quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Setor têxtil qualifica seus fornecedores

Para reverter práticas como emprego de trabalho infantil e de estrangeiros ilegais no país, o varejo têxtil lançou programa para qualificar e monitorar fornecedores dentro de critérios de responsabilidade social. "O objetivo é estabelecer um novo ambiente de negócios nessa cadeia produtiva, garantindo a lojistas e consumidores a procedência dos produtos", informa Sylvio Mandel, presidente da Associação Brasileira para o Varejo Têxtil (ABVTEX), que congrega 1,4 mil lojas no país. "A perspectiva é essa qualificação ter efeitomultiplicador em todo o setor de moda e confecções, ecoando novasatitudes e modelos produtivos", acrescenta Mandel.

Com apoio do Ministério da Indústria e Comércio, Sebrae e centros de capacitação como o Instituto Euvaldo Lodi, entre outras entidades, a iniciativa terá auditorias independentes com foco principal nas questões trabalhistas, cuja conformidade é exigência básica para confecções participarem da qualificação e estar aptas a negociar com rede varejistas.

O setor tem cerca de 10 mil fornecedores, que serão cadastrados. A meta é concluir as auditorias até dezembro de 2012 no Estado de São Paulo, atingindo todo o Brasil um ano depois. "A compra conscientechegou à moda, engajada com os problemas sociais", destaca Mandel, informando que os aspectos ambientais, como a geração de resíduos, serão tratados na segunda fase do programa.

Entre as redes de varejo que participam do novo programa está a C&A, que criou há quatro anos uma empresa independente, a Organização de Serviço para Gestão de Auditorias de Conformidade (Socam), com objetivo de coibir mão de obra irregular e buscar a melhoria das condições de trabalho na cadeia produtiva.

Presente no Brasil há 34 anos com 180 lojas, nas quais há coletores para o descarte de celulares, pilhas e baterias, o grupo lançou pela primeira vez neste ano o relatório de sustentabilidade, com base nas diretrizes da Global Reporting Iniciative (GRI), inaugurando a prática no setor têxtil varejista. A empresa adota biodiesel em toda sua frota e, no fim do ano passado, iniciou as operações da loja construída em Porto Alegre com critérios de ecoeficiência, reduzindo consumo de água e energia.



No caso da rede Pernambucanas, com 269 lojas e três centros de distribuição no país, as ações envolvem projetos ambientais e campanhas de voluntariado, beneficiando comunidades do entorno. Cerca de 48% dos resíduos das lojas, separados para coleta seletiva, são enviados para cooperativas de catadores. (S.A.)

 

Fonte:valoronline.com.br














DEFINIÇÃO DE CRITÉRIO DE APURAÇÃO

CUSTEIO INTEGRAL, GLOBAL, COMPLETO (FULL COSTING)


DEFINIÇÃO DE CRITÉRIO DE APURAÇÃO.doc

 
Corresponde à forma tradicional de custeio, em cujo centro está o pós-cálculo de custos, no qual se apropriam todos os custos sucedidos no período sobre os produtos.

Os custos sucedidos no período correspondem às quantidades de insumo/consumo reais, a preços reais.

É o Método de Custeio que apropria todos os custos indiretos fixos industriais aos produtos, em função do Nível de Atividade Real.

O Custo Ocioso da Capacidade não aproveitada fica incluído na avaliação do Custo de Produção. O nível de atividade da empresa sempre será fundamental e indispensável para situá-la no contexto.

Poderá apresentar resultados inesperados, sempre que o Nível de Atividade Real divergir substancialmente da capacidade normal e quando, simultaneamente, os Custos Indiretos Fixos são elevados, em confronto com os

Custos Diretos e Indiretos Variáveis. Esta condição se torna cada vez mais comum, devido às modificações da estrutura tecnológica, em conseqüência da automação dos processos industriais. Contudo sempre será a apuração do custo real da empresa.

Todos os custos e despesas operacionais, diretos e indiretos, fixos e variáveis, de todas as funções, de produção, comercialização, e administração, (exceto tributos) são apropriados aos produtos.

Por conseqüência, em termos rigorosamente técnicos, os custos dos produtos apresentam validade para o grau de ocupação da empresa, no momento da apuração.

Se confrontados todos os Custos Operacionais com todas as Receitas Operacionais, o Esquema de Cálculo proposto pelo Custeio Integral permite determinar o que, na Contabilidade Geral, se denomina Lucro Operacional Líquido.

O método de custeio global, integral ou completo, sustenta que todos os gastos em que incorre a empresa para produzir e vender são cargas de custos de tal produção e venda e que, portanto, todas as cargas de custos devem incorporar - se ao custo final.

Em outras palavras, o custo final dos produtos absorve todos os custos operacionais normais e correntes da empresa, tanto de produção, quanto de comercialização, e administração. As características essenciais do método de custeio proposto são:

1. Realizar uma análise das cargas de custos, classificando-as em diretas e indiretas.
2. Atribuir ao custo final dos produtos todas as cargas de custos operacionais do período, diretas e indiretas.
Os custos indiretos são atribuídos ao custo dos produtos através de um instrumento contábil de distribuição ou rateio, utilizando o Mapa de Localização de Custos, que classifica e aloca os custos indiretos inicialmente por Centros de Custos.

Os Custos Indiretos alocados nos Centros de Custos são ainda agrupados, para facilitar a apropriação destes, em Centros de Apoio e em Centros principais da Produção, Comercialização, e Administração. (exceto tributos)

Assim, por exemplo, para fins de custeio, apuração do resultado operacional bruto do período ou exercício e formação de preço, são considerados os Custos de Produção, incluindo os custos dos Centros de Apoio a eles distribuídos ou rateados e as despesas de comercialização, e administração. (exceto tributos)

As amortizações de investimento deverão ser tratadas de forma isolada, pois não é uma despesa comum a todas as empresas.

A rota de uma blusa da passarela às lojas


As várias semanas da moda ao redor do mundo (este mês teve as de Nova York e Milão) levam à passarela roupas dramáticas e radicais. Mas depois delas as peças têm de se transformar em blusas, saias e calças que as mulheres possam usar de verdade.

A jornada da blusa Look 6, de Donna Karan - do dia em outubro em que a estilista a criou num rascunho a carvão e aquarela, até sua chegada às lojas permite vislumbrar como essa transformação de desenrola.
Os estilistas sugerem uma série de alterações para tornar as roupas da passarela usáveis e vendáveis. Às vezes mudam-se os tecidos ou os ornamentos são alterados para baixar o preço. Geralmente as peças originais - criadas para modelos magérrimas e esculturais - precisam se rajustadas para as pessoas de tamanho normal.

A Look 6, uma blusa branca altamente decotada cheia de babados da coleção outono 2010 de Donna Karan, estreou nas passarelas em fevereiro. A versão para o varejo custa US$ 1.295 em lojas de luxo americanas como Saks Fifth Avenue, Neiman Marcus, NetAPorter.com e na própria DannaKaran, onde cerca de 60% das peças no estoque têm sido vendidas, segundo uma porta-voz da grife.

"Ela é tanto diurna como noturna", diz Karan sobre a blusa. "Tem a ver com levar o clássico para uma nova dimensão."

A Look 6 foi ajustada com base num tamanho pequeno. O busto foi aumentado 5 centímetros, as mangas encurtadas também 5 cm e o punho diminuiu 2,5 cm. A acentuada gola V ficou mais conservadora e agora tem mais um botão de pressão e dois ganchos. "Ficou um pouco mais fechada,mantendo a sensualidade sem expor demais", diz Karan. A estilista de celebridades Rachel Zoe escolheu a blusa para a mais recente seção de favoritos em seu site: "É pura perfeição, com uma impressionante alternativa chique-rebelde, gola exagerada e decote lá embaixo."


Enquanto isso, a peça original caiu na estrada, para integrar uma campanha de marketing com desfiles seletos, sessões de fotos e eventos como viagens ao sul da França, a Sevilha, a Vancouver e a Dallas. Como outras peças originais das passarelas, a última parada será nos arquivos de Donna Karan.

 





Fonte:valoronline.com.br



Hering Store tem potencial de atingir 604 lojas

SÃO PAULO – A Hering vê potencial para dobrar o tamanho da rede Hering Store, formada por lojas próprias e franqueadas.

