Das categorias de base à Seleção, o que o Santos e seus “meninos da Vila” têm a ensinar a sua empresa?
Por Simão Vieira
Nos gramados, o jovem ataque do Santos Futebol Clube está dando um baile de futebol-arte e, o melhor, conseguindo resultados fantásticos. Com o estádio cheio, a torcida empolgada e o respeito dos adversários, o trio Robinho, Neymar e Ganso tem atraído os holofotes para a Vila Belmiro nos últimos meses e criado um clamor nacional pela convocação dos dois últimos para a Seleção de Dunga, já que Robinho é nome mais que garantido. Mas, o que o fenômeno "Meninos da Vila" tem a ver com negócios?
Não é a primeira vez que o Santos, atual campeão paulista, faz sucesso com jovens craques. Há poucos anos, Robinho, que hoje lidera a equipe, encantou o Brasil com suas pedaladas jogando ao lado de Diego e Elano. Os três, assim como Neymar , Ganso e o mais eminente filho da Vila Belmiro, Pelé, são frutos do trabalho feito nas categorias de base do clube. O alvinegro do litoral paulista é, certamente, um dos maiores exemplos de que investir em quem está iniciando a carreira pode dar ótimos resultados no futuro. E isso não é exclusividade dos gramados. Apostar na juventude pode dar muito certo, também, na sua empresa.
"Os jovens trazem oxigênio novo para a empresa", diz Caroline Cobiak, coordenadora de projetos da Across, consultoria especializada em desenvolvimento organizacional. Ela ressalta que o olhar diferente e inovador da juventude sobre o mercado pode agregar muito ao negócio, com ideias que, segundo ela, "um bom profissional interno (antigo), que já tem o olhar viciado, não pode proporcionar". Mas a especialista lembra que, tanto para a empresa, quanto para o jovem, a parceria com o colaborador experiente é muito valiosa, "pois um possui a vivência da empresa e o outro pode trazer um outro olhar".
Para as coisas darem certo, uma recomendação essencial da especialista é que as empresas saibam entender como pensa a nova geração – disposta a batalhar pelo sucesso na carreira – e demandar as ações corretas. "O que importa para eles são os desafios que a empresa pode proporcionar", afirma Cobiak.
A especialista destaca, ainda, que o jovem profissional trabalha numa lógica diferente, típica da era da internet, e que cabe às empresas compreendê-la, para, a partir disso, demandar as atividades apropriadas. "Esta geração está acostumada a lidar com diferentes demandas ao mesmo tempo, eles necessitam também de diferentes projetos", diz Cobiak, que complementa: "os jovens são ansiosos por natureza, pois são a geração da internet. Precisam ver o projeto acontecer".
Construindo o futuro
As equipes de base no mundo dos negócios, sem dúvidas, são os programas de estágio e trainee. É através deles que os gestores têm contato com os jovens que começam a buscar espaço no mercado de trabalho. Assim, é importante ter consciência do papel formador desempenhado pelos programas e de que eles são, também, investimentos a longo prazo. Por isso, desenvolver ações no sentido de manter aqueles profissionais na empresa é essencial. De que forma? "É necessário realizar um acompanhamento constante de seu trabalho, realização de feedbacks, formação técnica e comportamental através de cursos, palestras, etc.", afirma Cobiak.
Quando o assunto é futebol, fica difícil segurar, no Brasil, um craque por muito tempo. Os salários melhores oferecidos pelos clubes europeus são uma concorrência difícil de encarar. Nas empresas, a coisa pode ser um tanto diferente. "Se uma empresa oferece um salário menor ou igual ao atual, mas apresenta uma possibilidade de crescimento maior, este jovem sai da sua empresa atual sem remorsos", garante Caroline Cobiak.
Com visão e planejamento, o fato é que a nova geração está com os pés no presente, mas, sempre de olho no futuro, sem pressa de ganhar a artilharia, mas certa da necessidade de estar sempre marcando gols (de placa, se possível!).
