Com um crescimento das vendas e lucros trimestrais em todas as regiões, graças à boa aceitação de novos produtos e campanhas das marcas Adidas, Reebok e TaylorMade, o grupo Adidas mostra-se satisfeito com este início de ano e mesmo com a pressão sobre as margens continua a antecipar bons resultados para 2011.
A empresa alemã de produção de sportswear e equipamento de desporto Adidas AG aumentou a sua previsão anual de vendas após um aumento de dois dígitos no volume de negócios do primeiro trimestre ter ajudado a compensar os custos mais elevados com matérias-primas.
O segundo maior produtor mundial de artigos de desporto indicou que o lucro aumentou 25%, para 209 milhões de euros, no primeiro trimestre, em comparação com os 168 milhões de euros do ano anterior.
Entretanto, o volume de negócios nos primeiros três meses do ano aumentou 18%, para 3,27 mil milhões de euros, em comparação com os 2,67 mil milhões de euros do ano anterior. As vendas das marcas Adidas e Reebok aumentaram igualmente 18% e 24%, respectivamente, enquanto as vendas comparáveis a retalho subiram 17%.
«Estamos com um forte início em 2011, com resultados recordes no primeiro trimestre», comentou Herbert Hainer, CEO do Adidas Group.
«Um forte crescimento de dois dígitos em mercados como a América do Norte, Grande China e Rússia e a introdução bem sucedida de novos produtos e campanhas da Adidas, Reebok e TaylorMade sublinham a força e a desejabilidade das marcas do nosso grupo em todo o mundo», acrescentou.
O volume de negócios grossista aumentou 18% e as vendas a retalho aumentaram 22% em comparação com o ano anterior. O volume de negócios de outras áreas aumentou 14%, impulsionado pelo crescimento de dois dígitos das vendas na TaylorMade-Adidas Golf.
Por região, as vendas na Europa Ocidental – o maior mercado da empresa – aumentaram 14%, para 1,09 mil milhões de euros, graças a um crescimento na Alemanha, França e Itália. E nos Mercados Emergentes da Europa, o volume de negócios foi 26% superior, para 370 milhões de euros, com a Rússia a destacar-se.
Na América do Norte, as vendas cresceram 26%, para 751 milhões de euros, impulsionadas por um aumento de 30% na Adidas e 22% na Reebok. O volume de negócios na Grande China aumentou 36%, para 284 milhões de euros. Outros mercados asiáticos aumentaram 7%, para 446 milhões de euros, e na América Latina as vendas cresceram 15%, para 328 milhões de euros.
Apesar do aumento dos custos de produção, a margem bruta permaneceu quase inalterada nos 48,5%, o que a empresa atribui a menos vendas de liquidação e mais vendas a retalho com margens maiores. E os inventários do grupo cresceram 21%, para 2,033 mil milhões de euros, no final de Março, em antecipação à continuação do crescimento nos próximos trimestres.
Olhando para o futuro, Hainer afirmou que a Adidas espera atingir os seus objectivos para 2011 tendo em conta o forte início de ano.
As vendas do grupo deverão agora aumentar por um dígito alto mas as margens brutas deverão ser negativamente afectadas por custos de sourcing mais elevados, resultantes do aumento dos custos das matérias-primas e de restrições de capacidade. A Adidas também antecipa que os recentes eventos no Japão levem a vendas mais baixas nesse país durante o ano.
FONTE: Portugal Têxtil
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