Um estudo encomendado pela companhia de varejo de vestuário identificou a possibilidade de elevar o número de lojas de 292 pontos - divulgados no balanço do segundo trimestre - para 604 unidades. Com isso, a empresa adiantou que poderá revisar seu programa de expansão, que prevê 405 lojas até o fim de 2012.







“Com base nas informações levantadas pelo estudo, estão sendo avaliadas as implicações de uma eventual aceleração no plano de expansão de rede Hering Store”, disse a companhia,ponderando que tal decisão levará em conta fatores como a disponibilidade de pontos comerciais e possíveis impactos adversos no crescimento das vendas pela rede como um todo.



Segundo a empresa, o estudo levou em consideração as premissas de penetração da marca Hering e dados socioeconômicos, como renda, potencial de consumo e distribuição geográfica.

Em sua conclusão, o levantamento indicou maior potencial de crescimento nas regiões Norte e Nordeste. "Por outro lado, as regiões Sul e Sudeste, onde a rede Hering Store já possui forte penetração, também demonstram grande potencial para abertura de lojas”, diz.

A Hering acrescenta que 277 cidades brasileiras têm condições de abrigar ao menos uma loja da Hering Store. Até o fim do ano, quando a rede prevê atingir 325 lojas, a bandeira estará presente em 147 municípios.

Fonte:valoronline



quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A arte de improvisar: as lições do Jazz para o mundo corporativo



O Brasil está entre os países que mais adotaram aplicativos de rede social da Internet -- como Facebook e Twitter -- como ferramentas de negócios, segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira. Segundo um estudo feito pela fabricante de softwares McAfee em 17 países, empresas do Brasil, Índia e Espanha estão entre as que mais adotaram as tecnologias conhecidas genericamente como Web 2.0, que incluem redes sociais como Facebook e Twitter.
Nos 17 países, mais de 75% das empresas pesquisadas utilizam algum tipo de software como Facebook ou Twitter nos seus negócios. Em Brasil, Espanha e Índia, o índice superou 90%.

Três entre quatro empresas que utilizam ferramentas Web 2.0 afirmam que estão conseguindo ganhar dinheiro com os aplicativos. No Brasil, nove em cada dez empresas afirmam que estão lucrando com as ferramentas. O mesmo índice foi registrado na Índia, Emirados Árabes Unidos e México. Segundo o estudo da McAfee, o Brasil e a Índia foram os únicos paísesdo estudo onde as empresas disseram receber pressão do mercado para adotar ferramentas como Facebook e Twitter nos seus negócios. No Brasil, 58% das empresas pesquisadas afirmam que seus consumidores ou clientes exigem aplicativos Web 2.0.

De acordo com a consultora brasileira em informática Vanda Scartezini,citada no relatório da McAfee, o fato de os brasileiros "amarem novidades e se adaptarem rapidamente a novas tecnologias" explica o sucesso da Web 2.0 no país. A analista de tecnologia Charlene Li, também citada no relatório, destaca que o uso empresarial das ferramentas Web 2.0 reflete a penetração das redes sociais nos países. Uma grande parcela de internautas no Brasil e na Coreia do Sul, por exemplo, participam de redes sociais. FACEBOOK Apesar de funcionarem como plataformas importantes de negócios, o estudo sugere que os empresários não veem com bons olhos o uso de redes como Facebook pelos seus empregados durante o horário de trabalho. O Facebook é bloqueado por quase metade das empresas pesquisadas. Na Itália e na Espanha, mais de 60% das empresas restringem o uso do Facebook. Já no Brasil, Japão e Alemanha, menos de um terço das empresas impõe restrições ao site.

A pesquisa afirma que as empresas de Índia e Brasil também estão entre as mais preocupadas com os riscos de segurança e golpes na internet

através de aplicativos. Segundo o estudo da McAfee, cada empresa brasileira perde, em média, US$ 2,5 milhões devido a problemas de segurança relativo à Internet. O valor é superado apenas pelo Japão, onde cada empresa perde em média US$ 3 milhões. O estudo foi encomendado pela McAfee à universidade americana de Purdue. Os pesquisadores ouviram 1.055 empresários em 17 países diferentes, dos setores público e privado.



Fonte: BBC Brasil
Fonte:fiec.org.br







Empresas do Brasil lideram no uso de redes sociais para negócios, diz estudoPostado por Erivaldo Cavalcanti

O Brasil está entre os países que mais adotaram aplicativos de rede social da Internet -- como Facebook e Twitter -- como ferramentas de negócios, segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira. Segundo um estudo feito pela fabricante de softwares McAfee em 17 países, empresas do Brasil, Índia e Espanha estão entre as que mais adotaram as tecnologias conhecidas genericamente como Web 2.0, queincluem redes sociais como Facebook e Twitter. Nos 17 países, mais de 75% das empresas pesquisadas utilizam algum tipo de software como Facebook ou Twitter nos seus negócios. Em Brasil, Espanha e Índia, o índice superou 90%. Três entre quatro empresas que utilizam ferramentas Web 2.0 afirmam que estão conseguindo ganhar dinheiro com os aplicativos. No Brasil , noveem cada dez empresas afirmam que estão lucrando com as ferramentas. O mesmo índice foi registrado na Índia, Emirados Árabes Unidos e México. Segundo o estudo da McAfee, o Brasil e a Índia foram os únicos  paísesdo estudo onde as empresas disseram receber pressão do mercado para adotar ferramentas como Facebook e Twitter nos seus negócios. No Brasil, 58% das empresas pesquisadas afirmam que seus consumidores ou clientes exigem aplicativos Web 2.0. De acordo com a consultora brasileira em informática Vanda Scartezini, citada no relatório da McAfee, o fato de os brasileiros "amarem novidades e se adaptarem rapidamente a novas tecnologias" explica o sucesso da Web 2.0 no país. A analista de tecnologia Charlene Li, também citada no relatório, destaca que o uso empresarial das ferramentas Web 2.0 reflete a penetração das redes sociais nos países. Uma grande parcel de internautas no Brasil e na Coreia do Sul, por exemplo, partic ipam deredes sociais.

FACEBOOK



Apesar de funcionarem como plataformas importantes de negócios, o estudo sugere que os empresários não veem com bons olhos o uso de redes como Facebook pelos seus empregados durante o horário de trabalho. O Facebook é bloqueado por quase metade das empresas pesquisadas. Na Itália e na Espanha, mais de 60% das empresas restringem o uso do Facebook. Já no Brasil, Japão e Alemanha, menos de um terço das empresas impõe restrições ao site. A pesquisa afirma que as empresas de Índia e Brasil também estão entre as mais preocupadas com os riscos de segurança e golpes na internet através de aplicativos.


Segundo o estudo da McAfee, cada empresa brasileira perde, em média, US$ 2,5 milhões devido a problemas de segurança relativo à Internet. O valor é superado apenas pelo Japão, onde cada empresa perde em média US$ 3 milhões. O estudo foi encomendado pela McAfee à universidade americana de Purdue. Os pesquisadores ouviram 1.055 empresários em 17 países diferentes, dos setores público e privado.







Fonte:fiec.org.br










terça-feira, 28 de setembro de 2010

Rede mineira de lingerie aposta em produtos de moda praia

O verão ainda não chegou, mas o mercado de moda praia não para durante o ano, movimentando bilhões e atraindo cada vez mais empresas de outros segmentos. No  mundo, o segmento movimenta mais de US$ 12 bilhões por ano, segundo o Global Market Review of Swimwear and Beachwear. Por sua vez, o mercado interno  brasileiro é o primeiro no consumo de beachwear no mundo, produzindo US$ 1,5 bilhão por ano em produtos do segmento, revela pesquisa da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT).  Com um cenário tão favorável, a rede mineira de moda íntima Água Fresca Lingerie vai apostar pela primeira vez neste mercado, com a representação da marca Água Doce. A empresa investiu cerca de R$200 mil nas 60 diferentes peças  da nova coleção, que serão vendidas nas quatro lojas de Belo Horizonte. Além dos biquínis e maiôs, serão oferecidos shorts, saídas de praia e vestidinhos.

“Moda íntima e praia estão muito próximas. Ambas despertam o anseio e desejo das mulheres. E para dar mais conforto e oferecer maior variedade para nossas clientes, resolvemos investir neste mercado. A nova coleção da Água Doce está lindíssima, super colorida, com belas estampas e diferentes modelos. Ela é feita para uma mulher moderna e feminina, que ama se diferenciar e inventar seu próprio estilo”, destaca Juliana Moraes, proprietária da Água Fresca Lingerie. De acordo com ela, as peças estão divididas nas linhas Étnico, Rendados e New Navy.

Dados da Associação Brasileira de Indústria Têxtil (ABIT), informa que 2,3 mil empresas são voltadas ao segmento de beachwear no Brasil, em 2009 foram produzidas 273.538 peças de moda praia no país.



Fonte:revistafator.com.br



segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Banese financia implantação de nova indústria têxtil em Sergipe

O Banco do Estado de Sergipe (Banese) realizou nesta quarta-feira, 22, contrato de financiamento para a implantação em Sergipe da empresa Santa Mônica Indústria Têxtil e Comércio Ltda. Pertencente ao empresário Ricardo Leite Franco, a indústria, que deverá entrar em operação no início do próximo ano, vai gerar cerca de 70 empregos diretos, em sua primeira fase, absorvendo profissionais que ficaram desempregados com o fechamento da antiga Fábrica Confiança, de Aracaju.


Segundo o presidente do Banese, Saumíneo Nascimento, o contrato definanciamento prevê a aquisição de máquinas e equipamentos nacionais e importados, bem como construções civis, instalações e capital de trabalho permanente para o desenvolvimento das atividades da indústria.



“A assinatura deste contrato, dentro de um setor de atividade importante para a economia de Sergipe, que é o setor têxtil sergipano, reforça a importância do Banese no fomento das atividades produtivas sergipanas, na sua função de banco múltiplo. O financiamento deste empreendimento está também inserido no planejamento estratégico do Banese de ampliação da participação do banco na economia sergipana”, disse Saumíneo.



Contrato



O contrato de financiamento da nova indústria foi assinado na Agência São José, do Banese, que realizou a operação. Além do presidente do Banese, Saumíneo Nascimento, e do empresário Ricardo Leite Franco, participaram do ato os diretores do banco Edson Caetano, de Crédito de Desenvolvimento, Carlos Alberto Tavares, de Crédito Comercial, o diretor Financeiro da nova empresa, Alberto Nunes de Melo Oliveira, o gerente geral da agência, José Marques, o gerente da Área de Crédito Industrial, Lauro Rocha, e a gerente de Negócios Gicelma Menezes Melo.










Fonte:infonet.com.br








Vender é a questão

Em estudo divulgado pelo Sebrae no mês agosto, sobre sobrevivência e mortalidade de empresas, as principais razões apontadas pelosempreendedores para o fim de suas iniciativas foram falta de clientes e falta de capital.

Nada mais natural: sem vender negócio nenhum se sustenta. A pergunta - como incrementar suas receitas? - inspirou dezenas, talvez centenas, de obras e continua a estimular novos livros com abordagens principalmente motivacionais.

Entre os empreendedores existe um mito recorrente do supervendedor, que sozinho carrega a empresa nas costas e, eventualmente, lidera os companheiros a resultados triunfais. Sem entrar muito nessa discussão, gostaria de expor outra abordagem para a questão.

 Algumas das melhores respostas se baseiam em modelos e não e habilidades pessoais. O empreendedor deve diversificar canais, formatos e estratégias para ampliar o alcance das vendas. Não é preciso focar apenas no balcão. Um exemplo está na edição de setembro da Pequenas Empresas & Grandes

Negócios. A reportagem “O Oráculo do Vale do Silício” mostra a história do guru da internet Tim O’Reilly, que antecipou os principais movimentos tecnológicos surgidos na última década. Entre várias histórias, o empresário e escritor revela como vende seus livros. Livrarias são apenas uma parcela – a de menor participação – dos canais por meio dos quais o inventor comercializa as obras.

Ele revela que a Amazon é o principal. Até aí, nenhuma novidade. Mas, um pouco atrás da vitrine virtual e bem à frente das obras vendidas em livrarias físicas, está um portal que oferece leitura de títulos on-line através de uma assinatura mensal de 42 dólares. Em uma jogada surpreendente, Tim vende livros na forma de aplicativos para iPhone, iPod Touch e iPad comercializados na Apple Store.

Esses apps literários são vendidos a US$ 5 cada e já tiveram mais de 100 mil downloads (faça as contas 100 mil vezes 5 = 500 mil dólares). Ok, Tim é uma celebridade do mundo virtual. Mas se tivesse optado apenas pelo jeito tradicional de vender teria deixado de faturar no mínimo 1 milhão de dólares, se levarmos em consideração que a receita do clube de leitura on-line é ainda maior que a dos aplicativos.

Transformar um produto em serviço também é possível em alguns casos. A Brastemp, por exemplo, há sete anos oferece seu mais completo purificador de água por aluguel, em lugar de vender o aparelho. A
companhia vende água pura em lugar de um filtro. Por uma taxa mensal, o cliente recebe o equipamento e a manutenção. Quando quiser, pode cancelar o serviço e devolver a engenhoca. Empresas de tecnologia também apostam no modelo de software como serviço: em lugar de vender o pacote, o consumidor paga por mês ou por ano para usar a solução. Exemplos desse formato são os firewall e antivírus fornecidos pelos provedores de internet.

A forma de vender também pode ser abordada. A Nestlé é um caso bem-sucedido. Há quatro anos inaugurou um canal de vendas de porta em porta. Conta hoje com 7 mil distribuidoras. E não precisa ser gigante para inovar. A operadora de turismo Embarque Nessa entrou no sistema há quatro anos. As vendas diretas representam 50% do faturamento de R$ 5 milhões da empresa.



Iniciativas já famosas como os clubes de compras grátis também mostram como inovar no modelo de vendas. Em lugar de produtos essas vitrines comercializam espaço de exposição para lançamentos e pesquisas customizadas para as marcas. A lista continua: os sites de compras coletivas também têm como negócio vender divulgação. O mais interessante é que o conceito de oferecer produtos de qualidade sem custo existe há décadas nos grupos de mídia, em especial, na televisão aberta.



Por exemplo, uma padaria que tivesse produtos próximos de vencer, em lugar de apenas vendê-los com desconto, poderia calcular as perdas (qual o percentual de produtos jogados fora por prazo de validade vencido) e simplesmente presenteá-los como brinde, antes, é claro, de perderem a validade, para quem comprar x peças ou y peso. Ou fazer um café da manhã de graça para quem comprar a partir de x valor. Poderia ainda vender pães por assinatura – um fornecimento diário em troca de mensalidade. E assim por diante. Além da diversificação de canais, soluções para as vendas passam pela maneira de reempacotar produtos na forma de vantagem.

 





Fonte:papodeempreendedor.com.br







sábado, 25 de setembro de 2010

Brasil sediará fórum internacional de debates relativos ao setor têxtil

É possível para as indústrias do setor têxtil e de confecção serem éticas, sustentáveis e terem lucratividade em seu segmento? Este é o tema que norteará a International Textile Manufacturers Federation

(ITMF) - o maior fórum internacional relativo ao setor têxtil -, que, pela terceira vez, acontece no Brasil. A primeira foi em 1922 e, a segunda, em 1994.O evento será realizado em São Paulo de 17 a 19 de outubro, quando os maiores players do setor mundial estarão juntos com as pequenas emicro empresas brasileiras, discutindo as perspectivas para os próximos anos.

“É uma grande oportunidade para debater a evolução sustentável do setor têxtil com representantes mundiais de todos os elos da cadeia têxtil e de confecção”, destaca o presidente do Sintex, Ulrich Kuhn. A previsão é de que cerca de 350 delegados de várias partes do Brasil e do mundo participem da edição 2010 da ITMF. Além do Brasil,já sediaram o evento países como Áustria, Egito, China, Bélgica, Índia,Finlândia, Turquia, Inglaterra e Canadá.
Na edição 2010, além de os delegados se reunirem para discutir temas de grande relevânciapara a cadeia produtiva têxtil, bem como suas relações com a indústria de confecção e com o varejo, será escolhido o novo presidente quecomandará a instituição nos próximos dois anos.Atualmente, a ITMF é presidida por Halit Narin (Turquia) e tem como vice-presidentesos senhores Bashir H. Alimohammad (Paquistão) e Josué C. Gomes daSilva (Brasil). Por tradição, o primeiro vice assumirá a presidência,portanto, o empresário paquistanês comandará a instituição internacionaldos têxteis até 2012, quando então assumirá o brasileiro Josué Gomes da Silva (para a gestão 2013-2014), presidente da Coteminas. Sobre a ITMFA International. Textile Manufacturers Federation (ITMF) é uma instituição que possui mais de 100 anos e dela fazem parte as principais associações têxteis de mais de 30 países. A cada ano, os temas maisrelevantes do setor têxtil e de confecção são debatidos em uma reunião mundial em um dos países membros.

A Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (ABIT) é co-responsável pela realização ecoordenação do evento em 2010, juntamente com a diretoria da ITMF. O encontro conta ainda com a parceria do Texbrasil, Programa de Exportação da Indústria da Moda Brasileira desenvolvido pela ABIT em parceria com aAgência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), além de mais de 20 outros patrocinadores.

Clique aqui para se inscrever http://www.itmfbrazil.com.br/index.php?page=inscrevase





Fonte:sintex.org.br







sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Ponto de Vista: A tecnologia têxtil está na moda

O varejo de moda no Brasil é um dos setores que mais tem se expandido nos últimos anos. Segundo dados do IBGE, o crescimento nos segmentos tecidos,
vestuário e calçados, somente no primeiro semestre de 2010, foi de 10,1%. Este  crescimento faz com que estes setores tornem-se cada vez mais atrativos, principalmente em regiões com menor oferta de produtos. Além disto, exige que o desenvolvimento de produtos seja mais eficiente, a fim de que o varejo possa oferecer uma ampla variedade de produtos, a valores mais competitivos. Sem dúvida alguma, investir em pesquisas, design, modelagem é primordial.




quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Gabriella Pascolato: Conheça a história da primeira dama da indústria têxtil brasileira

Adeus à primeira dama da indústria têxtil brasileira, por Laïs Pearson

Oficialmente, conheci Dona Gabriella Pascolato em1968, quando fui à Tecelagem Santaconstancia promover os fios da Lurex International, onde trabalhava como coordenadora de moda.

Tanto Dona Gabriella, como seu marido, Comendador Michele Pascolato, foram extremamente gentis e pacientes comigo, explicando-me para que tipos de têxteis meus produtos se adequavam – eu nada entendia dos intricados processos de fabricação de tecidos.


Eu já tivera contato com Dona Gabriella no show room da Santaconstancia, na rua Vieira de Carvalho, que eu visitara com minha mãe. Cliente de Dener Pamplona de Abreu, o costureiro sugerira a minha mãe escolher na Santaconstancia os tecidos para seus próximos modelos. Desde aqueles longínquos dias, Dona Gabriella e eu nos entrosamos muito bem: ela, sempre solicita e eu ávida por absorver suas palavras.

Durante o tempo que trabalhei na Lurex International, por força de minhas funções, tive que pedirduas vezes a Dona Gabriella grandes metragens de seu famoso shantung Dior. Zuzu Angel pretendia oferecer um manto bordado com águas marinhas à rainha Elizabeth II,durante sua visita ao Brasil.Sem pestanejar, Dona Gabriella me cedeu o tecido. Porém, jamais se teve notícia do tal manto, que se perdeu nas brumas da história da moda!


Noutra oportunidade, um conhecido costureiro carioca, pediu-me para solicitar outros tantos metros do precioso shantung para fazer um suntuoso vestido de baile para um grandioso evento. Mais uma vez, Dona Gabriella atendeu a meu pedido.



E o vestido? Jamais entrou na passarela. O costureiro desculpou-se dizendo que a esposa do então Presidente da República se apossara do tecido. Muito a contra gosto, tive de novo que explicar a Dona Gabriella o destino que, a minha revelia,haviam dado a seu tecido.


Recebi uma bem merecida bronca pela minha ingenuidade: “duas vezes é o bastante”, disse-me. “Não me venha pedir mais nada”. Aprendi a lição: nunca mais pedi nada a ninguém, adotando o mote “se quiser, peça você”.



Várias vezes a visitei na tecelagem, no show room do Rio de Janeiro. Encontrávamos nos salões, feiras e desfiles em Paris, Milão, Florença, Londres, Frankfurt… E Dona Gabriella sempre me tratava com carinho, convidando-me para um chá, um café,um vinho


Porém, foi a partir dos eventos da Phytoervas, Morumbi Fashion, São Paulo Fashion Week que nossos encontros se amiudaram, pois gostávamos de curtir uma… ou mais taças de Champagne nos lounges dos patrocinadores, entre um e outro desfile.


Eu adorava sua companhia, sempre enriquecedora, tanto em termos profissionais como de vida. Éramos, às vezes, saudosistas em relação à moda: lembrávamos de Dener, Clodovil, Guilherme Guimarães, José Ronaldo Zuzu Angel, Zé Nunes, e tantos outros.



Falávamos de nossos filhos, netos; ela contava-me as “gracinhas” de seu bisneto, o trabalho do filho Alessandro na direção da Santaconstancia e na ABIT, as conquistas profissionais (e outras) de sua filha Costanza…



Se já sentia saudades de Dona Gabriella durante as últimas edições da SPFW, mais falta vou sentir, agora que sei que não está mais conosco. Sua partida deixa um grande vazio entre todos que a conheceram. E a indústria têxtil brasileira ficou mais pobre,mais triste e sem brilho.


A empresária italiana Gabriella Pascolato faleceu aos 93 anos em São Paulo, no dia 21 de agosto de 2010. Fundadora da tecelagem SantaConstancia e importante personagem da história da moda brasileira, ela deixa saudades e uma importante contribuição para a indústria têxtil brasileira.

Sobre o falecimento da mãe, Costanza Pascolato declarou à imprensa: “Minha mãe foi – e será sempre – a maior inspiração. Hoje, posso realmente entender, no sentido mais completo, toda a profundidade de sua poderosa influência, nafamília – alcançando até a linhagem mais jovem –, estimulo para seus colaboradores e, sempre, impulso de coragem, dignidade e humanidade para todos a que a conheceram. Ela se perpetuará na nossa memória”.



Nascida em Tortona, na Itália, em 1917, Gabriella estudou em Poggio Imperiale, um dos internatos mais tradicionais de seu país, localizado em Florença. Foi em Veneza, no entanto, que conheceu seu marido, o advogado Michele Pascolato.

Durante a Segunda Guerra Mundial, os dois tiveram dois filhos: Costanza e Alessandro. Depois de a família chegar a viver em um campo de refugiados, em 1945, o casal decidiu embarcar em um navio rumo ao Brasil. “Depois de quarenta dias num campo de refugiados na Suíça, onde trabalhava na horta, vim para o Brasil com marido, dois filhos e governanta. Aos 28 anos, minha maior preocupação era proteger minha família”, declarou a própria


No país, a primeira parada foi o Rio de Janeiro. Logo depois, a família se mudou para São Paulo, onde todos se tornaram grandes amigos da família Matarazzo. Gabriella declarou que os Matarazzo eram bons amigos e acolheram os Pascolato muito bem.



Em 1948, os Pascolato fundaram a tecelagem Santa Constancia, uma das maiores indústrias do setor no Brasil. O legado da marca é tão grande que, tempos depois, a filha de Gabriella, Costanza Pascolato, se tornou referênciimportante para o mundo da moda, tanto que hoje é conhecida como a papisa da moda brasileira”.


Responsável por transformar o sobrenome Pascolato em referência na moda brasileira, Gabriela foi representante de Salvatore Ferragamo no Brasil, antes de abrir, em 1946, a tecelagem que se transformaria em das mais importantes do país.

 
A Editora Jaboticaba lançou o livro Gabriella Pascolato – Santa Constância e outras histórias, para celebrar os 90 anos da empresária que, como vários imigrantes, contribuíram pela construção do Brasil. Sem nunca ter trabalhado antes (era obcecada pelo estudo de idiomas), abriu, em 1948, uma fábrica de tecidos finos que sobreviveu às muitas crises do setor e está entr as mais importantes tecelagens do país.


