A indústria têxtil Karsten, de Blumenau, vai entrar no segmento de cama, mesa e banho institucional. Batizada de Karsten Care Health e Karsten Care Hotel, a linha, que será lançada hoje, vai atender hospitais, restaurantes, bares e hotéis. O movimento reafirma a intenção da empresa de aumentar a fatia de vendas para o mercado nacional.
"Acreditamos no crescimento do segmento institucional, principalmente motivado pelos eventos que vêm pela frente, como a Copa do Mundo e a Olimpíada", diz Alvin Rauh Neto, presidente da Karsten. Para atender o novo segmento, a empresa criou uma equipe de vendas, com 40 pessoas.
O presidente da Karsten estima que o segmento institucional represente 10% de todo o mercado de cama, mesa e banho brasileiro. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), em 2009, o faturamento da cadeia têxtil foi de US$ 47 bilhões. Em 2010, a expectativa da Abit é de que o setor atinja faturamento de US$ 50 bilhões.
Para entrar no segmento institucional, a Karsten investiu em tecnologia dos tecidos, o que incluiu toalhas com facilidade para a remoção de manchas e maior durabilidade das cores. De acordo com Rauh, são mais de mil itens desenvolvidos para a nova linha.
A expectativa da empresa é que, em cinco anos, o novo negócio represente 10% do seu faturamento atual. Nos resultados mais recentes enviados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Karsten apresentou faturamento líquido de R$ 78,4 milhões no terceiro trimestre de 2009 e um lucro líquido de R$ 2,2 milhões - no mesmo período de 2008 houve prejuízo de R$ 481 mil. No acumulado de janeiro a setembro de 2009, a empresa apresentava receita líquida de R$ 223,5 milhões, mas registrava prejuízo de R$ 1,6 milhão, em relação ao lucro de R$ 10,9 milhões de janeiro a setembro de 2008.
Com o lançamento, a têxtil catarinense complementa o portfólio. Hoje, a empresa atua com a Casa In, no segmento popular, e a marca Karsten, na classe B. De acordo com reportagem publicada pelo Valor em janeiro, uma negociação avançada com a Trussardi, indústria têxtil de São Paulo, permitiria à Karsten atender o público de alta renda, com produtos de maior valor agregado. Perguntado sobre o andamento das negociações, Rauh disse que "não havia nada a declarar".
Na briga para conquistar o mercado institucional, a Karsten deve enfrentar a conterrânea Teka. A empresa atua há 15 anos no segmento de profline. Hoje, os produtos voltados para hotéis, bares e restaurantes são o segundo negócio da Teka e perdem apenas para os itens de cama, mesa e banho à venda no varejo nacional.
"Somos pioneiros em atender esse segmento. Hoje, esse é o negócio que mais cresce dentro da empresa", diz Marcello Stewers, vice-presidente da Teka. O empresário acredita na expansão do setor turístico brasileiro, independente dos eventos esportivos que vem pela frente. A Teka encerrou os nove primeiros meses de 2009 com receita de R$ 203,1 milhões, uma queda de 39% em relação aos R$ 283,6 milhões de janeiro a agosto de 2008.
"O Brasil está aparecendo mais como destino turístico, e o setor está se profissionalizando", afirmou Stewers. Segundo o presidente da Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (FNHRBS), Norton Lenhart, hoje há 1,2 milhões de empresas ligadas ao segmento no Brasil. De acordo com ele, pelo menos 50% estão na informalidade.
Na terça-feira, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou uma linha de crédito voltada para a rede hoteleira. Foram colocados à disposição R$ 1 milhão para melhorias, ampliação e construção de hotéis e pousadas para a Copa de 2014. O valor poderá ser ampliado. O presidente da FNHRBS acredita que os valores servirão para incentivar o desenvolvimento de um setor que já está em crescimento.
Fonte:Valoronline
"Acreditamos no crescimento do segmento institucional, principalmente motivado pelos eventos que vêm pela frente, como a Copa do Mundo e a Olimpíada", diz Alvin Rauh Neto, presidente da Karsten. Para atender o novo segmento, a empresa criou uma equipe de vendas, com 40 pessoas.
O presidente da Karsten estima que o segmento institucional represente 10% de todo o mercado de cama, mesa e banho brasileiro. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), em 2009, o faturamento da cadeia têxtil foi de US$ 47 bilhões. Em 2010, a expectativa da Abit é de que o setor atinja faturamento de US$ 50 bilhões.
Para entrar no segmento institucional, a Karsten investiu em tecnologia dos tecidos, o que incluiu toalhas com facilidade para a remoção de manchas e maior durabilidade das cores. De acordo com Rauh, são mais de mil itens desenvolvidos para a nova linha.
A expectativa da empresa é que, em cinco anos, o novo negócio represente 10% do seu faturamento atual. Nos resultados mais recentes enviados à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Karsten apresentou faturamento líquido de R$ 78,4 milhões no terceiro trimestre de 2009 e um lucro líquido de R$ 2,2 milhões - no mesmo período de 2008 houve prejuízo de R$ 481 mil. No acumulado de janeiro a setembro de 2009, a empresa apresentava receita líquida de R$ 223,5 milhões, mas registrava prejuízo de R$ 1,6 milhão, em relação ao lucro de R$ 10,9 milhões de janeiro a setembro de 2008.
Com o lançamento, a têxtil catarinense complementa o portfólio. Hoje, a empresa atua com a Casa In, no segmento popular, e a marca Karsten, na classe B. De acordo com reportagem publicada pelo Valor em janeiro, uma negociação avançada com a Trussardi, indústria têxtil de São Paulo, permitiria à Karsten atender o público de alta renda, com produtos de maior valor agregado. Perguntado sobre o andamento das negociações, Rauh disse que "não havia nada a declarar".
Na briga para conquistar o mercado institucional, a Karsten deve enfrentar a conterrânea Teka. A empresa atua há 15 anos no segmento de profline. Hoje, os produtos voltados para hotéis, bares e restaurantes são o segundo negócio da Teka e perdem apenas para os itens de cama, mesa e banho à venda no varejo nacional.
"Somos pioneiros em atender esse segmento. Hoje, esse é o negócio que mais cresce dentro da empresa", diz Marcello Stewers, vice-presidente da Teka. O empresário acredita na expansão do setor turístico brasileiro, independente dos eventos esportivos que vem pela frente. A Teka encerrou os nove primeiros meses de 2009 com receita de R$ 203,1 milhões, uma queda de 39% em relação aos R$ 283,6 milhões de janeiro a agosto de 2008.
"O Brasil está aparecendo mais como destino turístico, e o setor está se profissionalizando", afirmou Stewers. Segundo o presidente da Federação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (FNHRBS), Norton Lenhart, hoje há 1,2 milhões de empresas ligadas ao segmento no Brasil. De acordo com ele, pelo menos 50% estão na informalidade.
Na terça-feira, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) lançou uma linha de crédito voltada para a rede hoteleira. Foram colocados à disposição R$ 1 milhão para melhorias, ampliação e construção de hotéis e pousadas para a Copa de 2014. O valor poderá ser ampliado. O presidente da FNHRBS acredita que os valores servirão para incentivar o desenvolvimento de um setor que já está em crescimento.
Fonte:Valoronline
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