados.

Adicionar a competência de especialistas nesse processo é importante, afinal um jeito diferente de ver as questões traz soluções normalmente não pensadas.

Em debates, fala-se muito de “vantagens competitivas”, mas poucos se dão conta que as rejeições são frutos de “desvantagens comparativas”.

Com tantas ofertas, os clientes dizem o tempo todo: Compro seu produto se você tiver um argumento melhor do que seus concorrentes.

Você tem?

 Ivan Postigo
Diretor de Gestão Empresarial
Articulista, Escritor, Palestrante
Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Fones (11) 4526 1197 / (11) 9645 4652
Twitter: @ivanpostigo
Skype: ivan.postigo

Rodrigo Postigo, Editor chefe e apresentador, traz o maravilhoso mundo da engenharia até você na TV FACENS.
Veja os vídeos no site www.tvfacens.com.br
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