Ao longo de um ano, em mais de 50 horas de entrevistas, Gabriella revelou algumas histórias fascinantes ao autor do livro, Sérgio Ribas. Em 256 páginas, estão os episódios de uma vida extraordinária acompanhados de uma “biografiafotográfica”, que tem desde Gabriella pequenininha, na Toscana, já cheia de estilo, passando por cenários cinematográficos em que viveu (Florença, Veneza, Roma), o nascimento dos filhos Costanza e Alessandro e a chegada ao Brasilatual, quando ela foi homenageada, na São Paulo Fashion Week, como a rainha da moda.


No livro, Gabriella revela com elegância, humor e força característicos de sua personalidade, alguns episodios marcantes de uma vida fabulosa. Fala de personagens interessantíssimos, como seus amigos, Ciccillo Matarazzo, Salvatore Ferragamo, Emilio Pucci, entre outros.

Também conta, entre outras histórias, que Costanza Pascolato, sua filha que virou estrela na moda brasileira, pegou piolhos num campo de refugiados na Suíça, no pós-guerra, depois de passar parte da infância brincando com Juanito, que seria rei da Espanha, porque a família real espanhola estava refugiada e Roma por causa do Franquismo.



Retrata a Itália em um de seus momentos mais marcantes e contextualiza sua vida ao longo da história do Brasil da segunda metade do século XX. Uma vida intensa de desafios e conquistas que fizeram com que Dona Gabriella fosseadmirada e reverenciada por todos os profissionais de moda no mundo.



Elegância e competência ainda são marcas da família 1 e 2: Costanza Pascolato. Hoje, a empresária segue os passos da mãe com a mesma elegância e competência.





fonte:fashionbubbles.com

Estilista belga lança coleção de véus islâmicos modernos

Uma estilista belga está ganhando reconhecimento internacional com uma coleção de véus islâmicos feitos para a mulher moderna. As peças utilizam tecidos maleáveis e trazem detalhes inusitados, que os diferenciam dos hijabs
tradicionais.

"Já passou da hora de as pessoas entenderem que o hijab não é um símbolo de opressão contra a mulher muçulmana, mas uma escolha que ela faz", diz Fatima Rafiy.

A estilista belga acredita que o hijab (que cobre parcialmente o rosto) é um acessório que pode ser usado não apenas por jovens muçulmanas como também por não-islâmicas. Para provar isso, ela criou, juntamente com a sócia Inge
Rombouts, a grife NoorD'Izar.

Na coleção de Rafiy, as cores sóbrias dão lugar a tons de roxo, verde e prata. Um modelo indicado para a prática de esportes é feito de tecido mais maleável, de fibras sintéticas como elastano e viscose stretch.

Outros hijabs trazem detalhes inusitados como pele falsa de animal e espaço para encaixar os óculos (tarefa mais complicada nos véus tradicionais).

"Com as minhas criações quero dar às muçulmanas algo novo, contemporâneo, que elas possam usar com orgulho", diz a estilista.

A ideia deu certo. E os hijabs criados por elas extrapolaram a comunidade muçulmana e começaram a fazer sucesso entre não-islâmicas.

O reconhecimento começou na própria Bélgica assim que lançaram a coleção, em abril de 2009. Em seguida, vieram elogios e encomendas de outros países, principalmente depois que elas apresentaram as peças na Semana de Moda de Paris,
neste ano.

A editora de moda do site Tribaspace, Catherine Levy, disse que "os véus combinam alta-costura com conforto". "Adorei a faixa na cabeça presente em todos os hijabs, colocando fim naquela dificuldade que era enrolar os lenços, cheio de
alfinetes", disse ela.

Segundo Rafiy, sua coleção tem apelo para o público não-muçulmano.

"Acho que elas (não-muçulmanas) gostam porque são peças diferentes de tudo. Alguns modelos, como o Jazz e o Jady, podem ser um ótimo acessório para não-muçulmanas que querem acrescentar algo ao visual", diz Rafiy. Para a

estilista, a nova coleção, que será lançada em dezembro, faria sucesso no
Brasil.

"São hijabs coloridos e divertidos, que combinariam perfeitamente com a personalidade dinâmica das brasileiras."
Fonte:oglobo.globo.com



Geração NeYmar

O craque do Santos mistura ousadia e deboche numa explosiva mistura. Tudo funciona quando as coisas vão bem. Mas e quando começam a dar errado? Isso seria
um retrato do comportamento da Geração Y?

O assunto da semana foi a birra de Neymar que, depois de ser preterido na cobrança de um pênalti, fez malcriação dentro e fora de campo. Desacatou seu técnico e desrespeitou seus colegas. Agiu como uma criança mimada de quem foi
tirado um privilégio que não merece mais.


Antes mesmo de deixar a adolescência, o santista recebe tratamento de supercraque com salário idem. Vive as delícias de ser um astro, mas recusa-se a encarar suas dores. Gosta da fama e da fortuna, mas evita as responsabilidades.
Quer ser tratado como adulto, mas sem a obrigação de comportar-se como tal.
Neymar representa, por esta descrição, o típico jovem da geração
Y.


Assim como muitos da sua idade, Neymar rejeita autoridades e despreza hierarquias. Rebelou-se contra uma ordem de seu superior, sem qualquer razão para isso. Ele não estava batendo pênaltis bem, simplesmente porque não levava
isso a sério.



Zidane - exemplo para Neymar - em seus últimos lances em Copa do Mundo

Quando bateu com cavadinha na mão do goleiro, deveria ter aprendido. Mas não aprendeu. Disse que Zidane fizera o mesmo na Copa. Verdade. Fez isso minutos antes de dar uma cabeçada em Materazzi e receber cartão vermelho no jogo mais
importante do futebol mundial, encerrando melancolicamente sua carreira.


A jovem promessa do Santos, aliás, não é reconhecida por adotar bons ídolos nem modelos. Como Robinho, por exemplo, que não deveria ser espelho para ninguém*. O que muitos chamam de irreverência e descontração, vejo como deboche
e narcisismo. Considero suas dancinhas comemorativas extremamente desrespeitosas
e provocativas. São jogadores de futebol, não animadores de torcidas.


* * * * * * * * * *




Em duas ocasiões Neymar deu chapéus em adversários com a bola parada. Adversários que não estão esperando dribles. Dribles que não armam jogadas de ataque nem deixam ninguém mais perto do gol adversário. Para que servem, então?
Para humilhar o adversário. Cavadinha e paradinha também servem para humilhar o
goleiro - além de representar um pulo fácil na lista de artilheiros.


No mesmo jogo, atletas do Avaí acusaram-no de provocações comparando seu salário com os do clube do Sul. Outra humilhação. Rodadas adiante, brigas com jogadores do Ceará. E agora esse fiasco com seu próprio técnico e demais
companheiros.



Neymar e Robinho fazendo cara de bobo sem nenhum esforço
Imediatamente o Santos impôs-lhe uma multa de 30% do seu salário a qual, diga-se, não fará nenhuma diferença para ele.


O forçado pedido de desculpas foi muito mais um evento de Relações Públicas do que o reconhecimento de um erro. A mídia interpretou o pedido de desculpas de Neymar como "constrangido". Mas a bem da verdade ele estava contrariado, porque
não achava que devia desculpas a quem quer que fosse.


* * * * * * * * * *




Juntando os dois, Neymar e Robinho, temos o retrato de uma geração que já quer tomar conta do mundo. Dois moleques que exigem seus direitos sem se preocupar com seus deveres.


Independentemente da letra da sua geração, você só tem direito a alguma coisa nesta vida depois que provar o seu valor. Repetidamente. Antes disso você é apenas mais um. Pode ter muito talento e uma série de habilidades inatas. Mas
isso não faz de você um fora-de-série.


Até lá você precisará comer muito feijão com arroz e ser muito, mas muito mais humilde.


* * * * * * * * * *




Para que os demais Y não fiquem revoltados comigo, admito que há exceções. No futebol, por exemplo, Paulo Henrique Ganso, companheiro de Neymar no Santos é um exemplo. Ganso (como Diego) quer botar a bola pra dentro do gol e ir para casa,
ao contrário de Neymar (e Robinho). Sorte sua estar machucado e não ter tido o
desprazer de participar desta palhaçada.


No mais, essa geração Y ainda vai tomar muito na cabeça antes de aprender alguns valores que seus pais não lhe ensinaram.


____________________


* Mesmo se achando o melhor jogador do mundo, ele não conseguiu se firmar na Europa - e isso é sintomático. Quando surgiu no Santos tinha a companhia de Diego, de futebol muito mais objetivo e decisivo, mas igualmente destrambelhado
(conseguiu a proeza de ser expulso numa disputa de pênaltis). Juntos, Robinho e
Diego protagonizaram o lamentável episódio em que um arriou as calças do outro
durante uma entrevista coletiva, na frente dos fotógrafos, na fracassada
campanha da seleção pré-olímpica que sequer se classificou para os Jogos de
2004.



Fonte:administradores.com.br
A ABIT, o Sinditêxtil – SP e a ABRAFAS realizaram, em agosto, a segunda pesquisa de Sondagem Industrial. O estudo, elaborado pelas entidades, tem como objetivo apresentar um panorama do setor têxtil e de confecção brasileiro.
“Obtivemos respostas de empresas associadas de diversos segmentos, tais como
tecelagem, malharia, beneficiamento e confecção”, comenta o economista Haroldo
Silva, que coordenou o trabalho.
A amostragem traz que 40% das empresas consideram que houve aumento no volume de produção em julho, na comparação com o mês anterior. Outras 30% registraram estabilidade, enquanto 30% constataram queda na produção e 10%,
queda acentuada. No entanto, a pesquisa identificou que o nível de utilização da
capacidade instalada de metade das empresas ouvidas ficou abaixo do usual, com
relação ao normal para meses de julho; 30% se mantiveram igual e 20% ficaram
acima do usual. Ao fim de julho, os estoques de produtos finais das empresas
consultadas, ao fim de julho, com relação ao planejado mostrou-se igual ao
planejado para 40% das empresas e acima do esperado para 30% delas. Outras 30%
responderam que não operam com estoques.
A sondagem também investigou o índice de confiança do empresário industrial. Os resultados mostram que, em comparação com os últimos seis meses, as condições gerais da economia brasileira não se alteraram para 50% dos
entrevistados, melhoraram para 30% e pioraram para 20% deles. Já as condições
gerais da própria empresa melhoraram para 40% dos empresários, não se alteraram
para 50% e pioraram para 10%.
A pesquisa mostrou que 10% dos empresários estão pessimistas em relação à economia brasileira nos próximos seis meses, enquanto 40% estão confiantes e 50% acreditam que deve permanecer nas mesmas condições. No que se refere à própria
empresa, no mesmo período, 50% mostraram que estão confiantes, 40% disseram que
deve permanecer igual e apenas 10% mostraram pessimismo.
Ainda sobre os próximos seis meses, a amostragem revelou que 20% dos empresários esperam um aumento na demanda por seus produtos, 50% estimam
estabilidade e 30% acreditam que haverá queda. No que se refere ao número de
empregados, 60% dos entrevistados acreditam que haverá estabilidade, 10%
apontaram para aumento, 20% sinalizaram queda e outros 10% indicaram queda
acentuada. No item compras de matérias primas, 40% dos empresários afirmaram que
haverá queda, enquanto 30% defendem estabilidade e 30%, aumento. A quantidade
exportada deverá permanecer estável para 20% dos industriais e queda para outros
20%. O restante informou que não exporta.


Fonte:abit.org.br

Governo chinês fecha fábricas


A China ordenou o encerramento compulsivo de 2.087 empresas – incluindo na tinturaria e estamparia – devido às suas capacidades de produção
ultrapassadas.

Uma directiva do Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação ordenou que as empresas – entre as quais 200 de tinturaria e estamparia e 80 de peles –
encerrem até ao final de Setembro. As suas licenças de negócio serão revogadas e
não terão acesso a crédito bancário nem aprovação para novos projectos de
investimento se não fecharem neste prazo.

A acção faz parte dos esforços do governo para reestruturar a economia tendo em conta o abrandamento da
produção industrial e para atingir os padrões ambientais sob o actual Plano
Quinquenal. O Ministério afirma que as fábricas que deverão encerrar têm elevada
poluição ambiental, desperdiçam muita energia ou não cumprem os requisitos de
segurança.


Fonte:br.fashionmag.com

terça-feira, 21 de setembro de 2010

O ciclo da moda


Antes de chegar ao seu armário, a peça que você está usando neste momento passou por um longo e exaustivo trabalho de planejamento e execução. Tudo foi meticulosamente pensado, desde a cor, o corte, o tecido e a
estampa. Saiba como essa engrenagem faz a máquina da moda girar


A roupa tem vida útil. É um bem não durável que precisa ser reposto de tempos em tempos. Não apenas por uma questão de modismo. Precisamos adaptar as roupas ao clima da cidade em que moramos e devemos trocá-la com
regularidade para não rasgar — afinal, só dá para remendar até certo ponto. O
ciclo da moda foi se estabelecendo ao longo dos séculos por uma questão de
necessidade. Mas, aos poucos, tornou-se uma forma de o mercado se organizar e,
principalmente, lucrar. Por isso, de seis em seis meses somos bombardeados com
informações sobre novos estilistas e tendências. Nos é imposto o que vamos usar
na próxima temporada e o que estará disponível nas lojas.

O ciclo envolve toda a cadeia produtiva. Desde as pessoas com estilo excêntrico, os
bureaus de tendências, as indústrias química e têxtil, os estilistas, os
moldistas — que estão em extinção —, os pilotistas, os costureiros, os modelos,
os jornalistas, os compradores, as empresas de fast fashion e mais uma
infinidade de profissionais que fazem a roda da moda girar. O resultado é uma
das cadeias mais charmosas e envolventes do PIB mundial. Aprenda como o funciona
o mecanismo da moda e saiba como a roupa que você está usando foi parar no seu
armário.

Underground
Os estudiosos do mundo fashion gostam de classificar os consumidores em dois grupos: quem faz moda e quem usa
moda. O primeiro é formado por aqueles que definem o que vai ser usado nas
próximas estações. Não porque estudam o tema ou são pagos para isso, mas porque
são pessoas que estão à frente do tempo. Nele, podem ser incluídos algumas
celebridades, artistas, pessoas comuns e qualquer um que se veste de forma
inovadora. Eles estão concentrados, principalmente nas ruas de Estocolmo, Tóquio
e outras cidades nórdicas. Fazem parte desse grupo também os estilistas
vanguardistas — conhecidos internacionalmente ou não. Eles viram objetos de
estudo dos bureaus de tendências e referência de estilo. O consumidor se
transforma mo ponto de início do ciclo da moda.

Início comercial
Por anos, as indústrias química e têxtil estavam no topo da pirâmide, definindo as paletas de cores e os materiais da estação. Há quase
uma década, entretanto, elas trabalham em conjunto com os bureaus de tendências
para entender melhor o que o consumidor deseja consumir nas próximas estações.
As previsões são feitas com até um ano e meio de antecedência. Os institutos de
pesquisa avaliam mudanças culturais, econômicas e sociais de forma global. Cada
agência tem escritórios espalhados no mundo, que acompanham os desfiles de moda,
os estilistas vanguardistas, a maneira como as pessoas se vestem na rua, as
celebridades locais, as galerias de arte, os designers e as lojas da cidade.
Essas informações são analisadas e postadas em um portal na internet. Diversas
marcas de moda assinam o site, assimilam as tendências e desenham as suas
coleções.

Material
Com as informações sobre o comportamento do consumidor, as indústrias química e têxtil definem as opções de
tecidos que serão oferecidas às confecções. São escolhidas as cores que serão
usadas durante a temporada, o estilo das estampas e os tipos de tecidos. Nos
últimos anos, as fábricas têm investido muito em tecnologia para diversificar o
mercado. De seis em seis meses, são lançadas propostas em feiras especializadas
e show rooms. As pequenas e médias empresas são convidados pelas fábricas para
conhecerem, nesses eventos, a coleção. "Fazemos parceria com os grandes nomes
que desfilam nas principais semanas de moda para criar estampas exclusivas e
desenvolver tecidos novos e tecnológicos", explica Paula Cimino, gerente do
setor feminino da TexPrima. Esse monopólio, entretanto, está mudando com o
lançamento da estamparia digital, pois permite que cada marca faça impressões
únicas em pouca quantidade.

