Ivan Filho destaca que o Planseq está apenas no início. A meta é treinar 2.000 trabalhadores até o fim do ano
O fortalecimento das pequenas e médias empresas - em especial para o segmento de confecções - e a logística são os principais desafios do setor têxtil e de confecções cearense. Segundo o empresário Ivan Bezerra Filho, presidente da Associação das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Ceará (Sinditêxtil), "a logística é sempre um fator limitante tanto para as confecções que encontram mercado no Sul e Sudeste", quanto para as indústrias que adquirem o algodão de outras localidades.
"Esse é o fator que nos desafia a diminuir os custos do produto e continuar competitivos", afirma. A mão- de- obra qualificada, segundo ele, é deficitária para os dois setores, têxtil e de confecções. "Para amenizar essa dificuldade contamos com a parceria com o Ministério do Trabalho, o Governo do Estado (por meio da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social) e o Senai na realização de cursos pelo Plano Setorial de Qualificação (Planseq)".
De acordo com ele, o projeto de capacitação em massa está ainda no início, começando a segunda turma. " Já foram capacitadas 129 pessoas. Serão 2000 pessoas até o fim do ano, tanto para as atividades da confecção como para as do setor têxtil. Importante dizer que o Senai e a STDS têm outros programas de capacitação para os segmentos que fazem a moda".
O mercado interno, continua Filho, está crescente. "E é necessário aproveitar a demanda do Brasil para continuar nos modernizando e termos custos competitivos para enfrentar a entrada de produtos asiáticos que ainda têm um diferencial no mercado, por contar com custos de mão- de-obra, juros e tributos mais baratos. Esse será um grande desafio para a indústria têxtil".
O líder empresarial acrescenta que o empresariado cearense tem buscado constantemente a unidade dos segmentos para o fortalecimento industrial, captando capacitações para os trabalhadores. Ele destaca projetos como o Polo Moda, desenvolvido pelo Sebrae e viabilizado em parceria com o Governo do Estado, por meio da Agência de Desenvolvimento Econômico (Adece), o Senai-CE, o Sindconfecções e o Sinditêxtil. "Há uma boa interlocução do setor com o Governo cearense que juntos têm buscado saídas para o bom desenvolvimento industrial e a empregabilidade".
O Ceará vem, a cada, ano aumentando seu leque de atuação e conquistando mercado, além de se mostrar para o Brasil e para o mundo - avalia Ivan Bezerra Filho. "Estamos muito bem posicionados quanto à tecnologia e desenvolvimento de produtos inovadores", diz.
No Brasil, completa o executivo, o Estado ocupa o sexto lugar no ranking de produtores. "E empregamos, enquanto cadeia produtiva da moda, aproximadamente 60 mil pessoas", acrescenta. Quanto às exportações, ele informa que houve uma diminuição considerável nos últimos anos - em decorrência do dólar e da concorrência com os têxteis asiáticos.
O Ceará tem tido bastante destaque nas confecções de moda íntima, hoje sendo o segundo polo produtor desse segmento no Brasil. Também tem se destacado para produção em malha e jeans. "Na área têxtil, temos uma boa representatividade na fiação, índigo, estes dois sendo campeões em produção no Brasil. Além de um destaque para malharia e entretelas". (SC)
Fonte:diariodonordeste.globo.com
O fortalecimento das pequenas e médias empresas - em especial para o segmento de confecções - e a logística são os principais desafios do setor têxtil e de confecções cearense. Segundo o empresário Ivan Bezerra Filho, presidente da Associação das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Ceará (Sinditêxtil), "a logística é sempre um fator limitante tanto para as confecções que encontram mercado no Sul e Sudeste", quanto para as indústrias que adquirem o algodão de outras localidades.
"Esse é o fator que nos desafia a diminuir os custos do produto e continuar competitivos", afirma. A mão- de- obra qualificada, segundo ele, é deficitária para os dois setores, têxtil e de confecções. "Para amenizar essa dificuldade contamos com a parceria com o Ministério do Trabalho, o Governo do Estado (por meio da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social) e o Senai na realização de cursos pelo Plano Setorial de Qualificação (Planseq)".
De acordo com ele, o projeto de capacitação em massa está ainda no início, começando a segunda turma. " Já foram capacitadas 129 pessoas. Serão 2000 pessoas até o fim do ano, tanto para as atividades da confecção como para as do setor têxtil. Importante dizer que o Senai e a STDS têm outros programas de capacitação para os segmentos que fazem a moda".
O mercado interno, continua Filho, está crescente. "E é necessário aproveitar a demanda do Brasil para continuar nos modernizando e termos custos competitivos para enfrentar a entrada de produtos asiáticos que ainda têm um diferencial no mercado, por contar com custos de mão- de-obra, juros e tributos mais baratos. Esse será um grande desafio para a indústria têxtil".
O líder empresarial acrescenta que o empresariado cearense tem buscado constantemente a unidade dos segmentos para o fortalecimento industrial, captando capacitações para os trabalhadores. Ele destaca projetos como o Polo Moda, desenvolvido pelo Sebrae e viabilizado em parceria com o Governo do Estado, por meio da Agência de Desenvolvimento Econômico (Adece), o Senai-CE, o Sindconfecções e o Sinditêxtil. "Há uma boa interlocução do setor com o Governo cearense que juntos têm buscado saídas para o bom desenvolvimento industrial e a empregabilidade".
O Ceará vem, a cada, ano aumentando seu leque de atuação e conquistando mercado, além de se mostrar para o Brasil e para o mundo - avalia Ivan Bezerra Filho. "Estamos muito bem posicionados quanto à tecnologia e desenvolvimento de produtos inovadores", diz.
No Brasil, completa o executivo, o Estado ocupa o sexto lugar no ranking de produtores. "E empregamos, enquanto cadeia produtiva da moda, aproximadamente 60 mil pessoas", acrescenta. Quanto às exportações, ele informa que houve uma diminuição considerável nos últimos anos - em decorrência do dólar e da concorrência com os têxteis asiáticos.
O Ceará tem tido bastante destaque nas confecções de moda íntima, hoje sendo o segundo polo produtor desse segmento no Brasil. Também tem se destacado para produção em malha e jeans. "Na área têxtil, temos uma boa representatividade na fiação, índigo, estes dois sendo campeões em produção no Brasil. Além de um destaque para malharia e entretelas". (SC)
Fonte:diariodonordeste.globo.com
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