Uma parte considerável do valor do setor têxtil português, que produz cerca de sete mil milhões de euros, 60% dos quais provêm da exportação, é classificado de têxteis técnicos. São produtos que inovam pelas técnicas de fabrico ou pela qualidade das matérias-primas. O tecido á prova de nódoas de café, azeite e vinho e um sofisticado casaco de alpinismo são dois exemplos de recentes criações inovadores no campo da inovação têxtil portuguesa.
O primeiro será transformado em toalhas de mesa e guardanapos é uma das mais recentes inovações do Centro de Nanotecnologia e Materiais Técnicos, Funcionais e Inteligentes (Centi), em parceria com o Citeve. Além de não se sujar com tanta facilidade, este produto têxtil não tem substâncias nocivas para o ambiente e é fácil de limpar.
Em conjunto com alpinistas profissionais, o Citeve e o Centi desenvolveram um moderno blusão para alpinismo utilizando novas tecnologias que permitem um isolamento térmico avançado em conjunto com sistemas de sensorização para um melhor desempenho em condições ambientais extremas.
A sobrevivência do setor têxtil em Portugal passa pela inovação. Quem o garante é Braz Costa, diretor do Centro Tecnológico das Indústrias Têxtil e Vestuário de Portugal (CITEVE). "O setor têxtil em Portugal tem futuro mas, para isso, temos de ser os melhores do mundo", explica.
Citeve é uma entidade de utilidade pública, privada e sem fins lucrativos que se dedica à promoção da Inovação e Desenvolvimento Tecnológico das Indústrias Têxtil e do Vestuário. Criada em 1989, tem como missão o apoio ao desenvolvimento das capacidades técnicas e tecnológicas das indústrias têxtil e do vestuário. Tem instalações em Vila Nova de Famalicão e na Covilhã, e representações no Brasil e na Tunísia.
Fonte:aeiou.expresso.pt
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