Jogos da Copa da África do Sul animam APL de Bonés e Brindes de Apucarana, no norte do Paraná; empresários apostam no evento para recuperar produção e faturamento, depois da queda de 40% em 2009
A Copa 2010 já entrou na rotina de Apucarana, cidade do norte paranaense, a 365 km de Curitiba. A contagem regressiva para o início do maior evento esportivo do mundo, agendado para o dia 11 de junho em Joanesburgo (África do Sul), gera boa expectativa na economia local.
O município abriga o maior polo produtor de bonés do país. Duzentas fábricas de pequeno, médio e grande portes compõem o Arranjo Produtivo Local (APL) de Bonés e Brindes de Apucarana, cuja produção mensal é de 6 milhões de bonés e 2 milhões de camisetas. Esse volume deu à cidade o título de 'capital nacional do boné'. O Sebrae apoia esse arranjo desde 2003.
As empresas do município paranaense são responsáveis por 80% da produção nacional. Desde o final de dezembro passado, algumas fábricas começaram a produzir bonés e outras peças com o tema Copa 2010. A produção cresce a cada mês, de acordo com a proximidade do evento. A expectativa é de que, este ano, o pólo fature e produza 20% a mais do que no ano passado.
"Na medida em que a Copa 2010 se aproxima, nossa esperança também aumenta", afirma Valdenilson Vado da Costa, presidente da Associação Nacional das Indústrias de Bonés, Camisetas e Brindes (Anibb), entidade integrante da governança do APL. Até o momento, o evento é tema de 10% da produção total do arranjo, segundo Vado.
"A Copa 2010 deve aumentar cerca de 30% dos postos de trabalho na cidade, especialmente para bordadeiras, serígrafos, costureiras, entre outros", prevê Jayme Leonel, diretor da Milano Bonés, presidente do Sindicato da Indústria do Vestuário de Apucarana e da Associação Comercial do município. Para ele, o evento será o mais importante do ano para o polo. "Se a seleção brasileira for bem nos jogos, ajudará mais ainda os nossos negócios", acrescenta.
A aposta dos empresários é de que o campeonato mundial de futebol vai ajudar na recuperação do faturamento e produção do APL, que amargou resultados negativos, especialmente em 2009. Produção e faturamento caíram em torno de 40%, cerca de 20% do parque ficaram paralisados e houve 20% de desemprego no município, devido ao impacto da crise internacional.
O aumento das importações de bonés e camisetas da China, no ano passado, também corroborou para a queda dos negócios em Apucarana, onde 48% da economia local é baseada na produção de bonés e camisetas. Em 2005, o APL de bonés e brindes levou um susto com a proibição do boné como peça de campanha, decretada pela Justiça Eleitoral.
Os anos de 2006, 2007 e 2008 foram regulares, segundo avaliação de Vado. "2009 foi um dos piores anos para o nosso setor", resume. "2010 é a nossa esperança, pois vai dar uma injeção de ânimo nos consumidores e lojistas, tanto para a Copa 2010, como também vai começar a preparar as vendas para a Copa 2014 no Brasil", prevê o presidente da Anibb.
Atualmente a preocupação com a concorrência chinesa diminuiu. A aprovação de dispositivos pelo comitê nacional do setor boneleiro, apoiado pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção (Abit), inibiram um pouco as importações da China. "A importação de bonés não era monitorada, antes desses dispositivos. O boné era considerado acessório, como tantas outras peças", explica Vado.
O mesmo comitê criou e aprovou um código especial para bonés e chapéus como item da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). "Essa medida deu mais segurança para os produtores de bonés. Antes, eram importados indiscriminadamente", acrescenta o presidente da Anibb.
*Os textos aqui apresentados são extraídos das fontes citadas em cada matéria, cabendo às fontes apresentadas o crédito pelas mesmas.
Fonte:sebrae-sc.com.br
A Copa 2010 já entrou na rotina de Apucarana, cidade do norte paranaense, a 365 km de Curitiba. A contagem regressiva para o início do maior evento esportivo do mundo, agendado para o dia 11 de junho em Joanesburgo (África do Sul), gera boa expectativa na economia local.
O município abriga o maior polo produtor de bonés do país. Duzentas fábricas de pequeno, médio e grande portes compõem o Arranjo Produtivo Local (APL) de Bonés e Brindes de Apucarana, cuja produção mensal é de 6 milhões de bonés e 2 milhões de camisetas. Esse volume deu à cidade o título de 'capital nacional do boné'. O Sebrae apoia esse arranjo desde 2003.
As empresas do município paranaense são responsáveis por 80% da produção nacional. Desde o final de dezembro passado, algumas fábricas começaram a produzir bonés e outras peças com o tema Copa 2010. A produção cresce a cada mês, de acordo com a proximidade do evento. A expectativa é de que, este ano, o pólo fature e produza 20% a mais do que no ano passado.
"Na medida em que a Copa 2010 se aproxima, nossa esperança também aumenta", afirma Valdenilson Vado da Costa, presidente da Associação Nacional das Indústrias de Bonés, Camisetas e Brindes (Anibb), entidade integrante da governança do APL. Até o momento, o evento é tema de 10% da produção total do arranjo, segundo Vado.
"A Copa 2010 deve aumentar cerca de 30% dos postos de trabalho na cidade, especialmente para bordadeiras, serígrafos, costureiras, entre outros", prevê Jayme Leonel, diretor da Milano Bonés, presidente do Sindicato da Indústria do Vestuário de Apucarana e da Associação Comercial do município. Para ele, o evento será o mais importante do ano para o polo. "Se a seleção brasileira for bem nos jogos, ajudará mais ainda os nossos negócios", acrescenta.
A aposta dos empresários é de que o campeonato mundial de futebol vai ajudar na recuperação do faturamento e produção do APL, que amargou resultados negativos, especialmente em 2009. Produção e faturamento caíram em torno de 40%, cerca de 20% do parque ficaram paralisados e houve 20% de desemprego no município, devido ao impacto da crise internacional.
O aumento das importações de bonés e camisetas da China, no ano passado, também corroborou para a queda dos negócios em Apucarana, onde 48% da economia local é baseada na produção de bonés e camisetas. Em 2005, o APL de bonés e brindes levou um susto com a proibição do boné como peça de campanha, decretada pela Justiça Eleitoral.
Os anos de 2006, 2007 e 2008 foram regulares, segundo avaliação de Vado. "2009 foi um dos piores anos para o nosso setor", resume. "2010 é a nossa esperança, pois vai dar uma injeção de ânimo nos consumidores e lojistas, tanto para a Copa 2010, como também vai começar a preparar as vendas para a Copa 2014 no Brasil", prevê o presidente da Anibb.
Atualmente a preocupação com a concorrência chinesa diminuiu. A aprovação de dispositivos pelo comitê nacional do setor boneleiro, apoiado pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil e Confecção (Abit), inibiram um pouco as importações da China. "A importação de bonés não era monitorada, antes desses dispositivos. O boné era considerado acessório, como tantas outras peças", explica Vado.
O mesmo comitê criou e aprovou um código especial para bonés e chapéus como item da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM). "Essa medida deu mais segurança para os produtores de bonés. Antes, eram importados indiscriminadamente", acrescenta o presidente da Anibb.
*Os textos aqui apresentados são extraídos das fontes citadas em cada matéria, cabendo às fontes apresentadas o crédito pelas mesmas.
Fonte:sebrae-sc.com.br
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