Fundo adquire o controle do grupo Scalina por cerca de R$ 400 milhões; esta é a terceira aquisição desde o início do ano
O fundo de private equity Carlyle deve anunciar hoje a aquisição do controle do grupo paulista Scalina, dono das marcas TriFil e Scala. Segundo o Estado apurou, o negócio foi fechado por cerca de R$ 400 milhões. O pagamento deve ser feito em dinheiro. O objetivo do fundo americano é fazer uma grande expansão da fabricante de meias e lingeries no Brasil.
Hoje, a Scalina conta com uma rede de 95 lojas e a intenção é chegar a 300. Essa é a terceira aquisição feita pelo Carlyle no Brasil desde o início do ano. Em julho, o fundo comprou 42% do grupo de saúde coletiva Qualicorp por cerca de US$ 850 milhões (o equivalente a R$ 1,5 bilhão). Em janeiro, adquiriu o controle da maior operadora de turismo do País, a CVC, por um valor estimado em R$ 700 milhões.
No negócio fechado com a Scalina, ficou acordado que os dois sócios fundadores, Ronaldo e Bruno Heilberg, permanecerão na gestão da empresa, mas será contratado um novo presidente executivo. O banco de negócios BR Partners e o escritório de advogados Pinheiro Neto assessoraram o fundo no processo de aquisição, que já vinha sendo negociado desde o início do ano. Do lado da Scalina, a operação foi feita pelo banco Credit Suisse e pelo o escritório de advocacia Souza Cescon. Procurado, o fundo Carlyle preferiu não comentar o negócio.
A Scalina faturou no ano passado em torno de R$ 400 milhões. A empresa detém 40% de mercado no segmento de meias calças e outros 10% em lingerie. Além disso, produz peças para a marca de surfe Mormaii e para a linha Turma da Mônica.
Começo. O grupo controlado pela família Heildberg nasceu no bairro do Cambuci, em São Paulo, no ano de 1963. Na época, a pequena indústria de meias revolucionou o mercado com a confecção de meias em teares de três fios - por isso o nome TriFil. Mais recentemente, a Scalina lançou no mercado uma nova marca de lingerie, a Scala, que vinha crescendo até duas vezes mais que a própria TriFil. No ano passado, a novata foi responsável por 20% do faturamento do grupo.
Antes da negociação com o grupo Carlyle, a Scalina havia anunciado um plano de expansão mais modesto. A empresa pretendia chegar a 150 lojas nos próximos dois anos. Além de franquias, os produtos da fabricante são comercializados em cerca de 13 mil postos de vendas no País e no exterior. Do total de 120 milhões de peças produzidas por ano, cerca de 5% são exportadas.
De olho no Brasil. O grupo Carlyle, segundo maior fundo de private equity do mundo "estreou" no Brasil em janeiro deste ano, com a compra de 63,6% da CVC. Em todo o mundo, o Carlyle Group administra ativos avaliados em US$ 90 bilhões, distribuídos em 67 fundos, em 19 países.
Em conjunto, as empresas do portfólio do Carlyle somam mais de US$ 84 bilhões em faturamento e empregam quase 400 mil pessoas. Desde a fundação, em 1987, o grupo investiu US$ 60 bilhões em quase mil transações.
Fonte:estadao.com.br
O fundo de private equity Carlyle deve anunciar hoje a aquisição do controle do grupo paulista Scalina, dono das marcas TriFil e Scala. Segundo o Estado apurou, o negócio foi fechado por cerca de R$ 400 milhões. O pagamento deve ser feito em dinheiro. O objetivo do fundo americano é fazer uma grande expansão da fabricante de meias e lingeries no Brasil.
Hoje, a Scalina conta com uma rede de 95 lojas e a intenção é chegar a 300. Essa é a terceira aquisição feita pelo Carlyle no Brasil desde o início do ano. Em julho, o fundo comprou 42% do grupo de saúde coletiva Qualicorp por cerca de US$ 850 milhões (o equivalente a R$ 1,5 bilhão). Em janeiro, adquiriu o controle da maior operadora de turismo do País, a CVC, por um valor estimado em R$ 700 milhões.
No negócio fechado com a Scalina, ficou acordado que os dois sócios fundadores, Ronaldo e Bruno Heilberg, permanecerão na gestão da empresa, mas será contratado um novo presidente executivo. O banco de negócios BR Partners e o escritório de advogados Pinheiro Neto assessoraram o fundo no processo de aquisição, que já vinha sendo negociado desde o início do ano. Do lado da Scalina, a operação foi feita pelo banco Credit Suisse e pelo o escritório de advocacia Souza Cescon. Procurado, o fundo Carlyle preferiu não comentar o negócio.
A Scalina faturou no ano passado em torno de R$ 400 milhões. A empresa detém 40% de mercado no segmento de meias calças e outros 10% em lingerie. Além disso, produz peças para a marca de surfe Mormaii e para a linha Turma da Mônica.
Começo. O grupo controlado pela família Heildberg nasceu no bairro do Cambuci, em São Paulo, no ano de 1963. Na época, a pequena indústria de meias revolucionou o mercado com a confecção de meias em teares de três fios - por isso o nome TriFil. Mais recentemente, a Scalina lançou no mercado uma nova marca de lingerie, a Scala, que vinha crescendo até duas vezes mais que a própria TriFil. No ano passado, a novata foi responsável por 20% do faturamento do grupo.
Antes da negociação com o grupo Carlyle, a Scalina havia anunciado um plano de expansão mais modesto. A empresa pretendia chegar a 150 lojas nos próximos dois anos. Além de franquias, os produtos da fabricante são comercializados em cerca de 13 mil postos de vendas no País e no exterior. Do total de 120 milhões de peças produzidas por ano, cerca de 5% são exportadas.
De olho no Brasil. O grupo Carlyle, segundo maior fundo de private equity do mundo "estreou" no Brasil em janeiro deste ano, com a compra de 63,6% da CVC. Em todo o mundo, o Carlyle Group administra ativos avaliados em US$ 90 bilhões, distribuídos em 67 fundos, em 19 países.
Em conjunto, as empresas do portfólio do Carlyle somam mais de US$ 84 bilhões em faturamento e empregam quase 400 mil pessoas. Desde a fundação, em 1987, o grupo investiu US$ 60 bilhões em quase mil transações.
Fonte:estadao.com.br
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