Criação
Apesar de os bureaus de tendência indicarem um caminho de comportamento, a indústria química
optar por uma paleta de cor e a indústria têxtil escolher os materiais e
estampas da estação, são os estilistas que efetivamente definem o que vai ser
usado. Eles usam as informações que são cedidas pelas agências e pelos
fornecedores de material como linhas de pensamento e não como regra. A criação
faz com que as informações coletadas pelos bureaus tomem forma, modifiquem-se e
se desenvolvam. Cada estilista tem uma forma de desenhar, mas, normalmente, eles
usam os quadros de referências. Nesses, são colocados imagens de revistas, obras
de arte, prédios de arquitetura e qualquer outra foto que traga inspiração para
a coleção.

Organização
O diretor de estilo, nome principal da marca, estipula as referências, os cortes e as ideias de estampas.
Ou seja, as principais linhas de desenvolvimento da coleção. É muito difícil um
designer trabalhar sozinho, normalmente eles têm uma equipe que os ajudam a
desenhar. É muito trabalho para uma pessoa só. Cada coleção tem quase 300 peças
para ser executadas, entre calças, vestidos, blazeres, saias, camisas. O
objetivo é organizar a criação e dinamizar as vendas — evitar que tenha muito de
uma peça e pouco da outra. Essa separação é feita por um programa de computador,
conforme o tamanho da empresa. Quando tudo está pronto, os desenhos são
catalogados em uma ficha técnica. Ao final desse processo, já está organizada
toda a coleção dos próximos seis meses.

Produção
O moldista é a primeira pessoa a pegar todos os desenhos da ficha técnica. Ele
tenta passar para o papel a ideia do estilista. As peças inviáveis de serem
produzidas são substituídas por novos desenhos. Aquelas que o profissional
conseguir fazer o molde são desenhadas no papel e passadas para o computador.
Hoje, existe um programa eletrônico que aumenta os moldes em escala para as
grades do 38 ao 44. Quando os moldes estão prontos, o pilotista costura a peça
piloto. Ele cronometra o tempo que levou para montar a peça e aponta as
principais dificuldades de costurar o modelo. Esses dados são avaliados pela
equipe para saber se a peça vale a pena ser fabricada e comercializada. É
preciso analisar o custo-benefício do trabalho e executar os últimos ajustes nos
desenhos. Quando os moldes e as peças pilotos estão fechados, a coleção está
pronta.

Divulgação
Normalmente, as peças pilotos são desfiladas nas passarelas. Os desfiles são importantes para que o estilista
consiga mostrar aos seus compradores o conceito da coleção. Por isso, eles
montam cenografia, trilha sonora e, às vezes, até aromatizam a sala de desfile.
É importante também para a marca mostrar como foi imaginada a combinação
daquelas peças. É nesse momento que todos os nomes mais importantes da cadeia da
moda se juntam em um mesmo lugar. A propaganda e o catálogo são desenvolvidos
com o mesmo tema das passarelas e distribuídos em publicações especializadas.
Após o fim da temporada de desfiles e da divulgação, as fábricas começam a
costurar a coleção. Pelo menos 60% do que foi desenhado é fabricado. O restante
da coleção é produzida aos poucos e colocada nas araras ao longo da
temporada.

Imprensa
Hoje, os desfiles são transmitidos ao vivo por redes de televisão e pela internet. Eles viraram
apresentações disputadas por fashionistas, celebridades, compradores e
jornalistas. O crescimento do público democratizou consideravelmente os
desfiles, que antes ficavam restritos a uma pequena gama de compradoras e
jornalistas especializados. Apesar da mudança de difusão da informação, ainda
cabe à imprensa especializada assimilar essas informações e traduzi-las para o
público. Por isso, editoriais de moda, matérias e sessões de estilo são
importante para consolidar o que é e o que não é tendência. O monopólio das
revistas de moda, entretanto, está chegando ao fim com a disseminação dos blogs
de moda. No século 21, qualquer um pode analisar e dar opiniões sobre o que se
vê nas passarelas.

Formadores de opinião
O grupo conhecidos como fashionista é o primeiro a usar as tendências vistas nas
passarelas. Ele sabe o que está em voga, pois acompanhou as quatro principais
semanas de moda: Paris, Milão, Nova York e Londres. Além disso, assina as
principais revistas da área e acompanha os blogs mais bacanas. É essa turma que
assume primeiro o risco de adotar as tendências expostas nas passarelas e que
define o que fará sucesso das semanas de moda. Devido à disseminação da
informação de moda, os fashionistas podem estar em qualquer local do mundo e ser
de qualquer classe social.

Fast fashion
A grande mudança que a internet causou no mundo fashion foi a rapidez da divulgação de
informação. Mais pessoas interessadas em moda começaram a ter acesso direto ao
que ocorre nos círculos mais fechados do ramo. Isso aumentou o número de
consumidores de tendências e informação de moda. Incluindo pessoas que não têm
tanto dinheiro para gastar em roupas de designers renomados. Pela velocidade da
informação e pela necessidade de roupas legais rapidamente e a preço baixo, as
lojas fast fashion cresceram rapidamente nos últimos 10 anos. Elas copiam o que
é visto nas principais passarelas e colocam, na mesma temporada, nas
prateleiras. As redes têm um papel importante em oferecer moda vanguardista e
barata a quem não tem dinheiro para consumir alta costura e prêt-à-porter. "Nós
temos interesse no que está acontecendo no mundo agora e não nas previsões de um
ano de adiantamento", explica Gabriela Cirne Lima, diretora de Estilo da Lojas
Renner.

Meios não especializados
A disseminação das tendências chega, aos poucos, em pessoas menos interessadas em roupas. Esses
consumidores vão assimilando a moda usada pelos formadores de opinião fashion. A
mídia de massa acaba reproduzindo o que vê nas ruas e nas revistas
especializadas. As tendências vão aparecendo em jornais diários, nas novelas e
também nas revistas de atualidades. Aos poucos, o consumidor comum começa a
criar um desejo de usar esse tipo de roupa, mas não está disposto a pagar muito
dinheiro com moda. Assim, surgem as versões mais baratas e menos ousadas.


Lojas baratas
Confecções pequenas que usam materiais de má qualidade começam a reproduzir os modelos com ajustes menos modernos. Isso
resulta em peças com cortes ruins e uma oferta muito grande de peças. A
disseminação em massa acaba causando falta de interesse nos grupos de formadores
de opinião. Nesse ponto, a tendência foi basicamente abandonada pelo grupo.


Fim da tendência
Quando a moda da temporada já está nas lojas de departamentos, nas lojas da esquina e foram copiadas exaustivamente por pequenas
confecções, os fashionistas já deixaram de usá-las e partiram para outra
tendência. É muito difícil definir quanto tempo dura uma tendência e quão rápido
ela será disseminada para as massas. Tudo depende se a moda é de estamparia,
silhueta ou paleta de cores. São levados em consideração também todas as
peculiaridades regionais. As roupas com volume, por exemplo, são um sucesso na
Europa há algumas temporadas, mas não tem muitos adeptos no Brasil. Os vestidos
justos de bandagem, por outro lado, rapidamente se adaptou ao gosto das
brasileiras.

O ciclo brasileiro
Enquanto os europeus e americanos desenvolviam a indústria da moda desde o início do século 20, foi
apenas nos anos 1970 que o Brasil se preocupou com a questão. Aos poucos, foram
surgindo fábricas interessadas em produzir em larga escala, designers e eventos
de moda. As diversas crises econômicas ao logo dos anos, entretanto, foram
prejudiciais aos desenvolvimento da indústria, que sofreu com os problemas de
variação de câmbio e altos impostos. Há apenas 15 anos toda a cadeia tem
conseguido se restabelecer, mais precisamente quando o calendário de moda do
Brasil começou a se organizar com o Phytoervas Fashion. "Fizemos 100 anos em
30", brinca Eloize Novalon, coordenadora do curso de moda da Faculdade Anhembi
Morumbi, em São Paulo.
Hoje, o Brasil conta com diversas semanas de moda nas principais capitais do país, além de dois eventos que fazem parte do circuito
internacional — Fashion Rio e São Paulo Fashion Week. O calendário, entretanto,
ainda está desencontrado da indústria têxtil e química. "O calendário de compras
é confuso e acaba atrapalhando os negócios", argumenta Daniella Naegele,
proprietária da brasiliense Avanzzo. Por essas reclamações, Paulo Borges,
organizador dos dois eventos de moda do Brasil, prometeu mudanças na próxima
temporada. "Não posso adiantar nada, mas as coisas vão mudar", fez mistério na
última temporada.

O giro das tendências
Apesar de o calendário oficial da moda ser bem estruturado, o ciclo de tendência é
volátil. Assim que uma moda ganha popularidade, cresce e se dissipa, outra onda
de estilo vem logo atrás. Existem três tipos de ciclos de
modas.
Novidades: ela cresce na mesma velocidade que perde força. Aparecem nas passarelas, são assimiladas pelos fashionistas, vão
para as redes de fast fashion e acabam na massa. O percurso é curto e tem
duração, normalmente, de apenas uma temporada. Exemplos: blusa tipo cigana,
shortinhos, calças enfeitadas.
Clássicos: nunca saem de moda. Podem variar as vendas ao longo dos anos, renovarem-se, ganharem novas
cores, mas se mantêm consistente ao longo das temporadas. Eles não têm idade ou
estilistas. Exemplo: blazer azul marinho, platetó tipo safari,
mocassim.
Destaques de moda e estilo: aparecem e voltam com regularidade. Podem parecer uma novidade e durar apenas uma temporada, mas, pode
ter certeza: cedo ou tarde elas voltarão ao seu guarda-roupa. Exemplo: cintura
marcada, manga morcego


Fonte:correiobraziliense.com.br

Dinheiro não admite desaforos


Ao contrário das gerações anteriores, que pouco se preocupavam com o amanhã por conta dos níveis de inflação galopantes e instabilidades econômicas, os jovens hoje começam a pensar cedo no futuro. Ainda bem jovens, muitos falam em
guardar dinheiro e até em fazer previdência privada. Um exemplo claro acontece
no meu lar. Ao contrário da turma da idade dele, meu filho, quando tinha 21
anos, não pensava em gastar dinheiro com baladas, viagens e namoradas aos
montes.

Seu foco era mergulhar de cabeça na faculdade e apostar na vida profissional, por isso sempre guardava o que ganhava de mesada. Até que um dia decidiu ir ao banco, sem que ninguém soubesse (nem eu!), para encontrar uma forma de investir
melhor seu dinheiro. Não deu outra: foi convencido pela gerente a ter um plano
de previdência. Pode parecer precoce, mas ele faz parte de uma geração que sabe
o que quer.

Reconheço que também fiquei surpreso quando a engenheira Simone Diniz, de 34 anos, me contou que todo mês destina 30% do seu salário para algum tipo de poupança. Mas, se por um lado esbarramos em jovens que passaram a enxergar a
importância de planejar o futuro, por outro assistimos a um novo fenômeno que
merece atenção: o alto índice de endividamento.

Uma pesquisa publicada em matéria da revista Época (edição 634) mostra que “no primeiro semestre de 2010, em São Paulo, a parcela de não pagadores com até 20 anos dobrou em relação a 2009: foi de 4% para 8%”. Em 2000, esses jovens eram
apenas 2% dos inadimplentes, segundo o Instituto de Economia Gastão Vidigal, da
Associação Comercial de São Paulo.

A expansão da oferta de crédito no mercado levou o jovem brasileiro a gastar mais e de maneira indiscriminada. Especialistas afirmam que esse quadro é reflexo da pouca informação que essa turma possui sobre como usar o dinheiro. De
fato é um dado assustador, sobretudo quando olhamos para outra realidade: as
carreiras nas empresas estão ficando cada vez mais curtas e a vida biológica
cada vez mais longa.

Como equilibrar essa equação? A resposta é fácil. Aqueles que acordaram para o que vem por aí entendem bem que sem planejamento, a vida ficará difícil lá na frente. A previdência social está praticamente falida e é bem provável que os
pais dessa nova geração não conseguirão mais mantê-los sem emprego ou uma
atividade. Alternativas é que não faltam, principalmente quando se começa
cedo.

Se você é jovem e se vê encrencado com a fatura do cartão de crédito, não consegue sair do cheque especial e vive pedindo dinheiro emprestado, sinal vermelho! A boa notícia é que você tem a chance de mudar agora. Se o seu filho
tem esse tipo de comportamento, talvez esteja na hora de repensar o exemplo
dado. Uma boa educação financeira vai evitar que ele seja um adulto devedor.

Quando desde cedo se cultiva o hábito de poupar e não se deixar cair nas armadilhas do consumo, o futuro certamente estará garantido, seja qual for a direção. Não é à toa que em países mais desenvolvidos os pais guardam dinheiro
para pagar a faculdade dos filhos, cultura que é passada para seus
sucessores.

No Brasil, as famílias poupam apenas 4,7% do PIB, revelou o último levantamento do IBGE. Já os chineses conseguem guardar 20%. Precisamos reverter esse cenário, melhorar a capacidade de acumular recursos próprios ao longo dos
anos e gerar mais riqueza. Sem planejamento, não há futuro. Os benefícios de uma
posteridade melhor só virão para aqueles que enxergam o hoje como um salto para
o amanhã.

Julio Sergio Cardozo (CEO da Julio Sergio Cardozo & Associados e professor livre docente da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.


Fonte:hsm.com.br

Companhias ainda ignoram redes sociais


Desde que as redes sociais caíram nas graças dos internautas, empresas criam perfis e tentam estabelecer uma comunicação mais próxima com os consumidores. Uma pesquisa realizada pela agência de comunicação MWeb revela, no entanto, um quadro decepcionante sobre a atuação das companhias brasileiras. A maioria não faz uso do Orkut, Twitter, Facebook e YouTube - as quatro redes mais acessadas no país. E quem mantém perfil, raramente faz uso adequado desses meios.

A agência avaliou o desempenho nas redes sociais e em blogs das 250 maiores companhias do país durante o mês de junho - as dez maiores de cada um dos 25 setores da economia. A escolha das empresas foi feita com base no ranking da revista Valor 1000. Das 250 companhias, apenas 36,4% possuem perfil em alguma rede social. "Foi uma surpresa ver que a maioria das grandes empresas está fora das redes sociais", afirma Renato Mendes, gestor da MWeb e responsável pela pesquisa. Ele observa que, segundo ranking da revista "Forbes", 79% das maiores companhias do mundo estão nas redes.



Alguns setores destacam-se no uso das redes sociais. Entre as empresas de tecnologia da informação, por exemplo, oito das 10 maiores fazem uso desses sites. Outros setores com grande participação são telecomunicações (7), têxtil, couro e vestuário, varejo, alimentos, água e saneamento (6 em cada setor). "As empresas de bens de consumo lideram a participação pelo interesse de interagir com os consumidores sem intermediários", diz Mendes.

A Natura está entre as empresas de consumo que mantêm perfil no Orkut, Facebook, Twitter e YouTube, além de blogs de música, maquiagem, cuidados com a pele e empreendedorismo social. A companhia entrou nas redes sociais em 2007 e hoje recebe, em média, 10 mil postagens por dia, com picos de 40 mil. As dúvidas são distribuídas para as diferentes áreas de negócios, que respondem os internautas em até dois dias, afirma o gerente de internet e meios digitais, Marcio Orlandi Júnior. "O Twitter tem sido a ferramenta mais usada no relacionamento com os consumidores", diz.

Segundo a pesquisa, 43,4% das 250 companhias consultadas adotam o Twitter como ferramenta de comunicação com os consumidores. Nesse grupo, 46,6% atualizaram as informações diariamente em junho e 8,1% enviaram mensagens semanais. Mas 45,3% não fizeram qualquer atualização. Outro ponto negativo é o fato de apenas 32% das empresas terem respondido às mensagens postadas por internautas. "A maioria das empresas apenas divulga a informação, mas não interage. Elas contrariam a natureza do Twitter, que é a instantaneidade e o diálogo", diz Mendes.

Um cenário semelhante é observado nos outros canais. O YouTube é o segundo canal mais usada pelas empresas, com 20,2% de adesão. Entre as que aderiram, 51,4% não fizeram qualquer atualização no mês. O Orkut, rede social mais popular do Brasil, é adotado por 15,6% das empresas. E 85,2% delas também não postou informação no período analisado. "Para o usuário, essa ausência de notícia soa como um abandono do perfil", diz Mendes. No caso do Facebook, 63,2% das empresas não divulgaram novidades. Os blogs são a opção menos adotada pelas empresas. Apenas 9,8% possuem um site desse tipo. A periodicidade de atualização, no entanto, é maior: 58,9% divulgam novidades diariamente.


Fonte:valoronline