GOIÂNIA - Cem mil unidades de roupas falsificadas - cerca de 40 toneladas de produtos - foram apreendidas ontem durante a Operação Piratas S.A., da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon) em Jaraguá, em Goiás, nesta sexta-feira. Dez pessoas foram presas em flagrante por pirataria e podem ser indiciadas ainda por sonegação de impostos. Até o fim da tarde de sexta, seis já haviam sido soltas depois de pagar fiança, que variou entre R$ 3 mil e R$ 6 mil.
Cerca de cem pequenas e médias indústrias têxteis foram fiscalizadas e fechadas na operação, que contou com o apoio da Polícia Civil local e de equipes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc) e Grupo Tático 3 (GT-3).
- Foram 50 policiais civis, além de servidores da Receita Federal, Fisco estadual e Ministério Público, que auxiliaram no cumprimento de 20 mandados de busca e apreensão - explicou o delegado Edemundo Dias de Oliveira Filho, titular da Decon.
Foram apreendidas ainda cerca de 10 mil etiquetas falsas de marcas famosas como Colcci, Carmim, Coca-Cola, Brooksfield e Lacoste, cinco computadores, notas fiscais e documentos das empresas. Tudo será analisado ao longo da investigação para apurar o volume de sonegação das empresas, que, segundo Edemundo Filho, pode chegar a R$ 500 milhões ao ano, já que o volume de recursos oriundos da pirataria na cidade é de R$ 100 milhões ao mês.
- Conseguimos atingir o calcanhar de Aquiles da pirataria em Jaraguá e acreditamos ter desarticulado uma rede criminosa envolvida com a lavagem de dinheiro - disse o delegado.
Edemundo diz que a segunda parte da operação deve comprovar a conexão entre a pirataria têxtil de Jaraguá com o crime organizado em outras partes do país.
- Para lavar o dinheiro, muitos abrem indústrias idôneas, com marcas próprias, acima de qualquer suspeita - disse.
Ele lembrou que há oito meses houve um roubo em uma indústria de pequeno porte da cidade, em que os assaltantes levaram mais de R$ 1 milhão em dinheiro e cheques.
- É um mercado ilícito que lucra muito. Esse assalto ainda é investigado - afirmou.
Segundo o delegado, o fechamento de fábricas de roupas falsificadas em Jaraguá não deve ser visto de forma negativa, em que pessoas ficarão desempregadas. Para ele, são empregos informais e que prejudicam aqueles que trabalham na formalidade. Todas as mercadorias apreendidas ficaram em um depósito do Fórum de Jaraguá. Apenas a documentação das empresas, como notas fiscais, e os computadores serão trazidos para Goiânia, onde serão submetidos à perícia no Instituto de Criminalística.
Fonte:oglobo.globo.com
Cerca de cem pequenas e médias indústrias têxteis foram fiscalizadas e fechadas na operação, que contou com o apoio da Polícia Civil local e de equipes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic), Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc) e Grupo Tático 3 (GT-3).
- Foram 50 policiais civis, além de servidores da Receita Federal, Fisco estadual e Ministério Público, que auxiliaram no cumprimento de 20 mandados de busca e apreensão - explicou o delegado Edemundo Dias de Oliveira Filho, titular da Decon.
Foram apreendidas ainda cerca de 10 mil etiquetas falsas de marcas famosas como Colcci, Carmim, Coca-Cola, Brooksfield e Lacoste, cinco computadores, notas fiscais e documentos das empresas. Tudo será analisado ao longo da investigação para apurar o volume de sonegação das empresas, que, segundo Edemundo Filho, pode chegar a R$ 500 milhões ao ano, já que o volume de recursos oriundos da pirataria na cidade é de R$ 100 milhões ao mês.
- Conseguimos atingir o calcanhar de Aquiles da pirataria em Jaraguá e acreditamos ter desarticulado uma rede criminosa envolvida com a lavagem de dinheiro - disse o delegado.
Edemundo diz que a segunda parte da operação deve comprovar a conexão entre a pirataria têxtil de Jaraguá com o crime organizado em outras partes do país.
- Para lavar o dinheiro, muitos abrem indústrias idôneas, com marcas próprias, acima de qualquer suspeita - disse.
Ele lembrou que há oito meses houve um roubo em uma indústria de pequeno porte da cidade, em que os assaltantes levaram mais de R$ 1 milhão em dinheiro e cheques.
- É um mercado ilícito que lucra muito. Esse assalto ainda é investigado - afirmou.
Segundo o delegado, o fechamento de fábricas de roupas falsificadas em Jaraguá não deve ser visto de forma negativa, em que pessoas ficarão desempregadas. Para ele, são empregos informais e que prejudicam aqueles que trabalham na formalidade. Todas as mercadorias apreendidas ficaram em um depósito do Fórum de Jaraguá. Apenas a documentação das empresas, como notas fiscais, e os computadores serão trazidos para Goiânia, onde serão submetidos à perícia no Instituto de Criminalística.
Fonte:oglobo.globo.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário