Os três maiores retalhistas de moda do mundo iniciaram 2010 com resultados que deixam antever que a crise económica está a ficar para trás. Um sinal de recuperação do sector ou a força do modelo de negócio do triunvirato da moda mundial que a Inditex aparece a comandar?
Inditex, Gap e H&M são, por esta ordem, as três primeiras cadeias de retalho de moda a nível mundial. Os excelentes resultados apresentados por este trio no primeiro trimestre de 2010 não parecem acontecer num contexto de crise económica como o que vivemos actualmente e são lidos pelos analistas como um sinal de que a recuperação do sector estará para breve. A dúvida existente prende-se apenas sobre o impacto que os recentes acontecimentos ocorridos na Europa poderão ter nas contas dos próximos trimestres, particularmente no caso dos líderes europeus – Inditex e H&M.
Nos EUA, mercado no qual a Gap realiza a maior parte do seu volume de negócios, os sinais são bastante animadores. Em Abril passado, registou-se a sétima subida consecutiva do consumo no retalho, um resultado que surpreendeu ainda os analistas pela positiva.
As três maiores empresas de retalho de moda do mundo têm em comum, nas suas estratégias, a tentativa de redução da relação de dependência para com os seus mercados de origem. Enquanto que a Inditex aposta nos EUA e na Ásia para crescer, a Gap direcciona a sua aposta para o mercado europeu.
Durante os próximos dias, a H&M dará a conhecer os seus resultados relativos ao primeiro trimestre fiscal, que se desenvolve entre o dia 1 de Dezembro e o dia 31 de Maio. O mercado espera que a empresa sueca volte a registar o mesmo bom comportamento observado no primeiro trimestre, período no qual superou as expectativas de todos os analistas. De 1 de Dezembro a 28 de Fevereiro, a H&M atingiu um crescimento de 45% do seu resultado líquido, para perto dos 390 milhões de euros. A empresa explicou este crescimento com o aumento da sua superfície de venda e a melhoria do consumo nos mercados onde actua. Em termos de vendas, o volume de negócios expandiu-se 7% face a igual período do ano anterior.
A H&M é a empresa mais pequena dos três gigantes do retalho de moda mundial e contava com 1.992 lojas no final do primeiro trimestre do ano fiscal corrente. Esta posição do grupo sueco pode dever-se, em parte, à tipologia deste grupo que detém apenas uma cadeia com expressividade – a H&M, enquanto que a COS apresenta desenvolvimento muito limitado. A norte-americana Gap, por sua vez, conta com as insígnias Gap, Banana Republic e Old Navy, totalizando 3.085 lojas. Já a espanhola Inditex é a mais diversificada, com 8 marcas diferentes que somam um total de 4.705 pontos de venda.
No período em questão, a Inditex foi aquela que mais aumentou a sua rede de distribuição com a abertura de 98 estabelecimentos localizados em 29 países diferentes. Quanto à Gap, abriu 9 espaços e encerrou 19, seguindo dessa forma com o seu plano de redução de custos. A empresa norte-americana, que foi ultrapassada pela Inditex em termos de volume de vendas, aumentou os seus resultados líquidos em linha com o crescimento registado pela H&M. Os seus resultados líquidos subiram 40%, para os 302 milhões de euros. As vendas, por seu turno, aumentaram 5,4%, para os 2.662 milhões de euros.
No entanto, o modelo de negócio da Inditex demonstrou novamente ser o mais resistente e bem conseguido perante a conjuntura económica desfavorável. As vendas do grupo espanhol cresceram 14%, para os 2.665 milhões de euros. A eficiência da empresa detentora da Zara foi também impressionante, tendo o lucro líquido aumentado 63%, para os 301 milhões de euros. Um resultado que contrasta com a queda dos resultados líquidos verificada no primeiro trimestre de 2009.
Fonte:portugaltextil.com
Inditex, Gap e H&M são, por esta ordem, as três primeiras cadeias de retalho de moda a nível mundial. Os excelentes resultados apresentados por este trio no primeiro trimestre de 2010 não parecem acontecer num contexto de crise económica como o que vivemos actualmente e são lidos pelos analistas como um sinal de que a recuperação do sector estará para breve. A dúvida existente prende-se apenas sobre o impacto que os recentes acontecimentos ocorridos na Europa poderão ter nas contas dos próximos trimestres, particularmente no caso dos líderes europeus – Inditex e H&M.
Nos EUA, mercado no qual a Gap realiza a maior parte do seu volume de negócios, os sinais são bastante animadores. Em Abril passado, registou-se a sétima subida consecutiva do consumo no retalho, um resultado que surpreendeu ainda os analistas pela positiva.
As três maiores empresas de retalho de moda do mundo têm em comum, nas suas estratégias, a tentativa de redução da relação de dependência para com os seus mercados de origem. Enquanto que a Inditex aposta nos EUA e na Ásia para crescer, a Gap direcciona a sua aposta para o mercado europeu.
Durante os próximos dias, a H&M dará a conhecer os seus resultados relativos ao primeiro trimestre fiscal, que se desenvolve entre o dia 1 de Dezembro e o dia 31 de Maio. O mercado espera que a empresa sueca volte a registar o mesmo bom comportamento observado no primeiro trimestre, período no qual superou as expectativas de todos os analistas. De 1 de Dezembro a 28 de Fevereiro, a H&M atingiu um crescimento de 45% do seu resultado líquido, para perto dos 390 milhões de euros. A empresa explicou este crescimento com o aumento da sua superfície de venda e a melhoria do consumo nos mercados onde actua. Em termos de vendas, o volume de negócios expandiu-se 7% face a igual período do ano anterior.
A H&M é a empresa mais pequena dos três gigantes do retalho de moda mundial e contava com 1.992 lojas no final do primeiro trimestre do ano fiscal corrente. Esta posição do grupo sueco pode dever-se, em parte, à tipologia deste grupo que detém apenas uma cadeia com expressividade – a H&M, enquanto que a COS apresenta desenvolvimento muito limitado. A norte-americana Gap, por sua vez, conta com as insígnias Gap, Banana Republic e Old Navy, totalizando 3.085 lojas. Já a espanhola Inditex é a mais diversificada, com 8 marcas diferentes que somam um total de 4.705 pontos de venda.
No período em questão, a Inditex foi aquela que mais aumentou a sua rede de distribuição com a abertura de 98 estabelecimentos localizados em 29 países diferentes. Quanto à Gap, abriu 9 espaços e encerrou 19, seguindo dessa forma com o seu plano de redução de custos. A empresa norte-americana, que foi ultrapassada pela Inditex em termos de volume de vendas, aumentou os seus resultados líquidos em linha com o crescimento registado pela H&M. Os seus resultados líquidos subiram 40%, para os 302 milhões de euros. As vendas, por seu turno, aumentaram 5,4%, para os 2.662 milhões de euros.
No entanto, o modelo de negócio da Inditex demonstrou novamente ser o mais resistente e bem conseguido perante a conjuntura económica desfavorável. As vendas do grupo espanhol cresceram 14%, para os 2.665 milhões de euros. A eficiência da empresa detentora da Zara foi também impressionante, tendo o lucro líquido aumentado 63%, para os 301 milhões de euros. Um resultado que contrasta com a queda dos resultados líquidos verificada no primeiro trimestre de 2009.
Fonte:portugaltextil.com
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