Fazer network, trocar experiências, informações e aprendizados com pessoas diferentes pode trazer benefícios em diversas áreas da vida de uma pessoa, especialmente a profissional. Porém, tudo isso requer movimento, ação e doação, o que provoca a troca constante entre os envolvidos.
Pedro Antonio Morbach, consultor de recursos humanos e carreira profissional, define network como uma rede de contatos ou de relacionamentos que podem ser pessoais, acadêmicos, profissionais ou familiares, sendo que todos os contatos mantidos podem ser classificados por ordem de importância e interesse, e utilizados em momentos adequados.
Mas quem pensa em network somente como forma de fazer e manter amigos, pode estar com uma visão um pouco incompleta. Não é mais novidade para ninguém que manter uma boa rede de relacionamentos é essencial para que profissionais alcancem objetivos e descubram novas oportunidades em seus ramos.
“Os contatos podem ter um fim que não seja o da amizade, mas sim a troca de informações sobre determinado produto, lugar e, principalmente, interesses profissionais. O LinkedIn, rede social profissional mais conhecida no mundo, conecta amigos, mas também os liga a colegas de trabalho, de faculdade e desconhecidos com interesses profissionais semelhantes”, diz Guilherme Tossulino, palestrante, consultor e coach de carreira para jovens e recém formados.
Sim, fazer network abre portas profissionais. Morbach diz que o mais importante é entender que as pessoas que fazem parte do nosso ciclo de amizades podem ser úteis de várias formas. “No âmbito profissional, por exemplo, não perder relações com os antigos empregadores, amigos da época, turma acadêmica, grupos profissionais, Conselhos Regionais e sindicatos/entidades/associações de classe, podem beneficiar um profissional. Todos estes relacionamentos podem ser catalogados por interesse e atualizados constantemente. Faça a sua rede saber o que você está fazendo, onde está trabalhando, se está escrevendo algum livro, se atua com serviços voluntários. Coloque-se na vitrine do mercado de trabalho”, completa.
Tossulino diz que a internet é um grande meio para manter relacionamentos, pois ela oferece inúmeras oportunidades de contato em redes sociais, como o já citado LinkedIn, que guiam o profissional a preencher campos do cadastro como se fosse um currículo online e ligam pessoas a empresas e instituições de ensino. “Todos esses links fazem com que surjam oportunidades de emprego, palestras e negócios”, informa.
Porém, para se construir uma rede de relacionamentos consistente, alguns pré-requisitos devem ser levados em consideração. Os principais deles são a constância e consistência, pois de nada serve ter um grande leque de contatos se você está sempre ausente, ou pior, se você não apresenta conteúdo com o qual possa contribuir. “É preciso manter-se ativo e conectado, pois quem não é visto, não é lembrado", afirma Tossulino. E Morbach completa: “a qualidade da sua rede depende exatamente do interesse em mantê-la produtiva e de fácil acesso, além de constantemente atualizada”.
Quando um profissional começa a pensar em network, a princípio ele pode achar que o importante é a quantidade de pessoas que possui em sua rede. No entanto, mais do que quantidade, a qualidade desses contatos deve ser valorizada. É preciso ter bons contatos, com pessoas que possibilitem a troca, que te enxerguem como um profissional competente, que saibam das suas qualidades e conheçam seu trabalho.
Neste ponto, podemos identificar uma linha que liga o network ao marketing pessoal. E fazer essa ligação não é equivocado. “Marketing Pessoal é a embalagem que você dá ao seu produto (conquistas e competências) e o NETWORK é a divulgação deste produto. Então, sem dúvidas, os dois estão interligados”, afirma Morbach, que continua: “se um produto na prateleira do supermercado tiver embalagem atraente, mas não for de boa qualidade, o seu consumo será temporário. Um produto de boa qualidade, porém, sem uma embalagem atrativa, não será consumido. Mas um produto de boa qualidade e com boa embalagem terá uma venda eterna. É importante que o profissional tenha pré-disposição em iniciar este trabalho, pois com os recursos (informática, internet) hoje existentes, não é difícil e nem trabalhoso criar um pequeno banco de dados que o permita utilizá-lo para pesquisa, obter dados e informações, divulgar produtos e currículos, parabenizar por datas comemorativas (aniversário, Natal, Páscoa) e muito mais. Criar o programa, alimentá-lo e desenvolver grupos de interesse (profissional, acadêmico, social, familiar) permitirá que ele tenha em mãos um excelente instrumento de relacionamento. Não pense nas dificuldades, mas sim no retorno e nas oportunidades”, finaliza.
