– As nossas exportações caíram muito. Com a valorização do real, não temos mais competitividade no mercado externo. Essa medida foi uma questão de sobrevivência para o setor, que tem custos altíssimos com mão de obra – explica.
Os números falam por si. De 2000 a 2010, as importações de produtos têxteis de confecção em SC passaram de US$ 169 milhões para US$ 1,2 bilhão. No mesmo período, as exportações do Estado, apenas no setor de confecções, encolheram de US$ 533 milhões em 2000 para US$ 388 milhões em 2010.
– O déficit do setor como um todo, englobando cama, mesa, banho e tecidos, passa de US$ 2,7 bilhões. O grosso das exportações brasileiras é mais de fibra de algodão do que de produto acabado.
Isso representa menor participação da indústria têxtil no PIB do Estado e menor geração de emprego, dois fatores que explicam a desindustrialização. Parte dos produtos que o Estado exportava foi absorvida no mercado interno, o que garantiu a sobrevivência das indústrias.
O Brasil é grande consumidor e mantém vivo o setor, responsável pela produção de 9,8 bilhões de peças por ano e 1,7 milhão de empregos no país. São 30 mil empresas que garantem 3,5% do PIB nacional e 13,15% dos empregos da indústria de transformação.
Ainda somos o quinto polo mundial.
Fonte:clicrbs.com.br
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