ABRAHAM SHAPIRO
Tudo tende à abolição e, depois, à evolução passando pelo caos, é
claro. A escravidão perdurou por séculos, até que chegou o tempo de sua
extinção no mundo civilizado. Hoje, Nelson Mandela é admirado em todo o
mundo e já há um presidente negro nos Estados Unidos.
Em tempos de medida de produtividade do chão de fábrica, dos processos
e dos serviços, como fica a produtividade dos colarinhos brancos?
Qualidade e produtividade devem atingir os burocratas e suas estruturas
morosas e complicadas. É hora de se construir uma nova base
administrativa – mais simples e eficiente.
Vou dar um exemplo. Em 1970, um cargueiro de madeira demandava 108
homens e cerca de cinco dias para descarregá-lo. Isso significava 540
homens-dias. Mas depois da amplificação do uso de contêineres, hoje em
dia o mesmo trabalho é executado por oito homens em um dia, isto é,
oito homens-dias.
O resultado líquido desta transformação foi de 98,5% de redução na
necessidade de mão-de-obra.
Agora chegou a vez da revolução na administração, do pessoal que
trabalha no ar condicionado. Os sistemas estão sendo aperfeiçoados. Com
eles, os softwares, os websites, os meios de negociação e vendas, os
mercados, os processos de negócios.
É só olhar a revolução que ampliou o acesso de milhares de novos
investidores à bolsa de valores. Neste campo, a necessidade de
intervenção de um corretor caiu na proporção de 10 para 1 em menos de 5
anos.
Nesta mesma proporção serão as mudanças que irão atingir os escritórios
em geral. Em breve não se verão mais os contingentes de centenas de
pessoas apinhadas nas administrações. Vem mais competição por aí.
Ficarão os melhores, os mais ágeis, os mais flexíveis e os que
aprenderam a decidir em conformidade às tendências impostas pelos
clientes e pelo mercado. Os que estiverem fora destes parâmetros?
Coitados. Vão sobrar!
Fonte:groups.google.com/group/profissaoatitude
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