Dicas para construir e manter uma boa rede de relacionamentos
*Pedro Morbach
Construindo a rede
01. Faça uma lista com o nome de todas as pessoas que você conhece. Inclua, por exemplo, parentes, amigos, colegas de escola / faculdade, vizinhos, profissionais e ex - professores.
02. Separe por atividade profissional ou grau de intimidade.
03. Faça uma nova seleção e agrupe o nome das pessoas que têm relação direta com a sua atividade profissional.
04. Descubra onde estão trabalhando, que cargos estão ocupando e entre em contato com elas (de preferência quando você estiver empregado).
05. Frequente eventos, cursos, seminários, congressos e feiras, e aproveite essas ocasiões para conhecer várias pessoas.
06. Troque cartões de visita e faça anotações adicionais no verso para saber de quem se trata, quando for necessário.
07. Participe das reuniões entre ex-colegas de escola. Em eventos desse tipo, é muito comum descobrir pessoas que estejam no mesmo ramo de atividade que o seu e relacionar interesses comuns.
08. Visite o sindicato de sua área e associações de classe. Esses locais oferecem boas chances de fazer contatos com profissionais que atuam no mesmo segmento.
09. Sempre que possível, atenda a pedidos de ajuda de colegas ou conhecidos.
Alimentando a rede
01. Pelo menos quatro vezes por ano, agende um almoço ou happy hour com os profissionais de sua área para manter contato e atualizar informações.
02. Envie cartões em datas comemorativas, como Natal, Ano Novo, Aniversário, etc.
03. A cada seis meses, faça uma revisão na sua agenda de telefones e verifique se há pessoas interessantes com quem você não tem se comunicado.
04. Atualize sua rede de contatos, informando mudanças como de telefone, empresa, cargo e endereço.
05. Responda a todas as ligações que receber, mesmo que não seja no mesmo dia. É importante responder a todos os chamados.
06. Mantenha sua imagem “viva” na memória das pessoas. Ligue para conversar um pouco, saber como anda sua carreira e quais são seus objetivos, ou simplesmente para parabenizar por resultados.
Pedro Antonio Morbach, consultor de recursos humanos e carreira profissional, define network como uma rede de contatos ou de relacionamentos que podem ser pessoais, acadêmicos, profissionais ou familiares, sendo que todos os contatos mantidos podem ser classificados por ordem de importância e interesse, e utilizados em momentos adequados.
Mas quem pensa em network somente como forma de fazer e manter amigos, pode estar com uma visão um pouco incompleta. Não é mais novidade para ninguém que manter uma boa rede de relacionamentos é essencial para que profissionais alcancem objetivos e descubram novas oportunidades em seus ramos.
“Os contatos podem ter um fim que não seja o da amizade, mas sim a troca de informações sobre determinado produto, lugar e, principalmente, interesses profissionais. O LinkedIn, rede social profissional mais conhecida no mundo, conecta amigos, mas também os liga a colegas de trabalho, de faculdade e desconhecidos com interesses profissionais semelhantes”, diz Guilherme Tossulino, palestrante, consultor e coach de carreira para jovens e recém formados.
Sim, fazer network abre portas profissionais. Morbach diz que o mais importante é entender que as pessoas que fazem parte do nosso ciclo de amizades podem ser úteis de várias formas. “No âmbito profissional, por exemplo, não perder relações com os antigos empregadores, amigos da época, turma acadêmica, grupos profissionais, Conselhos Regionais e sindicatos/entidades/associações de classe, podem beneficiar um profissional. Todos estes relacionamentos podem ser catalogados por interesse e atualizados constantemente. Faça a sua rede saber o que você está fazendo, onde está trabalhando, se está escrevendo algum livro, se atua com serviços voluntários. Coloque-se na vitrine do mercado de trabalho”, completa.
Tossulino diz que a internet é um grande meio para manter relacionamentos, pois ela oferece inúmeras oportunidades de contato em redes sociais, como o já citado LinkedIn, que guiam o profissional a preencher campos do cadastro como se fosse um currículo online e ligam pessoas a empresas e instituições de ensino. “Todos esses links fazem com que surjam oportunidades de emprego, palestras e negócios”, informa.
