A ascensão na carreira e, sobretudo, o apoio das mulheres estão a levar os homens a preocuparem-se mais com a moda e com a forma como se vestem. Uma tendência de consumo que ajuda marcas e retalhistas de luxo a chegar a novos consumidores e a aumentar as vendas de produtos “no masculino”.
A necessidade de ter bom aspecto no trabalho e a pressão das mulheres estão a levar os homens a preocuparem-se mais com o seu estilo, dando às marcas de luxo um negócio extra que elas agradecem.
As marcas de gama alta, das department stores Saks Inc e Neiman Marcus aos joalheiros Theo Fennell Plc e Harry Winston Diamond Corp, estão a ver os homens a gastar cada vez mais neles próprios, segundo revelaram executivos de topo na Cimeira Mundial de Luxo e Moda da Reuters.
Parte disso é a necessidade dos homens parecerem elegantes à medida que sobem a escada empresarial, sobretudo agora que o mercado do trabalho está a ficar melhor. «Os consumidores mais jovens estão muito mais familiarizados com a moda e a qualidade do que os seus pais estavam», considera Karen Katz, a CEO do Neiman Marcus Group. «Os homens estão mesmo a pôr os seus guarda-fatos de novo em forma», acrescentou.
A Saks está mesmo a expandir a sua linha popular de vestuário para homem em private label para servir os seus caprichos. Mas na Saks Fifth Avenue, as mulheres ultrapassam os homens num rácio de quase três para um em vestuário e calçado e o director-executivo da Saks, Steve Sadove, não antecipa que o rácio mude muito. Ainda assim, considera Sadove, os homens estão a vestir-se melhor. «Estamos a ver um forte regresso ao vestuário por medida novamente», revelou.
Para muitos homens, a consciência da moda não é natural, e uma grande parte dessa consciência é proveniente das esposas, irmãs, mães e namoradas, que cuidam deles e os tranquilizam.
No entanto, o uso prático de uma peça de vestuário ou joalharia ultrapassa as considerações estéticas para os homens. «O consumidor masculino não é tão perspicaz como as mulheres», indicou o CEO da Coach Inc, Lew Frankfort. «Os homens procuram produtos bem feitos que sejam funcionais».
A Coach abriu uma loja dedicada aos homens em Greenwich Village, Nova Iorque, no ano passado, e a procura pelas suas carteiras em couro e malas mensageiro levaram-na a planear abrir mais duas lojas para homens, uma em New Jersey e outra em Boston, nos próximos meses.
A Harry Winston vende agora a maior parte dos seus relógios – muitos dos quais custam mais de 250 mil dólares – a homens, algo que o CEO da empresa, Frederic de Narp, considera ser «extraordinário».
O crescimento do consumo de luxo na China irá também aumentar a quota dos homens no luxo mundial devido ao facto dos homens chineses revelarem um consumo duas vezes superior ao dos homens noutro país, em grande parte devido à tradição de oferta de presentes. A China é, assim, o mercado em mais rápido crescimento e deverá eclipsar o Japão nos próximos anos.
No entanto, o luxo continua a ser um mundo das mulheres. «Os homens começaram a permitir-se fazer compras, mas as mulheres são ainda o cliente principal do luxo», confirmou Marc-Andre Kamel, consultor responsável de práticas de luxo na Europa, Médio Oriente e África para a empresa de consultoria Bain&Co.
Fonte - Reuters - De: Portugal Textil
As marcas de gama alta, das department stores Saks Inc e Neiman Marcus aos joalheiros Theo Fennell Plc e Harry Winston Diamond Corp, estão a ver os homens a gastar cada vez mais neles próprios, segundo revelaram executivos de topo na Cimeira Mundial de Luxo e Moda da Reuters.
Parte disso é a necessidade dos homens parecerem elegantes à medida que sobem a escada empresarial, sobretudo agora que o mercado do trabalho está a ficar melhor. «Os consumidores mais jovens estão muito mais familiarizados com a moda e a qualidade do que os seus pais estavam», considera Karen Katz, a CEO do Neiman Marcus Group. «Os homens estão mesmo a pôr os seus guarda-fatos de novo em forma», acrescentou.
A Saks está mesmo a expandir a sua linha popular de vestuário para homem em private label para servir os seus caprichos. Mas na Saks Fifth Avenue, as mulheres ultrapassam os homens num rácio de quase três para um em vestuário e calçado e o director-executivo da Saks, Steve Sadove, não antecipa que o rácio mude muito. Ainda assim, considera Sadove, os homens estão a vestir-se melhor. «Estamos a ver um forte regresso ao vestuário por medida novamente», revelou.
Para muitos homens, a consciência da moda não é natural, e uma grande parte dessa consciência é proveniente das esposas, irmãs, mães e namoradas, que cuidam deles e os tranquilizam.
No entanto, o uso prático de uma peça de vestuário ou joalharia ultrapassa as considerações estéticas para os homens. «O consumidor masculino não é tão perspicaz como as mulheres», indicou o CEO da Coach Inc, Lew Frankfort. «Os homens procuram produtos bem feitos que sejam funcionais».
A Coach abriu uma loja dedicada aos homens em Greenwich Village, Nova Iorque, no ano passado, e a procura pelas suas carteiras em couro e malas mensageiro levaram-na a planear abrir mais duas lojas para homens, uma em New Jersey e outra em Boston, nos próximos meses.
A Harry Winston vende agora a maior parte dos seus relógios – muitos dos quais custam mais de 250 mil dólares – a homens, algo que o CEO da empresa, Frederic de Narp, considera ser «extraordinário».
O crescimento do consumo de luxo na China irá também aumentar a quota dos homens no luxo mundial devido ao facto dos homens chineses revelarem um consumo duas vezes superior ao dos homens noutro país, em grande parte devido à tradição de oferta de presentes. A China é, assim, o mercado em mais rápido crescimento e deverá eclipsar o Japão nos próximos anos.
No entanto, o luxo continua a ser um mundo das mulheres. «Os homens começaram a permitir-se fazer compras, mas as mulheres são ainda o cliente principal do luxo», confirmou Marc-Andre Kamel, consultor responsável de práticas de luxo na Europa, Médio Oriente e África para a empresa de consultoria Bain&Co.
Fonte - Reuters - De: Portugal Textil
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