Fonte:administradores.com.br
Por Simão Vieira
Nos gramados, o jovem ataque do Santos Futebol Clube está dando um baile de futebol-arte e, o melhor, conseguindo resultados fantásticos. Com o estádio cheio, a torcida empolgada e o respeito dos adversários, o trio Robinho, Neymar e Ganso tem atraído os holofotes para a Vila Belmiro nos últimos meses e criado um clamor nacional pela convocação dos dois últimos para a Seleção de Dunga, já que Robinho é nome mais que garantido. Mas, o que o fenômeno "Meninos da Vila" tem a ver com negócios?
Não é a primeira vez que o Santos, atual campeão paulista, faz sucesso com jovens craques. Há poucos anos, Robinho, que hoje lidera a equipe, encantou o Brasil com suas pedaladas jogando ao lado de Diego e Elano. Os três, assim como Neymar , Ganso e o mais eminente filho da Vila Belmiro, Pelé, são frutos do trabalho feito nas categorias de base do clube. O alvinegro do litoral paulista é, certamente, um dos maiores exemplos de que investir em quem está iniciando a carreira pode dar ótimos resultados no futuro. E isso não é exclusividade dos gramados. Apostar na juventude pode dar muito certo, também, na sua empresa.
"Os jovens trazem oxigênio novo para a empresa", diz Caroline Cobiak, coordenadora de projetos da Across, consultoria especializada em desenvolvimento organizacional. Ela ressalta que o olhar diferente e inovador da juventude sobre o mercado pode agregar muito ao negócio, com ideias que, segundo ela, "um bom profissional interno (antigo), que já tem o olhar viciado, não pode proporcionar". Mas a especialista lembra que, tanto para a empresa, quanto para o jovem, a parceria com o colaborador experiente é muito valiosa, "pois um possui a vivência da empresa e o outro pode trazer um outro olhar".
Para as coisas darem certo, uma recomendação essencial da especialista é que as empresas saibam entender como pensa a nova geração – disposta a batalhar pelo sucesso na carreira – e demandar as ações corretas. "O que importa para eles são os desafios que a empresa pode proporcionar", afirma Cobiak.
A especialista destaca, ainda, que o jovem profissional trabalha numa lógica diferente, típica da era da internet, e que cabe às empresas compreendê-la, para, a partir disso, demandar as atividades apropriadas. "Esta geração está acostumada a lidar com diferentes demandas ao mesmo tempo, eles necessitam também de diferentes projetos", diz Cobiak, que complementa: "os jovens são ansiosos por natureza, pois são a geração da internet. Precisam ver o projeto acontecer".
Construindo o futuro
As equipes de base no mundo dos negócios, sem dúvidas, são os programas de estágio e trainee. É através deles que os gestores têm contato com os jovens que começam a buscar espaço no mercado de trabalho. Assim, é importante ter consciência do papel formador desempenhado pelos programas e de que eles são, também, investimentos a longo prazo. Por isso, desenvolver ações no sentido de manter aqueles profissionais na empresa é essencial. De que forma? "É necessário realizar um acompanhamento constante de seu trabalho, realização de feedbacks, formação técnica e comportamental através de cursos, palestras, etc.", afirma Cobiak.
Quando o assunto é futebol, fica difícil segurar, no Brasil, um craque por muito tempo. Os salários melhores oferecidos pelos clubes europeus são uma concorrência difícil de encarar. Nas empresas, a coisa pode ser um tanto diferente. "Se uma empresa oferece um salário menor ou igual ao atual, mas apresenta uma possibilidade de crescimento maior, este jovem sai da sua empresa atual sem remorsos", garante Caroline Cobiak.
Com visão e planejamento, o fato é que a nova geração está com os pés no presente, mas, sempre de olho no futuro, sem pressa de ganhar a artilharia, mas certa da necessidade de estar sempre marcando gols (de placa, se possível!).
Fonte:administradores.com.br
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