Exemplo de superação, persistência fazem deste vídeo uma lição de vida.Mais ainda que é da raça negra tão discrinana ainda hoje pelo Brasil e pelo resto do Mundo em pleno século XXI.Mas exemplos com este farão nos refletir diversas coisas que vivenciamos todos os dias de nossas vidas, vale a pena conferir.
quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
CBN - A rádio que toca notícia - Max Gehringer
terça-feira, 29 de dezembro de 2009
A palavra ADIANTAR em Confecção
ADIANTAR em confecção é muito usual esta palavra no mundo das confecções, foi parar até na boca do motorista,porteiro,fornecedor etc..Em várias situações em que presenciei, pude constatar que esta palavra poderia ser retirada URGENTEMENTE do glosário de Confecção de roupas.Em inúmeras vezes e não foram poucas que constatei as costureiras,as encarregadas,as estilistas,os gerentes e até os propietários tentarem se valer desta palavrinha que parece muita das vezes eficaz, mas uma tremenda enganadora.Vai costurando aí que o elástico,o víeis,o botão etc. está chegando.Acaba-se quase toda a montagem da roupa, para não dizer em algumas das vezes finalizado literalmente a montagem e nada de chegar os insumos.Para não dizer que no final do dia a produção para faturamento não está finalizada,pelos menos alguns lotes.A resposta está tudo adiantado, como se a empresa fecha o pedido com a peça completa.Como você espera pagar suas faturas,duplicatas e etc.. Para não citar também no corte.Vai encaixando,enfestando que a outra cor do tecido está a caminho,e algumas vezes usa o tempo do cortador para cortar uma cor, poque a outra cor está chegando,caracterizando o retrabalho várias vezes.E nada deste tecido,forro,entretela chegar. Avançar o sinal, nem que for para pagar uma multa justa, porém chegando para finalizar um dos processos industriais.Como vocês podem perceber esta palavra ADIANTAR não existe mesmo em difinitivo,enterre esta palvra do seu vocabulário pelo menos enquanto você trabalhar em confecção de roupas, caso contrário se depará com problemas imensos.
O que acarreta tudo isto, muita das vezes é falta de um bom cronograma ou até um simples cronograma, posso também dividir este problema com ineficiência de vários fornecedores que não adotam uma política de PARCERIA e/ou comprometimento em atender nas datas pré acordadas.
A história do pretinho básico
Com tênis ou salto alto, o vestido preto sugere sofisticação, poder e sensualidade. Conheça a história desse curinga Até o início da década de 20, as jovens não podiam usar roupas pretas e as senhoras só as vestiam no período de luto. Em 1926 a revista Vogue publicou uma ilustração do primeiro vestido criado por Chanel. Começava aí a história do "pretinho básico", o vestido preto que combina com vários acessórios, serve para várias ocasiões e é considerado um verdadeiro curinga no armário das mulheres.A década de 30 foi marcada pela Segunda Guerra Mundial. As mulheres começaram a sairpara trabalhar fora de casa e a ostentação ficou fora de moda. Nesse cenário, as roupas para o dia tornaram-se mais sérias e o vestido preto se mostrou perfeito para a nova mulher que surgia.Em 1947, o estilista francês Christian Dior lançou o seu New Look, um novo estilo de roupas, com cinturas apertadas e quadris avantajados, valorizando as formas femininas. O uniforme dos anos 50, que se espalhou pelo mundo, era um vestido preto, com golas e luvas brancas, usado com um colar de pérolas, sapatos coloridos e uma estola de pele. O modo simples e econômico de se vestir acabava junto com a guerra.Mas o pretinho tornou-se realmente famoso apenas nos anos 60 e início dos 70. Chique, elegante ou descontraído ele foi usado por Jacqueline Kennedy, por Audrey Hepburn, vestindo o figurino criado pelo estilista francês Hubert Givenchy para o filme "Bonequinha de Luxo" (1961), e pela atriz Jane Birkin.Na década de 70 o vestido preto ficou um pouco de lado frente à moda psicodélica. Mas nos anos 80 voltou a ser usado pelas mulheres preocupadas com o sucesso profissional. Elas precisavam de uma roupa simples e elegante, que ficasse bem em todos os lugares. Claro que o escolhido foi o "pretinho básico".Nos anos 90 a peça ganhou novos tecidos ele e modelos, sem deixar de ser uma peça básica do guarda-roupa feminino. E assim, o vestido preto se consolidou como o grande clássico do guarda-roupa feminino, aquele que garante é ao mesmo tempo simples e elegante.
Fonte:site da moda Almanaque da Folha
Fonte:site da moda Almanaque da Folha
Cuidados com a roupa
Dicas de ouro
Fonte: Reckitt BenckiserSAC: 0800 703 0304
Saiba a difernça entre paletó,terno e blazer e quando usar!
Um paletó faz parte de um terno ou costume e por causa disso vem com uma calça e colete (se for o caso) num mesmo tecido, que pode ser liso numa mesma exata cor ou com padronagem como a risca de giz e alguns axadrezados delicados. Ou seja, ele acontece na base do conjuntinho.
Já um blazer é uma peça menos formal, com carreira solo que não tem uma calça gêmea para lhe acompanhar e que não tem as limitações padrão de um paletó, pois tanto a modelagem como também o comprimento podem sofrer variações. Por exemplo, no comprimento geral ele pode ser do tipo cropped, bem mais curto do que o paletó ou tendo as medidas do paletó como limite, lembrando sempre que um blazer nunca deve ser longo demais a ponto de fazer as suas pernas encurtarem em relação ao tronco.Mas de uma maneira geral, um blazer tem o espírito mais relaxed do que um paletó. No entanto, às vezes pode lembrar e muito um, só que vem sem a calça parceira.
Há ainda uma peça chamada paletó esportivo, que na verdade tem lá as mesmas dimensões de um paletó só que não vem com calça.Às vezes, eles vêm com um ou outro detalhe mais esportivo como cotoveleiras de couro, cintinho/faixa só nas costas, mas que mesmo assim, se fosse feito num mesmo tecido que um paletó, poderia muito bem ser considerado um.
E quando usar um ou outro? Bom, o paletó é o mais formal e é mais comumente usado com a calça que lhe é de direito. Com ou sem gravata. Pode também ser usado com uma outra calça que tenha o mesmo espírito, tipo uma calça social ou uma de um outro terno, preferencialmente de uma outra cor, mas que dê para usar com o tal paletó. Se quiser, pode até usar uma calça jeans com o top todo de paletó (com camisa e gravata) para contrastar. No entanto, nem sempre dá certo e se não quiser errar que fique na praia do social com ele.
E saiba que cada vez que desmembra o seu paletó ele vai perdendo mais e mais o tom de sua formalidade. Com uma calça de outro terno, fica mais casual, com um jeans mais ainda. Ou melhor, bem mais informal ainda.
Um blazer é algo um pouco menos formal do que um paletó e pode ser usado de forma casual dressy para trabalhar (se o dress code não demandar ternos) e socializadas mil, tanto de dia como à noite, desde que as saidinhas não exijam certa formalidade nos moldes da linha ternal.
Os mais estruturados e paletós-like são mais apropriados para ocasiões que peçam um look real dressy. Podem inclusive ser usados com gravatas. Os desestruturados e despojados ficam ótimos quando usados informalmente. Ambos podem acompanhar uma bela calça social, calças mais informais como jeans, chinos e khakis e até bermudas. Lembrando que quanto mais parecido com um paletó, mais ”arrumadinho” o visual é; quanto mais despojado e desestruturado, mais casual/informal será. E isto vale também para os tecidos de que é feito. Um blazer em tecido de alfaiataria é mais formal, já um de algodão, veludo ou couro… é mais casual/informal.
Um paletó esportivo é o mais informal de todos e é usado casualmente, esportivamente, tanto no campo como na cidade. Ocasiões diurnas informais ou esportivas são as melhores pedidas. Não servem como workwear não e sim “lazer-wear”, tá? A não ser que seja um business totally casual. E podem ser usados com calças mais esportivas ou com calças com um quê de ou sociais como as de flanelas - mas sempre lisas, sem padronagens - e até com gravatas para um look mais arrumadinho, porém nunca formal.
Em tempo: quando apareceram em cena, eram considerados blazers somente os jaquetões (abotoamento duplo) azul-marinho com botões dourados, inspirados no uniforme da marinha. Ou então, aqueles na linha do pertenço a uma fraternidade com brasão e tudo. Aliás, os blazers estilo paletó nasceram dos modelitos usados nos clubes naúticos. Ou seja, em qualquer caso, sua origem não deixa de credenciá-lo como um perfeito exemplo de uniforme.
Hoje, apesar de muitos só considerarem blazers os que ainda guardam pelo menos parte destas características e/ou que vêm nas cores marinho, vermelho ou verde e com botões dourados, passando assim a considerar todos os outros paletós esportivos, não há mais esta limitação, já que blazers vêm em várias formas e cores com diferentes botões, bolsos e até ou talvez principalmente com abotoamento simples. Além do que, virou sinônimo popular de algo na linha do paletó que vem sem a calça combinando.
Resumindo: paletó faz parte de um terno e tem o feeling de alfaiataria. Um blazer se rankeia logo abaixo dele e é peça sola sendo que corte e tecido darão o tom dress up or down da peça. Já um paletó esportivo é o que o nome sugere: uma peça esportiva de tecido rústico, porém com corte de paletó convencional, mas que deve ser usado como tal. Esportivamente ou no máximo para um business casual.
O mais importante a saber nesta questão é: paletó é formal, blazer é causal e paletó esportivo é informal/casual/esportivo. E que um paletó é parte do terno, já um blazer ou mesmo um paletó esportivo são peças solitárias, sem parzinho idêntico. Um blazer até daria para ser usado com calça no mesmo tecido e/ou cor, já um típico e rústico paletó esportivo… não é para ser usado assim não.
Já um blazer é uma peça menos formal, com carreira solo que não tem uma calça gêmea para lhe acompanhar e que não tem as limitações padrão de um paletó, pois tanto a modelagem como também o comprimento podem sofrer variações. Por exemplo, no comprimento geral ele pode ser do tipo cropped, bem mais curto do que o paletó ou tendo as medidas do paletó como limite, lembrando sempre que um blazer nunca deve ser longo demais a ponto de fazer as suas pernas encurtarem em relação ao tronco.Mas de uma maneira geral, um blazer tem o espírito mais relaxed do que um paletó. No entanto, às vezes pode lembrar e muito um, só que vem sem a calça parceira.
Há ainda uma peça chamada paletó esportivo, que na verdade tem lá as mesmas dimensões de um paletó só que não vem com calça.Às vezes, eles vêm com um ou outro detalhe mais esportivo como cotoveleiras de couro, cintinho/faixa só nas costas, mas que mesmo assim, se fosse feito num mesmo tecido que um paletó, poderia muito bem ser considerado um.
E quando usar um ou outro? Bom, o paletó é o mais formal e é mais comumente usado com a calça que lhe é de direito. Com ou sem gravata. Pode também ser usado com uma outra calça que tenha o mesmo espírito, tipo uma calça social ou uma de um outro terno, preferencialmente de uma outra cor, mas que dê para usar com o tal paletó. Se quiser, pode até usar uma calça jeans com o top todo de paletó (com camisa e gravata) para contrastar. No entanto, nem sempre dá certo e se não quiser errar que fique na praia do social com ele.
E saiba que cada vez que desmembra o seu paletó ele vai perdendo mais e mais o tom de sua formalidade. Com uma calça de outro terno, fica mais casual, com um jeans mais ainda. Ou melhor, bem mais informal ainda.
Um blazer é algo um pouco menos formal do que um paletó e pode ser usado de forma casual dressy para trabalhar (se o dress code não demandar ternos) e socializadas mil, tanto de dia como à noite, desde que as saidinhas não exijam certa formalidade nos moldes da linha ternal.
Os mais estruturados e paletós-like são mais apropriados para ocasiões que peçam um look real dressy. Podem inclusive ser usados com gravatas. Os desestruturados e despojados ficam ótimos quando usados informalmente. Ambos podem acompanhar uma bela calça social, calças mais informais como jeans, chinos e khakis e até bermudas. Lembrando que quanto mais parecido com um paletó, mais ”arrumadinho” o visual é; quanto mais despojado e desestruturado, mais casual/informal será. E isto vale também para os tecidos de que é feito. Um blazer em tecido de alfaiataria é mais formal, já um de algodão, veludo ou couro… é mais casual/informal.
Um paletó esportivo é o mais informal de todos e é usado casualmente, esportivamente, tanto no campo como na cidade. Ocasiões diurnas informais ou esportivas são as melhores pedidas. Não servem como workwear não e sim “lazer-wear”, tá? A não ser que seja um business totally casual. E podem ser usados com calças mais esportivas ou com calças com um quê de ou sociais como as de flanelas - mas sempre lisas, sem padronagens - e até com gravatas para um look mais arrumadinho, porém nunca formal.
Em tempo: quando apareceram em cena, eram considerados blazers somente os jaquetões (abotoamento duplo) azul-marinho com botões dourados, inspirados no uniforme da marinha. Ou então, aqueles na linha do pertenço a uma fraternidade com brasão e tudo. Aliás, os blazers estilo paletó nasceram dos modelitos usados nos clubes naúticos. Ou seja, em qualquer caso, sua origem não deixa de credenciá-lo como um perfeito exemplo de uniforme.
Hoje, apesar de muitos só considerarem blazers os que ainda guardam pelo menos parte destas características e/ou que vêm nas cores marinho, vermelho ou verde e com botões dourados, passando assim a considerar todos os outros paletós esportivos, não há mais esta limitação, já que blazers vêm em várias formas e cores com diferentes botões, bolsos e até ou talvez principalmente com abotoamento simples. Além do que, virou sinônimo popular de algo na linha do paletó que vem sem a calça combinando.
Resumindo: paletó faz parte de um terno e tem o feeling de alfaiataria. Um blazer se rankeia logo abaixo dele e é peça sola sendo que corte e tecido darão o tom dress up or down da peça. Já um paletó esportivo é o que o nome sugere: uma peça esportiva de tecido rústico, porém com corte de paletó convencional, mas que deve ser usado como tal. Esportivamente ou no máximo para um business casual.
O mais importante a saber nesta questão é: paletó é formal, blazer é causal e paletó esportivo é informal/casual/esportivo. E que um paletó é parte do terno, já um blazer ou mesmo um paletó esportivo são peças solitárias, sem parzinho idêntico. Um blazer até daria para ser usado com calça no mesmo tecido e/ou cor, já um típico e rústico paletó esportivo… não é para ser usado assim não.
Fonte:Diandra Fernandes - http://homensmodernos.wordpress.com/
Polivalência:Mito ou Realidade
Sem a renovação de costureiras há mais ou menos cinco anos,as confecções vêm enfrentando o problema da falta de conhecimento técnico para a operação de várias máquinas por uma única costureira, a chamada polivalência - o sonho de todo empresário do ramo.
Tudo o que as confecções mais querem hoje são as costureiras que trabalhem em pelo menos duas ou três máquinas diferentes, dependendo do produto que vai ser costurado e que, no mínimo, saibam usar overlock, galoneira e reta. Esta é uma realidade que estamos vivendo no mercado de trabalho, pois há escassez de novas costureiras, já que a safra de cinco anos atrás não vem se renovando, o que dificulta a qualidade de bons profissionais.
Os programas de treinamento e desenvolvimento estão muito aquém das necessidades dos empresários. Um ponto que não podemos negar é a falta de incentivo para gerar novos profissionais. Observe nas indústrias concorrentes que você conhece e verá que a faixa etária destas mulheres supera os 35 anos. Dificilmente encontra-se jovens de 18 a 22 anos, idade de início de carreira , devido também da inexistência da divulgação, treinamento e até de oportunidade dentro das próprias confecções,de não atrai novas candidatas. Tudo isso gera uma reação em cadeia, que é a falta de preparo e profissionalismo destas pessoas, o que dificulta cada vez mais encontrar o tão procurado “operário polivalente”.
Algumas empresas fazem um esforço enorme para terem sua própria mão-de-obra para o “plantio”, criando escolinhas internas, onde a pessoa entra para um treinamento de quatro semanas e, na quinta semana, passa a desenvolver atividades já na produção. Este treinamento normalmente é feito em máquinas retas, overlocks ou galoneiras. Via de regra, uma pessoa treinada em sistemas como esses, pode estar rendendo até 70% de eficiência ao longo de seis meses, podendo atingir a polivalência.
Mas por que a polivalência é tão importante?
Com a necessidade de reduzir custos e aumentar a produtividade, implantam-se sistemas de produção para se ter melhores rendimentos no processo e, desta maneira, conseguir um “time” de produção equilibrado. Independente dos sistemas célula, vac ou pit, nesses casos são fundamentais costureiras que possam conduzir mais de uma máquina, fazendo operações diferentes e podendo dar maior flexibilidade aos balanceamentos que forem criados.
Quando trabalha-se com o sistema “melinar” de produção (refiro-me ao tempo e não à utilidade e resultado que traz), não há necessidade de obter-se costureiras polivalentes, pois estas pessoas executam tarefas constantes durante a inteira jornada de trabalho, em alguns casos não sabem operar outra máquina. Isso é uma das dificuldades encontradas para desenvolver uma costureira polivalente dentro deste método de produção. Devido à acomodação, não há estímulo para que a operária aprenda em outra máquina.
Para tentar ajustar um pouco este panorama de dificuldade e falta de profissionalismo, podemos movimentar categorias e sindicatos juntos a órgãos competentes e mudar a imagem da classe “costureira”, tornando atrativa sua profissão, o que não é mais do que obrigação destes departamentos. Em grandes centros, há uma facilidade maior de se obter treinamento, mas o que dizer de quem está no sul de Minas ou em Fortaleza, onde a infra-estrutura não gera recursos para o desenvolvimento desta categoria? E pior: vende-se esta ilusão a empresários que, muitas vezes, mudam sua estrutura para lugares onde o piso salarial é muito inferior, mas não condizente com a qualidade necessária para operar o maquinário e acabam ficando com níveis baixíssimos de eficiência e produtividade.
A questão justamente é buscar recursos próprios e desenvolver polivalência dentro da própria empresa, não só fazendo um questionário na hora da contratação, perguntando se a candidata realmente trabalha em mais de uma máquina ou não, mas tomando atitudes de comando para realizar testes, verificando o índice de aproveitamento dela em máquinas diferentes e até estimulando por uma diferenciação de ganho.
É certo que, para se ter rendimentos condizentes com a produção, além de ser polivalente, é necessário capricho, pois não adianta ter volume de produção com um alto índice de reprocesso, o que tornaria improdutivo a indústria. Também é necessário investir em treinamento e acompanhamento para que se possa extrair ao máximo as duas variantes e, desta maneira, tornar realidade o mito da polivalência.
Tudo o que as confecções mais querem hoje são as costureiras que trabalhem em pelo menos duas ou três máquinas diferentes, dependendo do produto que vai ser costurado e que, no mínimo, saibam usar overlock, galoneira e reta. Esta é uma realidade que estamos vivendo no mercado de trabalho, pois há escassez de novas costureiras, já que a safra de cinco anos atrás não vem se renovando, o que dificulta a qualidade de bons profissionais.
Os programas de treinamento e desenvolvimento estão muito aquém das necessidades dos empresários. Um ponto que não podemos negar é a falta de incentivo para gerar novos profissionais. Observe nas indústrias concorrentes que você conhece e verá que a faixa etária destas mulheres supera os 35 anos. Dificilmente encontra-se jovens de 18 a 22 anos, idade de início de carreira , devido também da inexistência da divulgação, treinamento e até de oportunidade dentro das próprias confecções,de não atrai novas candidatas. Tudo isso gera uma reação em cadeia, que é a falta de preparo e profissionalismo destas pessoas, o que dificulta cada vez mais encontrar o tão procurado “operário polivalente”.
Algumas empresas fazem um esforço enorme para terem sua própria mão-de-obra para o “plantio”, criando escolinhas internas, onde a pessoa entra para um treinamento de quatro semanas e, na quinta semana, passa a desenvolver atividades já na produção. Este treinamento normalmente é feito em máquinas retas, overlocks ou galoneiras. Via de regra, uma pessoa treinada em sistemas como esses, pode estar rendendo até 70% de eficiência ao longo de seis meses, podendo atingir a polivalência.
Mas por que a polivalência é tão importante?
Com a necessidade de reduzir custos e aumentar a produtividade, implantam-se sistemas de produção para se ter melhores rendimentos no processo e, desta maneira, conseguir um “time” de produção equilibrado. Independente dos sistemas célula, vac ou pit, nesses casos são fundamentais costureiras que possam conduzir mais de uma máquina, fazendo operações diferentes e podendo dar maior flexibilidade aos balanceamentos que forem criados.
Quando trabalha-se com o sistema “melinar” de produção (refiro-me ao tempo e não à utilidade e resultado que traz), não há necessidade de obter-se costureiras polivalentes, pois estas pessoas executam tarefas constantes durante a inteira jornada de trabalho, em alguns casos não sabem operar outra máquina. Isso é uma das dificuldades encontradas para desenvolver uma costureira polivalente dentro deste método de produção. Devido à acomodação, não há estímulo para que a operária aprenda em outra máquina.
Para tentar ajustar um pouco este panorama de dificuldade e falta de profissionalismo, podemos movimentar categorias e sindicatos juntos a órgãos competentes e mudar a imagem da classe “costureira”, tornando atrativa sua profissão, o que não é mais do que obrigação destes departamentos. Em grandes centros, há uma facilidade maior de se obter treinamento, mas o que dizer de quem está no sul de Minas ou em Fortaleza, onde a infra-estrutura não gera recursos para o desenvolvimento desta categoria? E pior: vende-se esta ilusão a empresários que, muitas vezes, mudam sua estrutura para lugares onde o piso salarial é muito inferior, mas não condizente com a qualidade necessária para operar o maquinário e acabam ficando com níveis baixíssimos de eficiência e produtividade.
A questão justamente é buscar recursos próprios e desenvolver polivalência dentro da própria empresa, não só fazendo um questionário na hora da contratação, perguntando se a candidata realmente trabalha em mais de uma máquina ou não, mas tomando atitudes de comando para realizar testes, verificando o índice de aproveitamento dela em máquinas diferentes e até estimulando por uma diferenciação de ganho.
É certo que, para se ter rendimentos condizentes com a produção, além de ser polivalente, é necessário capricho, pois não adianta ter volume de produção com um alto índice de reprocesso, o que tornaria improdutivo a indústria. Também é necessário investir em treinamento e acompanhamento para que se possa extrair ao máximo as duas variantes e, desta maneira, tornar realidade o mito da polivalência.
Na se vê nenhuma melhora na remuneração destas profissionais que justifiquem atrair mais candidatas para atender a demanda de vagas nas confecções.Para não ir muito longe, nem a preocupação de muitas confecções em tentar transformar o ganho atrelado a incentivos em dinheiro, onde a roupa seja transformada em dinheiro.Ideologia esta que defendo quebrando todos os paradigmas de eficiência,meta ou quaisquer coisa do gênero.Qualquer coisa do tipo, aonde consigo enxergar o ganho do profissional na base da Meritocracia.Ainda há, um número muito pequeno daquelas corporações que não dão uma cesta básica,vale alimentação ou até um plano de saúde.
Confecção x Facção
Uma relação de trabalho tem sempre pormenores que podem fazer muita diferença no futuro, caso não sejam bem explicados e definidos para ambas as partes. Em outubro de 2006, um caso curioso chamou a atenção no setor confeccionista catarinense. A funcionária de uma facção, que prestava serviços à Coteminas, em Blumenau, na fábrica da Artex, foi dispensada e resolveu entrar com ação trabalhista, mas não contra a facção, e sim contra a Artex, alegando que a empresa era responsável subsidiária pelo pagamento de seu aviso prévio remunerado e demais encargos de sua demissão, como multa de 40% sobre o fundo de garantia, 13º salário proporcional, férias proporcionais (mais 1/3), multas sobre o atraso no pagamento das verbas rescisórias e guias para o saque do FGTS e Seguro-Desemprego, tudo isso com base na Súmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Porém, como o contrato com a empresa onde ela trabalhava era de facção sem exclusividade, ou seja, um terceirizado, que possui uma empresa e encargos como tal, igual a qualquer outra, e que presta serviços exclusivos a uma empresa, o TST reconheceu os direitos da empregada, mas não a responsabilidade subsidiária da Artex neste caso. Episódios semelhantes aconteceram também com a Hering e Teka, mas as empresas, procuradas pela Costura Perfeita, não quiseram se manifestar sobre o assunto. “O segmento do vestuário usa tradicionalmente a facção como uma empresa que presta serviços de costura para terceiros, ou seja, é uma subcontratação e uma relação muito antiga no setor”, diz Stefanos Anastassiadis, vice-presidente do Sindicato da Indústria do Vestuário de São Paulo (Sindivest-SP), que também é proprietário de confecção. Para Stefanos, a relação de trabalho entre uma confecção e uma facção é puramente de prestação de serviços, já que ambas são empresas jurídicas, e sua ligação é comercial, e não trabalhista, exceto se a confecção exigir exclusividade da facção por meio de contrato formal. Ele ainda explica que há várias formas de contratar o trabalho de uma facção, como a gradação, que é quando a facção só costura para a confecção; ou quando a facção faz o fechamento da peça, acabamento final, passadoria e embalagem; ou quando a facção recebe o tecido da confecção, corta, fecha, dá o acabamento à peça, passadoria e embalagem; ou ainda quando a facção faz também a modelagem (a confecção entrega a peça piloto) e todo o processo. Pedro Eduardo Fortes, secretário-executivo do Sindivest-SP, complementa que, essa relação, além de ser uma relação comercial como outra qualquer, desde que formalizada contratualmente, e apresente cláusulas claras, demonstrando uma transação comercial transparente, em que um toma o serviço do outro. “É uma atividade legal que não podemos ignorar, pois pode trazer redução de custos à produção, mantendo o nível de competitividade da empresa tomadora”, diz. Mas, Pedro Fortes observa que se o tomador de serviços de uma facção, que é uma sublocadora de mão-de-obra, quiser exclusividade, e se a facção depende economicamente da tomadora de serviços, o risco pode ser grande numa eventual falta de pagamento por parte da confecção ou, se de repente, houver uma quebra, fechamento ou falência, a responsabilidade sobre os custos trabalhistas da facção, que dependia somente daquela empresa para sua sobrevivência, poderá recair sobre essa confecção.
Fonte: www.costuraperfeita.com.br
Fonte: www.costuraperfeita.com.br
Da colheita de café até o sucesso do ramo de confecções
Marco Franzato, em 1993, resolveu largar o escritório de contabilidade e resolveu mudar de vida, "arriscando" a montar uma confecção feminina junto com a mulher. Com investimento de US$8 mil, comprou máquinas, se instalou e começou a produzir as primeiras peças com a grife "Morena Ros", isto em Cianorte, onde Marco começou como colhedor de café, isto mesmo, no campo e nunca havia estudado.Fez curso técnico, conseguiu fazer duas faculdades até se transformar em proprietário do grupo Morena Rosa e vai fechar 2009 com R$200 milhões de faturamento, tendo crescimento de 4% sobre 2008, um feito.Maria Valentina, Zinco, são as outras marcas do grupo e agora comprou a JOY confecção de Sorocaba, na área infantil.Metas, atrair o público A e B, reduzindo as vendas para as classes C e D, seu público atual. Pretende ficar em torno das 900 mil peças por ano, mode rnizando seu produto. São dez fábricas, mil e setecentos profissionais, adicionando agora mais 600 com a compra da JOY.De boia fria à empresário de sucesso, quem disse que é impossível, nada é impossível quando se quer vencer.
Fonte:Da redação com matéria do Valor Econômico de 13.10.09
Por que colaboradores e não Recursos Humanos?
O modelo tradicional de administração praticado por muitas empresas, até bem pouco tempo adotava um estilo de administração com paradigmas voltados para o entendimento e a crença de que as pessoas eram um recurso dentre muitos existentes e necessários para a condução das atividades. Nele as pessoas ocupavam posições de trabalho e eram intituladas como recurso, mão-de-obra e outros.
Como podemos observar, tal concepção denota um tipo de cultura um tanto quanto ultrapassada onde velhos paradigmas e crenças equivocadas cuidam por direcionar as atitudes gerenciais. É bem verdade que, ainda encontramos, infelizmente, este tipo de equívoco na gestão de algumas empresas, onde práticas e atitudes estão voltadas para o “mandar” e “obedecer”, sem considerar o que o outro pensa, como apertar o botão de uma máquina para que a mesma venha funcionar e produzir o necessário, porém um parêntese: até a máquina precisa ser bem cuidada para funcionar de forma eficaz.
Hoje já existe um grande movimento que permeia o âmbito empresarial no sentido da busca de uma nova concepção nos estilos de gestão, onde o foco principal são as pessoas.
Reconhecemos que tal movimento felizmente nos leva para uma nova Era, aquela que vem trazendo uma mudança de mentalidade, de consciência, de crenças e valores, retratada quer seja na forma de pensar ou de agir nas organizações.
Esta nova era adota uma visão humanista, que valoriza, observa e prestigia ambientes de qualidade, boas relações e o bem-estar coletivo. Estamos falando da era da valorização e reconhecimento do potencial humano, a era dos que pensam, dos que sentem; do momento de perceber que as pessoas são dotadas de inteligência e potenciais que afloram ou que muitas vezes, necessitam ser incentivados para aflorar ou até mesmo serem resgatados; a era de se compreender que pessoas possuem necessidades, expectativas, ideais profissionais e pessoais e que precisam e devem ser cuidados e atendidos.
A mentalidade advinda desta nova era vem trazendo, também, relevante mudança que podemos perceber até mesmo na forma de como as pessoas são reconhecidas em algumas organizações: Nossos Colaboradores. Esta forma de reconhecimento deve objetivar, não uma troca de nome, de título ou até mesmo uma massagem no ego, mas sim de destacar cada dia mais a importância da colaboração de cada indivíduo para a melhoria da qualidade, na construção de organizações com bases de crenças e valores sólidos, em um ambiente participativo, motivador onde o ser humano seja o verdadeiro centro, e que realmente encontre-se e encontre espaço para suas realizações.
As empresas que vêm adotando tal estilo de gestão, na verdade estão buscando o acreditar no ser humano, em seu potencial, que trará o devido sucesso e a excelência esperada. Muitas delas já fazem parte do ranking das melhores destacando-se na gestão de pessoas e não, somente, de recursos.
Através da adoção dessas práticas que valorizam seus colaboradores e cuidam para sedimentar as mudanças que estão ocorrendo no campo das relações humanas, muitos executivos estão apostando nesta nova realidade de gestão, como sendo o verdadeiro diferencial competitivo.
Acreditamos serem essas mudanças o princípio de uma nova consciência de que somente com as pessoas é possível fazer mais, melhor e quando necessário, de forma diferente.
Tal condução podemos identificar retratadas nas excelentes performances de grandes empresas que atuam no mercado.
É necessário que as pessoas que fazem parte do dia-a-dia nas fábricas, nos escritórios e em todos os postos da organização, sejam percebidas e tratadas como colaboradores, parceiros, onde todos tenham a devida importância e acima de tudo, sejam respeitados e tratados como seres humanos, e não como um recurso dentre outros mais, seres únicos e que precisam ser bem cuidados e de uma forma muito especial.
Fonte:Cláudia Patrícia S. F. Guimarães – Consultora Empresarial em Gestão de Pessoas
Como podemos observar, tal concepção denota um tipo de cultura um tanto quanto ultrapassada onde velhos paradigmas e crenças equivocadas cuidam por direcionar as atitudes gerenciais. É bem verdade que, ainda encontramos, infelizmente, este tipo de equívoco na gestão de algumas empresas, onde práticas e atitudes estão voltadas para o “mandar” e “obedecer”, sem considerar o que o outro pensa, como apertar o botão de uma máquina para que a mesma venha funcionar e produzir o necessário, porém um parêntese: até a máquina precisa ser bem cuidada para funcionar de forma eficaz.
Hoje já existe um grande movimento que permeia o âmbito empresarial no sentido da busca de uma nova concepção nos estilos de gestão, onde o foco principal são as pessoas.
Reconhecemos que tal movimento felizmente nos leva para uma nova Era, aquela que vem trazendo uma mudança de mentalidade, de consciência, de crenças e valores, retratada quer seja na forma de pensar ou de agir nas organizações.
Esta nova era adota uma visão humanista, que valoriza, observa e prestigia ambientes de qualidade, boas relações e o bem-estar coletivo. Estamos falando da era da valorização e reconhecimento do potencial humano, a era dos que pensam, dos que sentem; do momento de perceber que as pessoas são dotadas de inteligência e potenciais que afloram ou que muitas vezes, necessitam ser incentivados para aflorar ou até mesmo serem resgatados; a era de se compreender que pessoas possuem necessidades, expectativas, ideais profissionais e pessoais e que precisam e devem ser cuidados e atendidos.
A mentalidade advinda desta nova era vem trazendo, também, relevante mudança que podemos perceber até mesmo na forma de como as pessoas são reconhecidas em algumas organizações: Nossos Colaboradores. Esta forma de reconhecimento deve objetivar, não uma troca de nome, de título ou até mesmo uma massagem no ego, mas sim de destacar cada dia mais a importância da colaboração de cada indivíduo para a melhoria da qualidade, na construção de organizações com bases de crenças e valores sólidos, em um ambiente participativo, motivador onde o ser humano seja o verdadeiro centro, e que realmente encontre-se e encontre espaço para suas realizações.
As empresas que vêm adotando tal estilo de gestão, na verdade estão buscando o acreditar no ser humano, em seu potencial, que trará o devido sucesso e a excelência esperada. Muitas delas já fazem parte do ranking das melhores destacando-se na gestão de pessoas e não, somente, de recursos.
Através da adoção dessas práticas que valorizam seus colaboradores e cuidam para sedimentar as mudanças que estão ocorrendo no campo das relações humanas, muitos executivos estão apostando nesta nova realidade de gestão, como sendo o verdadeiro diferencial competitivo.
Acreditamos serem essas mudanças o princípio de uma nova consciência de que somente com as pessoas é possível fazer mais, melhor e quando necessário, de forma diferente.
Tal condução podemos identificar retratadas nas excelentes performances de grandes empresas que atuam no mercado.
É necessário que as pessoas que fazem parte do dia-a-dia nas fábricas, nos escritórios e em todos os postos da organização, sejam percebidas e tratadas como colaboradores, parceiros, onde todos tenham a devida importância e acima de tudo, sejam respeitados e tratados como seres humanos, e não como um recurso dentre outros mais, seres únicos e que precisam ser bem cuidados e de uma forma muito especial.
Fonte:Cláudia Patrícia S. F. Guimarães – Consultora Empresarial em Gestão de Pessoas
O retorno das fábricas
Já posso perceber o retorno a fábrica por várias empresas. Com esta crise financeira que aconteceu nos EUA e já se pois o fim. Provavelmente teremos mais empresas querendo voltar a fabricar internamente. O nosso grande déficit é de mão-de-obra com formação em todos os postos de trabalho da cadeia têxtil. A terceirização da produção do vestuário vai para os locais onde estão as comunidades mais carentes, tanto das cidades como dos continentes como Ásia e África. As operações não exigem escolaridade, apenas habilidades motoras básicas o que caracteriza o sub-emprego. As únicas fabricas que continuam a ter parque industrial, são as que dependem do preço do produto para vender, são os produtos feitos em grande escala onde a tecnologia garante menores custos unitários. As empresas de moda continuarão a passar a produção para as costureiras da comunidade, pois tem margem para embutir este custo no preço, não querem ter um quadro fixo devido a oscilações de demanda, e agregam um valor social ao seu produto.
Costureiras e donas de casas não combinam
Ser dona de casa requer uma série de habilidades reconhecidas por toda a sociedade, mas totalmente diferente da profissão de costureira, por isso é difícil imaginar que uma mesma pessoa desempenhar bem estas duas funções.
A dona de casa normalmente gosta de organização.A casa está sempre organizada.Quando alguém tira alguma coisa do lugar ela fica brava e manda deixar as coisas arrumadas.A costureira normalmente não gosta de organização, o local de trabalho está sempre desorganizado com todo tipo de coisas em excesso.Quando alguém tenta arrumar, ela fica brava e manda deixar as coisas como estão.
A dona de casa normalmente não gosta de montes de qualquer espécie.Quando chega das compras, trata logo de guardar tudo, quando vai lavar as roupas acaba com o monte rapidinho.Ela não gosta de ver o serviço acumulado.A costureira normalmente gosta de montes de serviço, que muitas vezes fica espalhado por todo o ambiente de trabalho.Ela gosta de ver o serviço acumulado para dar a falsa impressão de que está com muito serviço.
A dona de casa, em sua maioria, tem mania de limpeza, está sempre limpando, varrendo e passando pano na casa toda.Quando alguma criança cola adesivos nos móveis ou paredes, acha ruim e ameaça de castigo.A costureira em sua maioria não tem mania de limpeza e as vezes nem senso de limpeza, está sempre jogando coisas no chão, deixando objectos em cima da máquina, largando pano em toda a fábrica.Não gosta de limpar o local de trabalho, a máquina e seus arredores.Gosta de colar adesivos nas bancadas das máquinas, nas paredes e principalmente no cabeçote da máquina,que é seu local preferido, por não falar nos papelões colocados na frente da máquina.Quando alguém começa a tirar ou pede para limpar, ela se irrita e ameaça colar tudo de novo.Quando muda posições das máquinas para melhora de lay out, ela diz que aquela máquina é dela.
Finalmente a dona de casa gosta de conferir tudo o que passa pela sua mão.Se vai fazer compras, apalpa, cheira, observa os mínimos detalhes, principalmente o preço.Se vai fazer comida confere a cor dos alimentos , sua consistência e as medidas para uma boa receita.A costureira não gosta de conferir o que passa pela suas mãos, deixando passar muitas coisas irregulares.Se vai costurar um produto, não confere a cor das partes e se estão casando correctamente, não confere a resistência dos materiais para regulagens de tensão da linha e não confere as medidas corretas da costura e da quantidade de pontos por centímetro.Algumas não conferem nem a agulha que está na máquina.
Ainda bem que estas características não são uma regra rígida.Encontramos algumas pessoas que desempenham bem as duas funções: de serem costureiras e donas de casa, para a alegria dos confeccionistas e maridos.
Hotel de Roupas
Sua empresa é uma fábrica de confecção ou um hotel de roupas?Você sabe a difernça?Uma fábrica de confecção é um local onde a maior parte do tempo os produtos estão sendo transformados,produzidos(cortados,costurados,passados, etc.).Um hotel de roupas é um local onde a maior parte do tempo os produtos estão parados(esperando,descansando).
Você ainda está em dúvida?Vamos aprofundar o assunto.
-Uma camisa T shirt de malha leva 52 segundos para ser produzida e muitas vezes 4 dias para atravessar todo o sistema produtivo (4 dias=96 horas=5.760 minutos=345.600 segundos ou 6.646 vezes mais tempo do que realmente é preciso para ser produzida).
Neste caso a empresa é um excelente hotel de roupas, pois elas ficam um bom tempo descansando,esperando.Só para lembrar:o seu dinheiro também fica esperando para render e como em todo hotel, você paga uma diária por esta hospedagem.
-Uma calça fiver pocker(calça básica tradicional)demora próximo de 14 minutos para ser totalmente produzida, no processo de costura tradicinal.Se a empresa demora 28 minutos para ir da primeira operação à última operação e e gastou 51% deste tempo(14 minutos) na produção e 49% em tempo de espera;elea demorou então, a maior parte do tempo na fabricação.Esta é uma fábrica de roupas.Se demorar mais já passa a ser um hotel de roupas.OK!Eu tenho um hotel e quero passar a ter uma fábrica, o que tenho de fazer?
Você ainda está em dúvida?Vamos aprofundar o assunto.
-Uma camisa T shirt de malha leva 52 segundos para ser produzida e muitas vezes 4 dias para atravessar todo o sistema produtivo (4 dias=96 horas=5.760 minutos=345.600 segundos ou 6.646 vezes mais tempo do que realmente é preciso para ser produzida).
Neste caso a empresa é um excelente hotel de roupas, pois elas ficam um bom tempo descansando,esperando.Só para lembrar:o seu dinheiro também fica esperando para render e como em todo hotel, você paga uma diária por esta hospedagem.
-Uma calça fiver pocker(calça básica tradicional)demora próximo de 14 minutos para ser totalmente produzida, no processo de costura tradicinal.Se a empresa demora 28 minutos para ir da primeira operação à última operação e e gastou 51% deste tempo(14 minutos) na produção e 49% em tempo de espera;elea demorou então, a maior parte do tempo na fabricação.Esta é uma fábrica de roupas.Se demorar mais já passa a ser um hotel de roupas.OK!Eu tenho um hotel e quero passar a ter uma fábrica, o que tenho de fazer?
Primeiro:olhe tudo o que você faz e veja se realmente precisa ser feito.Se precisa ser feito é operação deve ser considerado como tempo no processo.Segundo:observe todos os lugares onde a roupa fica ho spedada e tente eliminar ou diminuir o tempo de hospedagem.Mas se você quer um resultado mais rápido e garatido, implante um sistema produtivo.Com certeza é mais barato que as diárias de hospedagem das ropupas que você está pagando.
domingo, 27 de dezembro de 2009
Curitiba sediará maior evento de moda do Paraná
Fonte:abn.com.br
CURITIBA [ ABN NEWS ] - Curitiba sediará em fevereiro próximo o maior evento de moda do Paraná, o Paraná Business Collection. O anúncio foi feito ao prefeito Beto Richa, no pultimo dia 21, quando recebeu um grupo do setor têxtil e de confecção da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP).
"O Paraná tem cada vez mais despontado como um importante polo de moda, e Curitiba faz parte dessa importante cadeia produtiva", disse Richa. O evento acontecerá de 22 a 26 de fevereiro, no Centro de Convenções do Cietep, onde 45 indústrias paranaenses mostrarão a coleção de inverno 2010 para vendas no atacado. Paralelamente, 15 marcas colocarão suas criações na passarela.
Segundo o presidente do Sindicato da Indústria do Vestuário de Curitiba (Sindivest), Ardisson Akel, a expectativa é de que essa 4ª edição do evento movimente R$ 10 milhões em negócios. "A cada ano o evento demonstra crescimento, e em 2010 não será diferente", disse Akel. Tags: curitiba, evento, moda
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Fim das Costureiras
Cada vez mais têm se tornado mais difícil encontrar esta mão-de-obra tão peculiar e tão antiga.Percebe-se que não só o Rio e Janeiro, mas também São Paulo já vem sentindo os efeitos da diminuição da mão de obra.A falta de costureiras é tamanha, segundo Haddad, que muitas indústrias Paulista estão produzindo em outros estados, como Minas Gerais,Espírito Santo,Santa Catarina, Paraná e Goiás.(Boletim 146 da ABTT).Hoje as vovóis e as mamães não querem mais que suas netas e suas filhas sejam costureiras para dar continuidade a profissão das matriacas.O piso da categoria está muito próximo do salário mínimo e elas estão partindo para trabalhos informais e que requerem menos tempo e ganham mais sem precisar de muita exigência e de escolaridade.Fato este encontrado na profissão de doméstica, diarista.O valor pago á título da remuneração da diária, paga está em média pelo mercado girando em torno de R$70,00 á diária.Se as mesmas trabalharem apenas três vezes na semana e somando as quatro semanas do mês, vão receber R$880, mais que a costureira e trabalhando com uma carga de trabalho menor.Quando partem para os serviços de Carl center como operadora de telemarketing recebendo em torno de R$650,00.Trabalhando todos os dias, mas como uma carga horária ainda bem menor, seja tivesse trabalhando como costureira.
Quanto vale?
Nos dias de hoje é muito comum vermos nas empresas de confecções, produtos que são quantificados os seus valores muitas das vezes na base do improviso.Como em torno de 78% das empresas do estado do Rio de Janeiro terceirizam seus processos de costura e algumas vezes o seu corte, é cada vez maior o número das terceirizações.Pelo lado da empresa, quando seus produtos são elaborados, normalmente quem quantifica o valor a ser pago pelo produto, para seus terceirizados, são geralmente as Estilista e/ou Compradora ou qualquer pessoa envolvida com o produto.O grande problema nesta estória toda que na sua maioria os valores são quantificados através do OLHOMÊTRO,SENTIÔMETRO ou o ACHÔMETRO.Pela falta de qualificação destes profissionais o preço não é quantificado de acordo com o grau de dificuldade do produto.Fazendo com que não se consiga em encontrar parceiros para a sua produção, em contra partida, os prazos também estabelecidos são mensurados em média de 15 dias de pagamento, dificultando ainda mais a procura da parceria/aliados.Prova disto, é que inúmeras empresas passam por situações complicadas para colocar suas coleções nas lojas.Afinal de quantas quanto vale esta roupa para produzir?
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Mão de Lagem
Frederich Lagem foi um habilidoso artista plástico sueco.Seu traçado era preciso e seus desenhos uma perfeição.Com o bico de pena,rapidamente ele marcava alguns pontos e obtinha figuras belíssimas de pessoas e paisagens.A habilidade manual para o desenho é um dom natural e sempre bem vindo para quem trabalha com papel e lápis.No ramo do vestuário temos o profissional modelista, ou seja, o que modela a roupa, faz o molde.Em algumas empresas este profissional é um verdadeiro artista.Para cada novo modelo, faz um molde totalmente novo, e, as peças pilotos quando reprovadas por necessidade de ajustes(apertar um pouquinho o quadril ou descer o comprimento) são corrigidas com rapidez ultilizando-se o olhometro.Normalmente como a aferição do olhomêtro é razoavelmente boa e somada a vasta experiência com consertos, as peças são aprovadas após serem repetidas várias vezes.
Há empresas que já saíram desta era "arte de modelar" e usam o " estudo da arte" em modelagem, que é a tecnologia digital, mais precisamente o CAD.
A modelagem técnica usa parametros e regras bem definidas para o desenvolvimento de um produto.Os moldes são desenvolvidos diretamente no monitor por programas que possuem todo o ferramental necessário para uma boa modelagem, o que agiliza e muito.As correções de provas são com dados numéricos(diminuir 2 centímetros no quadril e aumentar 2,5 centímetros no comprimento da perna) e corrigidos com rapidez e precisão digital.
A maioria das empresas não está em nenhuma das duas situações mas no meio do caminho.Alguns pontos são importantes para que a produtividade do processo de modelagem possa ser boa:
-Faça moldes bases para os tipos de produtos que trabalha e construa modificações em cima da base.
-O principal instrumento de modelagem é a ficha técnica, que deve ser desenvolvida no estilo ou produto.Nela devem constar a base mais próxima e faça os ajustes.
-Para desenvolver produtos sem ficha técnica, mas com uma peça para ser clonada, cuidado com as medidas da peça pronta.O material usado pode ter sofrido modificações com lavagens ou uso.Mesmo desmanchando as partes e copiando, considere estas variáveis e faça acertos de curvas e retas.
-Quando utilizar o CAD, digitalizando o molde, deixe a ampliação para o programa, mas plote uma grade completa e verifique as medidas antes de produzir.
-Arquive somente os moldes aprovados e as bases.Evite excesso de moldes tanto de papelão como digital.
-Com o custo dos sistemas de CAD cada vez mais baixos, e uma variedade de produtos para atender todas as camadas de empresa, como a tecnologia de modelagem digital, as confecções vem cada vez menos utilizando o artista(Mão de Lagem) para trabalhar mais com o técnico.
Fornada de Pão
Existe um conceito erróneo por parte do empresariado de Confecção de Roupas, mais especificamente carioca.Em achar que um produto,modelo,roupa pronta é rápido ou que precisa pular etapas.Se enganam, porque toda a roupa segue um fluxo com vários entraves, como: atrasos de matéria-prima,aviamentos padronizados, modelagem em desacordo com o desenvolvimento do produto,pilotagem não aprovada,problema da matéria-prima,falta de operadoras qualificadas e etc...Por esta razão que produzir um produto, modelo, roupa não é igual a fornada de pão que coloca-se no forno e que daqui a meia hora está pronto.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Você tempo de tirar tempo
Esta é uma pergunta que para a grande maioria das confecções, é não.Não temos tempo para tirar o tempo!Inicialmente não sabemos como tirar o tempo e depois o que fazer com o tempo tirado.Bem, para sabermos o tempo que uma roupa demora para ser feita é preciso tirar o tempo. Poderíamos pedir para uma pilotista ou uma costureira que montasse a peça marcaríamos no relógio o tempo que ela demora para entregara peça pronta.Mas será que que este tempo é o correto?Não, basicamente por dois motivos.O primeiro é que foi marcado o tempo contínuo de se produzir a roupa e neste tempo existem algumas coisas(alguns elementos) que vão acontecer sempre na hora de se produzir a roupa.Por exemplo: a costureira levantou várias vezes para trocar de máquina, trocou a linha da máquina, a linha arrebentou durante a costura, parou para tirar dúvidas sobre a peça etc....Estes fatos não acontecem em todas as peças que ele fizer.Então a melhor maneira de tirarmos o tempo é por partes(por operações), para que possamos desconsiderar os tempos das irregularidades.Quando marcamos os tempos das operações,acontecem situações similares como:trocar a carretilha, desmanchar uma costura errada, coçar o nariz...Se olharmos ,mais detalhadamente, vamos ver que alguns movimentos poderiam ser melhorados ou modificados.Aí entra o segundo motivo, que é:como ela está fazendo...O tempo e método são irmaõs siameses, inseparáveis.
Se você mudar o método ou maneira como a operação é feita, o tempo de ser produzir.Assim, se você tirou o tempo de uma determinada costureira e quiser usá-lo como padrão, todas as outras costureiras vão ter que fazer a operação do mesmo modo que a primeira.Mas se você prestar bem atenção vai ver que algumas coisas podem ser melhoradas antes de considerarmos uma operação como padrão(modo correto) teremos um tempo padrão(tempo correto) para cada produto que fizermos.Com toda esta análise sobre as operações sobre o seu produto, com certeza o tempo da roupa diminui e o seu tempo disponível aumenta.Você tem tempo para isto?
Se você mudar o método ou maneira como a operação é feita, o tempo de ser produzir.Assim, se você tirou o tempo de uma determinada costureira e quiser usá-lo como padrão, todas as outras costureiras vão ter que fazer a operação do mesmo modo que a primeira.Mas se você prestar bem atenção vai ver que algumas coisas podem ser melhoradas antes de considerarmos uma operação como padrão(modo correto) teremos um tempo padrão(tempo correto) para cada produto que fizermos.Com toda esta análise sobre as operações sobre o seu produto, com certeza o tempo da roupa diminui e o seu tempo disponível aumenta.Você tem tempo para isto?
Bate papo sobre Gasto de Matéria-prima
Worholic
Uma pesquisa desenvolvida pelo Laboratório de Psicologia do Trabalho da Universidade de Brasília tratou de desmistificar a diferença entre workaholics (viciados em trabalhos) e worklovers (quem adora o trabalho). Segundo eles, a expressão e o conceito de worklover foram criados exactamente em contra posição ao workaholic. O worklover, para eles, se envolve no que faz, mas não trabalha excessivamente – só se for necessário, diferente do workaholic. Segundo Sílvia Osso, palestrante e consultora de empresas, o worklover é um apaixonado pelo trabalho, pois vive satisfeito com suas realizações; ele é mais aberto ao lidar com as dificuldades que surgem. Se as condições do trabalho vão mal, ele busca ajuda em vez de criticar ou esmorecer. Este “amante” trabalha muitas horas por dia de forma produtiva, e nem percebe o tempo passar, sendo que esta satisfação se estende a sua vida pessoal. O workaholic já é um verdadeiro viciado no trabalho. Sua motivação pelo trabalho é muito alta, seu foco é o trabalho em si, mas sua insatisfação é permanente. Se a vida profissional vai mal, ele sofre, adoece e tem dificuldade de reconhecer que precisa de ajuda. Geralmente, trabalha muitas horas por dia, mas descuida-se da vida pessoal e da saúde. Foge dos problemas pessoais, familiares e se distancia do social. Sua vida resume-se em afundar-se no trabalho, imaginando que isto é ser produtivo e que será, ou está sendo, reconhecido por isso. Nessa discussão, podemos começar a pensar se trabalho e prazer é realmente uma associação possível. “Você já deve ter conhecido profissionais que, mesmo em férias, usam parte do seu dia, por mera diversão e curiosidade, visitando concorrentes para conhecer seus pontos fortes e fracos. Não se estressam, curtem a família (que muitas vezes o acompanha) e ainda aprendem enquanto descansam. Isso é aproveitar e unir o profissional à satisfação pessoal. Conheço vários deste tipo! Eu, particularmente sou uma dessas! Curto o que faço e faço o que curto! O amante do trabalho descobre isso bem cedo, e cuida de suas aptidões. Veja um jovem que descobre sua vocação para criar, desenhar ou modelar jogos para a Internet. Passa horas do dia e às vezes da noite estudando e criando, sem parar, coisas que serão utilizadas e comercializadas para empresas. Não pense que é fácil! O mercado é competitivo, mas os que mais se dedicam curtem o prazer de trabalhar como um amante do trabalho e ainda acham tempo para ir à universidade, à academia e outros prazeres. Suas diversões podem ser fruto de inspiração para a criação de novos jogos. Os amantes do trabalho cuidam do corpo, da mente e do espírito; sentem menos estreasse”, diz Sílvia. Apesar de tudo isso, existe muita confusão entre workaholics e worklovers. É bem normal um workaholic achar que apenas ama seu trabalho e, como consequência disso, trabalha muito. Para Layse Policarpo, psicóloga cognitivo-comporta mental, os dois tipos trabalham demais e tendem a se envolver muito no que fazem, pois na superfície são idênticos. “Mas se você chega perto, as diferenças aparecem. No plano do significado, os sentidos que os sujeitos têm do trabalho são totalmente opostos. O workaholic trabalha porque não pode viver, não pode levar sua vida. O worklover trabalha porque gosta disso e pode, perfeitamente, gostar da mulher, de sexo, da vida dele fora do trabalho”, diz ela. Sílvia complementa dizendo que os workaholics só se dão conta que não apenas amam o trabalho, e sim são viciados nele, quando são alertados por algum coaching, e apesar da sua motivação pelo trabalho ser muito alta, sua insatisfação é permanente. “Se a vida profissional vai mal, ele sofre, adoece e tem dificuldade de reconhecer que precisa de ajuda. Geralmente, trabalha muitas horas por dia, mas descuida-se da vida pessoal e da saúde. Foge dos problemas pessoais, familiares e se distancia do social. Sua vida resume-se em afundar-se no trabalho, imaginando que isso é ser produtivo e que será, ou está sendo, reconhecido por isso. Na maioria das vezes, eles são indisciplinados; trabalham à exaustão, têm mais chances de sofrer doenças cardiovasculares, gastrites, depressão e uso de drogas entre outras doenças físicas e psíquicas. Os ambulatórios de medicina do trabalho das grandes empresas estão cheios de casos desta natureza”. Sendo assim, como saber se você apenas ama seu trabalho ou se está excedendo limites? Layse diz que, na psicologia, o trabalho é o conceito dado a uma dupla relação de transformação entre o homem e a natureza geradora de significado. Mas esse mesmo trabalho pode causar sofrimento, caso o circuito de geração de significado seja quebrado. Em outras palavras, ela diz que o que o indivíduo produz tem que ter alguma importância para que ele se sinta realizado, e nesse sentido, nos convida a sermos sinceros e nos fazermos as seguintes perguntas para resolver essa questão: ‘qual o significado do seu trabalho’? ‘Ele faz parte da sua vida ou faz você deixar de viver’? “Tenho 34 anos de trabalho, sendo 13 como consultora empresarial e palestrante. Adoro o que faço e nunca me senti estressada, mesmo quando a carga de trabalho era grande. Não faço propaganda de meu trabalho na mídia ou através de folders; não tenho um site e mesmo assim minha agenda é cheia de compromissos. Meus clientes são meus fãs e eles é que me recomendam a outros. Minhas colunas em sites, matérias ou entrevistas em revistas são resultados da curtição com que executo meu trabalho. Pode acreditar nisso! Costumo dizer que ganho para me divertir: viajo pelo Brasil e fora dele fazendo palestras e ainda recebo... Uma bênção!”, exemplifica Silvia. Manter o trabalho em seu devido lugar, sem exceder limites e acabar prejudicando as demais áreas de nossas vidas é sempre um desafio. Porém, Layse ainda dá uma dica pra quem está insatisfeito com ele ou com a posição que ocupa profissionalmente: pense que isso é passageiro. A estratégia funciona principalmente para quem está no posto de estagiário ou de trainee. Tenha em mente que o que está fazendo é temporário e que está trabalhando para que, no futuro, possa realmente sentir prazer no que faz. Mas ainda dá um alerta: isso só funciona se o indivíduo em questão tiver objetivos traçados. Isso não adiantará de nada se você não souber o que quer. Equilibrar o trabalho com os outros campos da vida (sexual, afetiva, física, mental, familiar) é fundamental. E não existem profissões específicas para ser um worklover. “Professores, cientistas, artistas, jornalistas, executivos ou enganadores podem encarnar o conceito igualmente. Também não é o salário que define um worklover, mas a relação que ele tem com o trabalho e o seu significado para o mundo. O worklover tem uma consciência mágica do seu trabalho, entende qual a transformação que o seu esforço gera na empresa, na sociedade ou no mundo. Apesar do nosso país ser economicamente pobre, as pessoas possuem um grande potencial criativo, gerando, como consequência, um grande número de apaixonados por seus trabalhos”, finaliza Silvia.
Fonte:Blog de Erivaldo Cavalcanti
sábado, 19 de dezembro de 2009
Saiba o que o observar no tecido na hora de comprar roupa
Acerte a combinação.Saiba o que observar no tecido e na etiqueta ao escolher roupas para a prática de exercíciosA oferta de roupas para a prática de atividade física é tanta que fica até difícil escolher. O fundamental é que as peças sejam leves e proporcionem mobilidade, mas outras características devem ser levadas em conta.Mario Basso, professor da disciplina de Fibras Têxteis da graduação em Moda e Estilo da Universidade de Caxias do Sul (UCS), explica como se vestir adequadamente, observando a composição do tecido, na etiqueta, em vez de se guiar só pelas marcas.O QUE AS MARCAS QUEREM DIZER:> Poliéster dry: confeccionado com microfibras 100% poliéster, garante transporte rápido do suor e mantém o corpo seco> Poliamida dry: tecido feito com microfibras de poliamida que também ajuda no transporte do suor> Supplex: fibra sintética que proporciona conforto, resistência, caimento e secagem relativamente rápida> Sanflex: possibilita a formação de uma camada de ar sobre o corpo, evitando que a peça fique colada> Lycra: com poliamida e elastano, o tecido é flexível e adere bem ao corpo, proporcionando conforto nos movimentos> Air plus: tem as mesmas características da poliamida dry e, associado ao elastano, dá maior conforto aos movimentos> Ponge: com proteção contra os raios ultravioleta, é ideal para exercícios ao sol> Cloro resistance: tecido de poliéster especial com maior durabilidade, pois resiste ao ataque de cloro das piscinas> Tecno bambu: feito a partir da fibra do bambu, tem funções antibacterianas e desodorizantesCAMINHADA> Camiseta: 100% algodão> Calça ou bermuda: para homens, 100% poliéster. Para mulheres, tecido com 80% a 90% poliéster e 10% a 20% elastano (lycra)> Comentário de Mario Basso: como o exercício não é intenso, e o praticante não sua muito, basta ser confortávelCORRIDA> Camiseta: 100% poliéster ou poliamida (Dry Fit)> Calça ou bermuda: para homens, 100% poliéster. Para mulheres, tecido com 80% a 90% poliéster e 10% a 20% elastano (Lycra)> Comentário: enquanto o algodão absorve até 13% do seu peso em umidade, com a tecnologia Dry Fit a absorção de umidade é menor do que 0,5%. Isso garante expulsão rápida do suorCICLISMO> Camiseta: 100% poliéster ou poliamida (Dry Fit)> Calça ou bermuda: tecido 100% poliéster ou poliamida com elastano> Comentário: a calça e a bermuda devem ter proteção especial para evitar abrasão no contato com o assentoMUSCULAÇÃO E GINÁSTICA> Camiseta: se a intensidade dos exercícios é moderada, o ideal é tecido com 100% algodão. Se o treino é intenso, Dry Fit> Calça ou bermuda: para homens, 100% poliéster. Para mulheres, tecido com 80% a 90% de poliéster e 10% a 20% de elastano> Comentário: do início ao fim do treino, a roupa não pode deixar o praticante desconfortável, com aspecto grudento devido ao suorNATAÇÃO> Maiô ou sunga: poliamida com elastano ou poliéster com efeito stretch> Comentário: o poliéster elástico resiste melhor ao cloro e dura maisO tênis ideal> O melhor tênis não é necessariamente o mais caro. A escolha do modelo deve ser feita dependendo do tipo de exercício.> Um bom par é aquele que se adapta bem aos pés, sem provocar traumas.> Corredores precisam ter cuidado especial, já que o esporte é de alto impacto.> Como descobrir o efeito da sua pisada no calçado: observe um tênis velho por trás em uma superfície. Isso mostrará se há desequilíbrio. Leve curva para dentro: pisada normal. Curva acentuada para dentro: pronação, desequilíbrio do movimento. Curva para fora: supinação, outro tipo de desequilíbrio.
Fonte:Blog de Erivaldo Cavalcanti
Coteminas anuncia férias coletivas apartir de 21/12/09
O presidente do Sindicato dos trabalhadores na indústria têxtil de Montes Claros, Maria Eliane Ferreira Santos, revela que a empresa Coteminas, do vice-presidente da República José Alencar, dará férias coletivas a mais de 300 trabalhadores. Segundo a líder sindical, a informação é de que as férias serão concedidas de 21 de dezembro de 2009 a 11 de janeiro de 2010.Maria Eliane diz que a alegação da empresa é de que há excesso de estoque no setor de fiação e tecelagem. De acordo com ela, embora esta medida seja amparada pela lei, diversos trabalhadores já procuraram o sindicato da indústria têxtil, preocupados quanto ao futuro.- Alguns trabalhadores questionam, mas a medida adotada pela Coteminas é legal. Fica, no entanto, o temor por parte destes trabalhadores de como será a volta em 11 de janeiro, uma vez que quando isto aconteceu pela última vez houve demissão em massa na empresa. Mas, posso afirmar que o sindicato estará atento quanto ao desenrolar desta situação.Obviamente, o sindicato recebeu o comunicado da empresa com extrema preocupação, por entender que o setor têxtil vive na cidade grande expectativa, tendo em vista a crise mundial e a concorrência com o mercado chinês, que são fatores desfavoráveis para quem lida neste segmento no mercado. Mas, estamos ao lado dos trabalhadores em toda e qualquer situação, afirmou a presidente.Maria Eliane faz ainda um balanço do ano de 2009 quanto ao trabalho desenvolvido pela entidade junto à categoria. Apesar das inúmeras dificuldades enfrentadas pelo setor, ela diz que o ano que chega ao final foi infinitamente melhor que 2008, quando a indústria têxtil passou por várias dificuldades, como a demissão de vários trabalhadores, que perderam do dia para a noite seus postos de trabalho.De acordo com ela, uma conquista considerada positiva, que teve o trabalho incessante do sindicato, foi a ação coletiva impetrada contra a Coteminas, que beneficiou 1.800 trabalhadores.Maria Eliana diz que o sindicato, apesar das adversidades, trabalhou, por exemplo, para propiciar meios de gerar emprego para os trabalhadores demitidos da empresa Nova Aliança, que foram admitidos pela empresa Tecnom AS. Mais de 30 trabalhadores foram contratados.O NORTE tentou contato com algum representante da empresa Coteminas para comentar sobre as férias coletivas concedidas aos trabalhadores, mas, até o fechamento desta edição, não obteve êxito.
Fonte:Blog de Erivaldo Cavalcanti
Treinamento na indústria Têxtil
Departamento de Treinamento hoje na indústria Têxtil.Atualmente, na indústria têxtil, o departamento de treinamento que há alguns anos atrás tinha apenas a função de ensinar os colaboradores a efetuar uma determinada tarefa e controlar o tempo de execução, tem hoje como finalidade desenvolver competência, conscientizar o corpo operacional e tático e auxiliar o estratégico.Os treinamentos externos são de extrema necessidade, no entanto tem um custo elevado para a empresa, além de que, nem sempre podemos contar com os multiplicadores, por muitas vezes eles não são preparados e não sabem como passar às informações a diante.Para tanto, precisamos de um departamento de treinamento com monitores polivalentes e bem preparados, que possam assumir a função de multiplicadores, que dominem a área de atuação e saibam como conscientizar e desenvolver a competência do corpo operacional e até do tático.Portanto o departamento de treinamento hoje, dentro da indústria têxtil, é de suma importância. Elo entre o novo RH, a área industrial, o corpo operacional e tático, circulando informações entre os departamentos e conscientizando a todos. O treinamento tem o dever de preparar colaboradores polivalentes, que executem mais de uma função com consciência e seguindo os princípios do SGQ (sistema de gestão da qualidade).Tendo isto em vista, podemos afirmar com segurança, que hoje mais do que nunca precisamos ter departamento de treinamento dentro das indústrias têxteis, para que possamos estar à frente no desenvolvimento dos nossos colaboradores e assim ser exemplo no que se refere a melhoria continuada.
Fonte:Blog de Erivaldo Cavalcanti
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
Qual é o lay out?Ou como deixar a encarregada louca.
Qual é o lay out?Ou como deixar a encarregada louca.
Em Confecção a diferença entre uma boa produtividade e uma produtividade razoável é o lay out, a forma como as máquinas estão organizadas para produzir um determinado produto.Na realidade cada produto tem um lay out determinado.Mas como se faz um lay out?O primeiro passo é ter uma sequência operacional.Ver qual operação será feita primeiro, qual vem depois e qual a sequência seguinte; desta maneira evitamos qual a roupa fique indo e vindo dentro do processo de costura.Com a roupa só indo, a costureira de traz passa o serviço para a costureira da frente e quando isto não acontece alguém terá que distribuir o serviço(encarregada) não consegue fazê-lo direito, teremos constantemente costureiras paradas, esperando o serviço.
Em Confecção a diferença entre uma boa produtividade e uma produtividade razoável é o lay out, a forma como as máquinas estão organizadas para produzir um determinado produto.Na realidade cada produto tem um lay out determinado.Mas como se faz um lay out?O primeiro passo é ter uma sequência operacional.Ver qual operação será feita primeiro, qual vem depois e qual a sequência seguinte; desta maneira evitamos qual a roupa fique indo e vindo dentro do processo de costura.Com a roupa só indo, a costureira de traz passa o serviço para a costureira da frente e quando isto não acontece alguém terá que distribuir o serviço(encarregada) não consegue fazê-lo direito, teremos constantemente costureiras paradas, esperando o serviço.
E quando um produto entra no lay out de outro?Aí a coisa se complica, quem distribui o serviço(encarregada) não consegue fazê-lo direito, teremos constantemente costureiras paradas, esperando o serviço.Em alguns casos, para a encarregada não ficar louca são incorporadas à equipe auxiliares, para ajudar na distribuição do serviço.Como a maioria das confecções não muda o lay out, a produtividade cai, este é um problema muito comum.O segundo passo para se fazer um bom lay out e o balanceamento da alinha ou da célula.Balanceamento é o planejamento da distribuição do trabalho e para fazê-lo bem é necessário termos os tempos operacionais.As operações de uma roupa são variadas e é muito difícil que tenham o mesmo tempo operacional.Se os tempos de se fazer as operações são diferentes, a quantidade de peças produzidas em cada operação também são diferentes, a quantidades de peças produzidas em cada operação também são diferentes.Se não há balanceamento, há amontoamento, ou seja,em algumas operações são produzidas muitas peças formando montes, em outras as costureiras ficam paradas sem serviço.Um bom balanceamento reduz a quantidade de pessoas necessárias à produção ou aumenta a quantidade de peças produzidas.
Como já vimos fazer um lay out não fácil.É preciso ter os tempos e sequências operacionais, a quantidades de máquinas, mas a maioria das empresas não usam estas ferramentas.
Mas existem alternativas:
Primeiro:se sua empresa produz só um tipo de produto, pode-se contratar um especialista em fazer lay out adequado a ele, depois é só seguir.Se o produto mudar?O rendimento cairá, como já vimos.
Se você faz alguns produtos constantemente(os mesmos), um especialista pode fazer um lay out médio, com a mistura de todos os produtos, mas quando a produção os os produtos mudarem, kabum!!!Teremos que fazer tudo de novo.
E se você trabalha com modinha, com produtos variados em pequenas quantidades?Nem que você contrate uma equipe de bons profissionais irá conseguir mudar 3,4,5 vezes lay out ao dia o lay out para obter uma boa produtividade.
Para conseguir um bom resultado, só implantando um sistema produtivo flexível (raro, existem pouquíssimos, o CAPTO é um deles) ou um sistema com distribuição informatizado(alguns é carissimo).
Assim, se você achar a solução para o seu caso a encarregada vai ficar louca....
Para dar um beijo em você.