Porém, para se construir uma rede de relacionamentos consistente, alguns pré-requisitos devem ser levados em consideração. Os principais deles são a constância e consistência, pois de nada serve ter um grande leque de contatos se você está sempre ausente, ou pior, se você não apresenta conteúdo com o qual possa contribuir. “É preciso manter-se ativo e conectado, pois quem não é visto, não é lembrado", afirma Tossulino. E Morbach completa: “a qualidade da sua rede depende exatamente do interesse em mantê-la produtiva e de fácil acesso, além de constantemente atualizada”.
Quando um profissional começa a pensar em network, a princípio ele pode achar que o importante é a quantidade de pessoas que possui em sua rede. No entanto, mais do que quantidade, a qualidade desses contatos deve ser valorizada. É preciso ter bons contatos, com pessoas que possibilitem a troca, que te enxerguem como um profissional competente, que saibam das suas qualidades e conheçam seu trabalho.
Neste ponto, podemos identificar uma linha que liga o network ao marketing pessoal. E fazer essa ligação não é equivocado. “Marketing Pessoal é a embalagem que você dá ao seu produto (conquistas e competências) e o NETWORK é a divulgação deste produto. Então, sem dúvidas, os dois estão interligados”, afirma Morbach, que continua: “se um produto na prateleira do supermercado tiver embalagem atraente, mas não for de boa qualidade, o seu consumo será temporário. Um produto de boa qualidade, porém, sem uma embalagem atrativa, não será consumido. Mas um produto de boa qualidade e com boa embalagem terá uma venda eterna. É importante que o profissional tenha pré-disposição em iniciar este trabalho, pois com os recursos (informática, internet) hoje existentes, não é difícil e nem trabalhoso criar um pequeno banco de dados que o permita utilizá-lo para pesquisa, obter dados e informações, divulgar produtos e currículos, parabenizar por datas comemorativas (aniversário, Natal, Páscoa) e muito mais. Criar o programa, alimentá-lo e desenvolver grupos de interesse (profissional, acadêmico, social, familiar) permitirá que ele tenha em mãos um excelente instrumento de relacionamento. Não pense nas dificuldades, mas sim no retorno e nas oportunidades”, finaliza.
Dicas para construir e manter uma boa rede de relacionamentos
*Pedro Morbach
Construindo a rede
01. Faça uma lista com o nome de todas as pessoas que você conhece. Inclua, por exemplo, parentes, amigos, colegas de escola / faculdade, vizinhos, profissionais e ex - professores.
02. Separe por atividade profissional ou grau de intimidade.
03. Faça uma nova seleção e agrupe o nome das pessoas que têm relação direta com a sua atividade profissional.
04. Descubra onde estão trabalhando, que cargos estão ocupando e entre em contato com elas (de preferência quando você estiver empregado).
05. Frequente eventos, cursos, seminários, congressos e feiras, e aproveite essas ocasiões para conhecer várias pessoas.
06. Troque cartões de visita e faça anotações adicionais no verso para saber de quem se trata, quando for necessário.
07. Participe das reuniões entre ex-colegas de escola. Em eventos desse tipo, é muito comum descobrir pessoas que estejam no mesmo ramo de atividade que o seu e relacionar interesses comuns.
08. Visite o sindicato de sua área e associações de classe. Esses locais oferecem boas chances de fazer contatos com profissionais que atuam no mesmo segmento.
09. Sempre que possível, atenda a pedidos de ajuda de colegas ou conhecidos.
Alimentando a rede
01. Pelo menos quatro vezes por ano, agende um almoço ou happy hour com os profissionais de sua área para manter contato e atualizar informações.
02. Envie cartões em datas comemorativas, como Natal, Ano Novo, Aniversário, etc.
03. A cada seis meses, faça uma revisão na sua agenda de telefones e verifique se há pessoas interessantes com quem você não tem se comunicado.
04. Atualize sua rede de contatos, informando mudanças como de telefone, empresa, cargo e endereço.
05. Responda a todas as ligações que receber, mesmo que não seja no mesmo dia. É importante responder a todos os chamados.
06. Mantenha sua imagem “viva” na memória das pessoas. Ligue para conversar um pouco, saber como anda sua carreira e quais são seus objetivos, ou simplesmente para parabenizar por resultados.
Fonte:Catho.com.br
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